Do Site da Secretaria de Cultura do DF
03/02/2009
Incentivar a produção cultural e inserir a comunidade carente do Distrito Federal no ambiente Cultural. Esse é o objetivo do projeto Tendas Culturais que começa a ser implantado no DF nos próximos meses.
Até 2010, a previsão é que sejam implantados oito complexos, o primeiro, cujo edital deve ser lançado até o mês de março, será em Samambaia. Cada tenda abrigará salas para oficinas, telecentro e biblioteca. A administração se dará por meio de uma parceria do Governo do Distrito Federal, com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip). Para saber um pouco mais como funcionará o projeto, confira uma entrevista com o gerente do Tendas Culturais, Cláudio Abrantes.
O que são as Tendas Culturais?
O projeto Tendas Culturais são pequenos complexos culturais (fixos) que serão construídos nas cidades mais carentes do DF. Sua estrutura consiste em:
- 4 salas para ensino artístico em teatro, dança, música e artes plásticas. Cada qual preparada adequadamente para a prática artística;
- 1 Telecentro com capacidade para 20 PC's;
- Galpão Multiuso para atividades culturais (capoeira, exposições, saraus, etc);
- Administração;
- Sanitários e vestiários;
- Biblioteca;
- Teatro, com capacidade para 280 lugares sentados, e camarim.
Como o projeto funciona?
O GDF se responsabiliza pela construção do Complexo Tenda Cultural e, em seguida, por meio da Secretaria de Cultura, compartilha a gestão com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público local (Oscip). Nesta parceira, a entidade gestora recebe recursos para contratação de artistas da cidade, que ministrarão as oficinas gratuitamente para a comunidade, principalmente para crianças e adolescentes. O projeto deve interagir com a proposta de educação integral. Para auxiliar nas demais funções da Tenda, será formada uma equipe composta por pessoas da própria cidade. O teatro e o galpão multiuso ficam à disposição da comunidade cultural e artística e todo o complexo receberá as ações da Secretaria de Cultura. A maioria destes complexos serão construídos em parques ecológicos, aliando cultura e meio ambiente na formação dos jovens.
Como surgiu o Tendas Culturais?
O projeto é inspirado nas Lonas Culturais da Prefeitura do Rio de Janeiro. O governador José Roberto Arruda, em visita a capital Guanabara, conheceu o projeto e o incorporou ao seu plano de governo. No Rio de Janeiro começou em 1993, após a Rio Eco 92. Após a conferência, a estrutura montada na praia de Copacabana para o fórum alternativo foi doada para a Secretaria Municipal de Cultura, que a levou para a periferia e firmou a parceria com a comunidade local. Atualmente, são 10 complexos na periferia do Rio de Janeiro, sendo, o projeto, premiado na Comunidade Européia e no Mercosul pela inclusão social por meio da cultura. Além disso, tem a chancela da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco).
Onde o Tendas Culturais será implantado?
O projeto arquitetônico já está finalizado e no próximo mês será lançado o edital para construção da 1ª Tenda Cultural, em Samambaia. O objetivo é inaugurar oito complexos até 2010. Os próximos serão em Planaltina, Brazlândia e Santa Maria, pois já tem os terrenos, estudos topográficos e orçamentos definidos. As demais estão em processo de definição destes tópicos.
Quem pode participar, existe uma idade específica?
O projeto é aberto a toda comunidade. O foco está nas crianças e adolescentes, inclusive, auxiliando o projeto de Educação Integral do GDF. Mas o Tendas também terá espaço para os adultos. Afim de facilitar a participação de quem trabalha durante o dia, as oficinas também poderão ser ministradas durante a noite. A Tenda Cultural é abrigo para todas as pessoas, independente de idade, que queiram vivenciar a arte e a cultura.
Existe algum custo para a população?
Não haverá custo para a comunidade nas ações de ensino, as oficinas serão gratuitas. Além disso, as instalações do complexo receberão os espetáculos contemplados com recursos Fundo de Apoio à Cultura (FAC), com custo zero para a comunidade. Para os espetáculos que não tem apoio do governo, o valor da entrada será popular.
Qual o caráter sócio cultural do projeto?
