sábado, 28 de fevereiro de 2009

Projeto Edição de música promove diversos shows de artistas locais

Do Correio Braziliense
28/02/2009
Carlinhos Piauí anima o público com canções populares e nordestinas
Está de volta o projeto “Edição de Música”, que promove shows de bandas do Gama em diversos locais da cidade. Promovido pelo Ponto de Cultura Rede de Ação Cultural do Gama, o evento está no segundo ano. Em 2009, traz grupos de rock e artistas de música regional e MPB, buscando diversidade sonora.
Na noite de abertura, Jairo Mendonça e Carlinhos Piauí animam o público com canções populares e nordestinas. O pocket show será neste sábado (28/02), na Chácara do Nilo (Setor de Chácaras, atrás da Faculdade Uniplac), às 20h. A entrada é franca, e a classificação indicativa, livre. O Edição de Música, além de divulgar os artistas locais, trabalha a inclusão social por meio da cultura.
“Criamos o evento para aumentar o acesso do público às bandas, já que são pessoas que possuem poucos recursos para o entretenimento”, explica Domingos Rodrigo, coordenador do projeto.
A ideia já rendeu bons resultados. Com o aumento da visibilidade, grupos como Fibra e Cromonato participaram das seletivas do Porão do Rock, em 2007, e voltam neste ano, esperando mais frutos das apresentações.
“Nascemos no Gama e tocávamos em outras cidades pela falta de espaços culturais. Mas com o projeto, passamos a ser mais conhecidos aqui”, diz Eduardo Mazuka, vocalista da banda Cromonato.
Para saber a programação completa do evento e tudo sobre os artistas que se apresentarão até 25 de abril, visite o blog http://edicaodemusica.blogspot.com ou ligue nos telefones 3385-5648 e 8123-1935

Aruc faz desfile no Cruzeiro para comemorar título

JB Brasília
Lia Kunzler
28/02/2009

Que desfile na Ceilândia, que nada. O título da Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc) no Carnaval de 2009 será comemorado perto de casa, com a comunidade.
A festa começa às 16h deste sábado (28), no galpão da escola de samba. Saindo da concentração, os sambistas vão cruzar o Cruzeiro Velho, seguem na pista que divide o Cruzeiro Novo e acabam no estacionamento da Feira Permanente. A festa não tem hora para acabar, segundo os organizadores.
De acordo com os diretores da escola, a ideia é comemorar o título próximo da comunidade, que tem apoiado a agremiação nos últimos anos. Como a BrasíliaTur não organizou o desfile das escolas campeãs, que seria realizado no Ceilambódromo, a escola decidiu comemorar em casa.

Anatel adia novamente decisão sobre cobrança do ponto extra na TV paga

JB Brasília
Da Agência Brasil
28/02/2009

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta sexta-feira (27), no Diário Oficial da União, a prorrogação do prazo de suspensão dos artigos do Regulamento de Proteção e Defesa dos Direitos dos Assinantes dos Serviços de Televisão por Assinatura, que tratam da cobrança do ponto extra. Na prática, a cobrança do serviço continua permitida.
A decisão de prorrogar o prazo foi tomada pelo Conselho Diretor da Anatel, em circuito deliberativo. Os artigos do regulamento, que estão suspensos, prevêem que o uso do ponto extra não deve gerar ônus para o consumidor, e as empresas só podem cobrar pela instalação, ativação e manutenção da rede interna.
Logo depois que Regulamento entrou em vigor, a Anatel determinou a suspensão dos artigos que tratam do ponto extra. Depois, a decisão foi adiada mais três vezes.
Segundo a conselheira da Anatel Emília Ribeiro, a manutenção do sinal do ponto extra na TV por assinatura tem custo para as empresas e, por isso, precisa ser cobrada dos clientes. Para ela, se o ponto extra não for cobrado, o custo poderá ser repassado a todos os assinantes.

Maestro que assume Osesp diz que orquestra precisa de visibilidade

JOÃO BATISTA NATALI
Colaboração para a Folha de S.Paulo
28/02/2009

O maestro francês Yan Pascal Tortelier, que assume a Osesp (Sinfônica do Estado) como regente principal, disse à Folha que um de seus objetivos nos próximos dois anos será o de dar à orquestra mais visibilidade internacional. "Por que não pensar alto e planejar uma turnê mundial?", sugere.
O substituto de John Neschling, que foi demitido em janeiro, não revela seu salário: "Em geral, ganho menos do que deveria", avalia. A seguir, trechos da entrevista, feita na última quarta, por telefone, de Manchester (Reino Unido).