O grande mérito do projeto é o resgate de cidadania. Gosto muito de relatar um fato que me deixou extremamente feliz ao conhecer o projeto no Rio de Janeiro. Estávamos em comitiva, junto ao secretário adjunto de Cultura, Beto Sales, e fomos visitar a Lona Cultural de Irajá. Ao chegarmos, encontramos um grupo de senhoras, todas com mais de 60 anos, ensaiando uma peça teatral sobre Carmem Miranda. Talvez, aquela tenha sido a primeira experiência cênica de muitas delas. A auto estima, a valorização da comunidade, da cultura local, enfim, da maneira de se viver, pode, por meio de um projeto como este, mudar toda uma realidade social. A cultura e a arte tornadas disponíveis e acessíveis a todos funcionam como instrumento de crescimento, cidadania e inclusão social, o que é a nossa grande meta.
Qual a estimativa de participantes?
Na área de ensino, o público principal são as crianças e adolescentes, mas nunca deixando de lado os adultos. Cada sala de aula tem capacidade para 20 alunos, podendo, portanto, atender cerca de 300 estudantes por turno. Além disso, a biblioteca, o galpão multiuso e o teatro terão um grande potencial de público, pois além da atividade artística já existente na cidade, ainda receberão os alunos e a produção da própria Tenda Cultural.
O projeto Tendas Culturais são pequenos complexos culturais (fixos) que serão construídos nas cidades mais carentes do DF. Sua estrutura consiste em:
- 4 salas para ensino artístico em teatro, dança, música e artes plásticas. Cada qual preparada adequadamente para a prática artística;
- 1 Telecentro com capacidade para 20 PC's;
- Galpão Multiuso para atividades culturais (capoeira, exposições, saraus, etc);
- Administração;
- Sanitários e vestiários;
- Biblioteca;
- Teatro, com capacidade para 280 lugares sentados, e camarim.
Como o projeto funciona?
O GDF se responsabiliza pela construção do Complexo Tenda Cultural e, em seguida, por meio da Secretaria de Cultura, compartilha a gestão com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público local (Oscip). Nesta parceira, a entidade gestora recebe recursos para contratação de artistas da cidade, que ministrarão as oficinas gratuitamente para a comunidade, principalmente para crianças e adolescentes. O projeto deve interagir com a proposta de educação integral. Para auxiliar nas demais funções da Tenda, será formada uma equipe composta por pessoas da própria cidade. O teatro e o galpão multiuso ficam à disposição da comunidade cultural e artística e todo o complexo receberá as ações da Secretaria de Cultura. A maioria destes complexos serão construídos em parques ecológicos, aliando cultura e meio ambiente na formação dos jovens.
Como surgiu o Tendas Culturais?
O projeto é inspirado nas Lonas Culturais da Prefeitura do Rio de Janeiro. O governador José Roberto Arruda, em visita a capital Guanabara, conheceu o projeto e o incorporou ao seu plano de governo. No Rio de Janeiro começou em 1993, após a Rio Eco 92. Após a conferência, a estrutura montada na praia de Copacabana para o fórum alternativo foi doada para a Secretaria Municipal de Cultura, que a levou para a periferia e firmou a parceria com a comunidade local. Atualmente, são 10 complexos na periferia do Rio de Janeiro, sendo, o projeto, premiado na Comunidade Européia e no Mercosul pela inclusão social por meio da cultura. Além disso, tem a chancela da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco).
Onde o Tendas Culturais será implantado?
O projeto arquitetônico já está finalizado e no próximo mês será lançado o edital para construção da 1ª Tenda Cultural, em Samambaia. O objetivo é inaugurar oito complexos até 2010. Os próximos serão em Planaltina, Brazlândia e Santa Maria, pois já tem os terrenos, estudos topográficos e orçamentos definidos. As demais estão em processo de definição destes tópicos.
Quem pode participar, existe uma idade específica?
O projeto é aberto a toda comunidade. O foco está nas crianças e adolescentes, inclusive, auxiliando o projeto de Educação Integral do GDF. Mas o Tendas também terá espaço para os adultos. Afim de facilitar a participação de quem trabalha durante o dia, as oficinas também poderão ser ministradas durante a noite. A Tenda Cultural é abrigo para todas as pessoas, independente de idade, que queiram vivenciar a arte e a cultura.
Existe algum custo para a população?
Não haverá custo para a comunidade nas ações de ensino, as oficinas serão gratuitas. Além disso, as instalações do complexo receberão os espetáculos contemplados com recursos Fundo de Apoio à Cultura (FAC), com custo zero para a comunidade. Para os espetáculos que não tem apoio do governo, o valor da entrada será popular.
Qual o caráter sócio cultural do projeto?
O grande mérito do projeto é o resgate de cidadania. Gosto muito de relatar um fato que me deixou extremamente feliz ao conhecer o projeto no Rio de Janeiro. Estávamos em comitiva, junto ao secretário adjunto de Cultura, Beto Sales, e fomos visitar a Lona Cultural de Irajá. Ao chegarmos, encontramos um grupo de senhoras, todas com mais de 60 anos, ensaiando uma peça teatral sobre Carmem Miranda. Talvez, aquela tenha sido a primeira experiência cênica de muitas delas. A auto estima, a valorização da comunidade, da cultura local, enfim, da maneira de se viver, pode, por meio de um projeto como este, mudar toda uma realidade social. A cultura e a arte tornadas disponíveis e acessíveis a todos funcionam como instrumento de crescimento, cidadania e inclusão social, o que é a nossa grande meta.
Qual a estimativa de participantes?
Na área de ensino, o público principal são as crianças e adolescentes, mas nunca deixando de lado os adultos. Cada sala de aula tem capacidade para 20 alunos, podendo, portanto, atender cerca de 300 estudantes por turno. Além disso, a biblioteca, o galpão multiuso e o teatro terão um grande potencial de público, pois além da atividade artística já existente na cidade, ainda receberão os alunos e a produção da própria Tenda Cultural.
Parabéns João Carlos por este Espaço
ResponderExcluirParabéns Claudio Abrantes, pela bela Exposição sobre o Projeto Tendas Culturais.
Sucesso
João Macedo
Obrigado João,
ResponderExcluiré mais um instrumento para trocarmos idéias e informações, e está às ordens.
Esse trabalho do Cláudio pode ser o tão esperado divisor de águas na circulação da cultura do Distrito Federal, deselitizando todo o processo, e abrindo caminhos para a Cultura Inclusiva.
Abraços.
João Carlos Corrêa
9202-6149
Organizações Sociais de outros estados poderam participar do edital, para admistrar as Tendas
ResponderExcluirMarcus
Conheço o projeto da Lonas Culturais no Rio de Janeiro, algumas delas funcionam muito bem, depende muito da ONG que administra, no Rio de Janeiro as Lonas Culturais estão passando pela operação sufoco "sufocar até matar" é o lema da nova secretaria de cultura da cidade Jandira Feghali, estamos entrando no Quinto mês do ano e até agora a secretaria não disse ao que veio, as Lonas sem receber o repasse desde Dezembro 2008 estão minguando, dizem que a Secretaria esta organizando um edital com “cartas marcadas” abrindo espaço para que outras organizações sociais possam participar e assumir as Lonas, grandes Ongs empresa como Cufa, Afroreggae, Central das Favelas, Nós do Morro estão de olho no edital. O que é o mais triste desta história: A Prefeitura do Rio sozinha nunca conseguiria chegar aonde chegou com o projeto das Lonas Culturais, Ongs sérias que são da própria comunidade onde estão as Lonas foram quem fizeram o projeto ganhar projeção internacional, foram estas ONGs em parceria com o poder publico que fizeram do projeto o que ele foi até Dez 2008, uma grande injustiça será ver ONGs como as que administram as Lonas Culturais de Campo Grande, Realengo, Guadalupe e Vista Alegre, depois de anos, no peito e na raça, colocaram seus bairros no roteiro cultural de espetáculos, ofereceram para suas comunidades shows com os artistas consagrados, teatro, dança, oficinas diversas entregarem as Lonas para as ONGs Empresa que com suas enormes verbas e investimentos internacionais vão colher os louro$$$... Como freqüentador e principalmente entusiasta desta forma de gestão inovadora, temo que o projeto vire político, e ao que observa, isto já é uma realidade.
ResponderExcluirSérgio
Eu não entendi se o Marcus fez uma pergunta ou se afirmou que entidades de outros Estados poderão participar do Edital, mas até onde sei, as Tendas serão administradas por entidades do DF com trabalho efetivo na região onde a Tenda será implementada.
ResponderExcluirJoão Carlos.