Folha - O sr. já conheceu a Osesp por tê-la regido seis vezes, em dois programas diferentes, em 2008. O que falta para que se torne uma das grandes sinfônicas mundiais?
Yan Pascal Tortelier - No ano passado, trabalhei com a orquestra um repertório francês, do qual me sinto bastante próximo. Mas preciso ainda trabalhar outros repertórios, como Elgar e Rachmaninov, que estarão no primeiro programa desta temporada. E preciso trabalhar peças do repertório brasileiro, o que não me constrange. A Osesp já possui reputação internacional razoável. Creio que ela precisa de mais visibilidade internacional. Essa visibilidade será facilitada pelo fato de a orquestra merecer comentários positivos. Mesmo na revista "Gramophone", que a situou entre aquelas cujo trabalho merece ser acompanhado.

Folha -A Osesp gravou 32 CDs e fez mais de uma turnê pela Europa e pelos EUA. Isso já não é visibilidade?
Tortelier - Por enquanto, é difícil para mim especificar um plano de trabalho, já que preciso ainda conversar com a direção da orquestra em SP, a partir da próxima semana. Mas acredito que o simples fato de eu assumir meu posto na Osesp dará a ela um ângulo diferente de exposição. Desde janeiro, recebi cumprimentos inúmeros no meio musical americano e europeu por ter aceito dirigir a orquestra. Eu e ela poderemos, de certo modo, nos dar mutuamente visibilidade. Por que não pensar alto e planejar uma turnê mundial? Quanto às gravações, também tenho meus contatos para permitir aos músicos continuarem a ser mais conhecidos internacionalmente.

Folha -O sr. mencionou o repertório brasileiro, que compreensivelmente não lhe é familiar. Como o sr. fará para programá-lo e regê-lo?
Tortelier - Eu não estou entrando a bordo da orquestra de modo improvisado. Mas é algo novo, que há poucas semanas ainda me era impensável. As coisas são ainda muito novas para mim. Preciso conversar com a direção da Osesp, discutir os desafios, inclusive quanto ao repertório brasileiro. O que posso dizer humildemente é que estou estudando esse repertório e espero que me seja dado o tempo para tomar decisões com relação a ele.

Folha -Além das oito semanas que o sr. ficará em São Paulo nessa próxima temporada, há de sua parte o plano de permanecer por aqui mais tempo para cuidar dos problemas de uma centena de músicos?
Tortelier - A Osesp é uma grande orquestra. Quando a regi no ano passado, tinha à disposição 14 primeiros-violinos. Nem todas as grandes orquestras europeias conseguem reunir um naipe tão numeroso. Sobre as minhas atribuições, não serei um simples "regente convidado". Serei bem mais do que isso. Serei o regente principal, pela experiência que tenho. Mas não me envolverei nos problemas cotidianos. Meu desejo é reger, sem os encargos administrativos e burocráticos.

Folha -A Osesp se diferenciou das demais orquestras brasileiras pela ousadia do repertório. O sr. pretende manter essa especificidade?
Tortelier - Não fui ainda integralmente informado sobre os padrões das programações das temporadas precedentes. Mas, pessoalmente, apesar de minha formação centrada na música francesa ou na excelência do romantismo alemão, não teria dificuldades em manter essa "ousadia", com a programação de compositores do século 20, como Witold Lutoslawski, Paul Hindemith ou Zoltán Kodály, que eu gravei exaustivamente com a Filarmônica da BBC. São nomes importantes. Precisamos fazer peças menos conhecidas de Stravinsky e Chostakovich. Não que eu seja um fanático do repertório esotérico. Bem pelo contrário, preciso consumir meu pão com manteiga.

Folha -O sr. manterá a atual programação de gravações?
Tortelier - Peço que a pergunta seja refeita dentro de duas ou três semanas, quando já tiver discutido o assunto em SP. Claro que gravaremos, em razão da visibilidade que mencionei.

Folha -Quando é que o sr. foi convidado para assumir a Osesp?
Tortelier - No ano passado, a orquestra me convidou para reger dois programas em 2010. Mas, para minha surpresa, nos primeiros dias de janeiro, meu empresário procurou-me e relatou a intenção da Osesp de me ter como regente principal.

Folha - Seu predecessor, o maestro John Neschling, foi criticado por receber um salário mensal de R$ 100 mil. O sr. acredita que essa quantia é exagerada?
Tortelier - [gargalhada] É uma pergunta bastante engraçada. É claro que não tenho comentários sobre o salário do maestro, do mesmo modo como não permitiria comentários sobre o meu. O que posso afirmar com tranquilidade é que não sou um músico movido a dinheiro. Em geral, ganho menos do que deveria ganhar por minha experiência em meus já completados 61 anos. E sempre ganhei bem menos que os maestros de orquestras americanas.

Folha - Afora música clássica, de que tipo de música gosta?
Tortelier - Eu não tenho muito tempo para ouvir música e gosto de ir ao cinema e ao teatro. Mas, quando saio do repertório clássico, eu gosto de jazz. Nem o tão moderno, nem o tão antigo. Algo próximo do swing.

Festival de música pop e cinema turco distraem paulistano neste sábado

da Folha Online
28/02/2009

O RecBeat, um dos festivais mais importantes do Nordeste, é realizado pela primeira vez em São Paulo. A programação do evento para hoje --a partir das 21h, no Sesc Pompeia-- conta com as apresentações do brasileiro DJ Dolores e o chileno Original Hamster.
No cinema, umas das estreias da semana é a produção turca "Três Macacos". A trama do longa-metragem aborda um acidente de automóvel que terá consequências na vida de pelo menos quatro personagens.
Para quem gosta de teatro, o monólogo "A Noite do Barqueiro", de Samir Yazbek, trata da história de um homem que empreende uma viagem para alcançar um farol e passa em revista toda a sua vida durante a travessia. Está em cartaz no Teatro do Centro da Terra.
O programa Acontece em SP destaca outras opções de lazer para o seu fim de semana, como a exposição "Diálogos com Drummond", instalada na Casa das Rosas.

Bienal de SP ainda deve aos artistas

da Folha Online
28/02/2009

Quase três meses após o fim da 28ª Bienal de São Paulo, pelo menos oito dos 41 artistas na mostra ainda não foram pagos por sua participação, ou tiveram apenas parte do cachê depositado, informa Silas Martí na edição de hoje da Folha. A reportagem completa está disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL.
Segundo apurou a Folha, a instituição deve cerca de R$ 1 milhão em pendências da última Bienal, que teve R$ 9 milhões de orçamento total. Procurados pela reportagem, o presidente da Fundação Bienal, Manoel Francisco Pires da Costa, e os responsáveis pelo departamento financeiro não quiseram comentar o assunto. Em e-mail, a assessoria de imprensa da fundação afirmou apenas: "Existem, ainda, alguns pequenos saldos devedores e créditos a receber decorrentes da realização da 28ª Bienal de São Paulo. Estes ajustes estão acontecendo dentro da normalidade."
O artista colombiano Gabriel Sierra, 33, por exemplo, passou meses em São Paulo bancado pela Bienal enquanto desenhava o mobiliário usado na exposição, mas ainda tinha US$ 3.000 a receber dos organizadores do evento. Para a artista Mabe Bethônico, 43, que organizou um ciclo de palestras para a 28ª Bienal, mais grave do que não receber é não ter como pagar assistentes e fornecedores. "É uma situação constrangedora para o artista", diz.
Tentando evitar mais estresse, alguns artistas estrangeiros, como o norte-americano Casey Spooner, do duo eletrônico Fischerspooner, o argentino Martiniano López-Crozet e a mexicana Milena Muzquiz, do Los Super Elegantes, foram mais duros na negociação. Spooner se recusou a pegar o avião para fazer sua performance no Brasil até que depositassem o cachê na sua conta, enquanto López-Crozet e Muzquiz esperaram mais de três meses para receber, sendo que tiveram o dinheiro depositado só quando ameaçaram falar sobre o caso numa entrevista ao jornal "The New York Times".

Samuel L. Jackson assina contrato para fazer 9 filmes da Marvel

O Estadão
28/02/2009

Ator irá interpretar Nick Fury, personagem que aparece nas HQs do Homem de Ferro, Capitão América e Thor
Efe

LOS ANGELES - O ator norte-americano Samuel L. Jackson assinou um contrato inédito com a Marvel Entertainment para interpretar Nick Fury em Homem de Ferro 2 e em outros oito filmes. Fury é um agente que comanda a agência Shield, que já fez sua apresentação nos instantes finais do primeiro Homem de Ferro.

No acordo assinado por Jackson há a possibilidade de que esse personagem apareça no futuro em títulos como Capitão América, Thor, Os Vingadores e The Shield, assim como em suas hipotéticas continuações. O personagem de Fury apareceu em várias HQs da Marvel, já que cruza o caminho de vários heróis.

A participação de Jackson na continuação de Homem de Ferro era uma incógnita até certo tempo atrás, pois ele havia expressado publicamente seu descontentamento com o cachê proposto pelo estúdio. Homem de Ferro 2, que será lançado em 2010, terá novamente Jon Favreau e os protagonistas serão Robert Downey Jr. e Gwyneth Paltrow, nos papéis de Tony Stark/Homem de Ferro e a assistente Pepper Potts, respectivamente.

U2 faz show no telhado do prédio da rede BBC

O Estadão
28/02/2009

Novo álbum do grupo, No Line On The Horizon, tem lançamento mundial marcado para a próxima segunda-feira
da Redação

SÃO PAULO - Os roqueiros do U2 fizeram nesta sexta-feira, 27, um show no teto do prédio da rede britânica BBC, em Londres. O novo álbum do grupo inglês, No Line On The Horizon, tem lançamento mundial marcado para a próxima segunda-feira.

Ouça trecho de FEZ-Being Born, do U2

Fotos: Reuters

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PETROBRÁS - Inscrições Prorrogadas

27/02/2009

Estamos prorrogando o prazo de inscrições para todas as áreas de seleção pública do PPC. A medida se deve à necessidade de adequação do cronograma do PPC às possibilidades do fluxo de caixa da companhia, no cenário da crise financeira mundial.
Todos os Regulamentos foram revisados, com vistas a incorporar as mudanças decorrentes dessa medida. Confira o Regulamento Geral e os Regulamentos Específicos, já devidamente retificados.
Adiantamos aqui o novo cronograma:
Data-limite para inscrição de projetos:
2 de fevereiro de 2009 para Festivais de música, Festivais de cinema, Difusão de filmes de longa-metragem em salas de cinema e Festivais e eventos de artes eletrônicas e cultura digital
9 de março de 2009 para as demais áreas do Setor Música (*);
10 de março de 2009 para as demais áreas do Setor Audiovisual (*);
11 de março de 2009 para as demais áreas do Setor Artes Cênicas; e
12 de março de 2009, para as demais áreas do Setor Literatura e o Setor Cultura Digital (*).
Atenção:
Festivais de música, Festivais de cinema e Festivais e eventos de artes eletrônicas e cultura digital: festivais ou mostras de audiovisual com período de realização entre julho de 2009 a junho de 2010.
Difusão de filmes de longa-metragem em salas de cinema: filmes com lançamento previsto para ocorrer entre julho de 2009 e junho de 2010
Resultados:
A relação dos Projetos contemplados nas Áreas de Seleção Pública de "Festivais de música", "Festivais de cinema", "Difusão de filmes de longa-metragem em salas de cinema" e "Festivais e eventos de artes eletrônicas e cultura digital" será divulgada no dia 20 de maio de 2009. Para as demais Áreas de Seleção Pública desta Edição, o resultado será divulgado no dia 1 de outubro de 2009.

Os Melhores do Mundo trazem para o palco histórias sobre o futebol

Do Correiobraziliense.com.br
27/02/2009

Os Melhores do Mundo retratam temas da atualidade com críticas humoradas
Futebol é paixão nacional. Milhares de homens e até mulheres largam filhos, esposa (o), amigos, passeio com cachorro e até mesmo aquele almoço de domingo feito pela mãe. Tudo para ver a bola rolando no gramado verde enquanto os jogadores lutam – quase como em uma guerra – para levar a redonda em direção ao fundo da rede. Nenhuma palavra traduz o que se passa no coração dos brasileiros quando presenciam essa cena, seja ao vivo, ouvindo no rádio ou acompanhando pela tevê.
Aproveitando esse clima esportivo, a companhia teatral Os Melhores do Mundo apresenta, de hoje (27/02) a domingo, a peça Os Melhores do Mundo Futebol Clube, na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Visto apenas em Brasília, o espetáculo já foi encenado em 2002 e 2006 – anos em que foram realizadas as Copas do mundo de futebol -, mas, dessa vez, o grupo resolveu antecipar a reestreia aproveitando um breve momento de folga. “Nossa agenda está lotada até o final do ano com espetáculos por todo o Brasil.
Dessa vez não deu para esperar”, explica um o ator Victor Leal. Acompanhado por Welder Rodrigues, Adriana Nunes, Ricardo Pipo, Jovane Nunes e Adriano Siri, a turma aproveita o mote para retratar diversos temas da atualidade com críticas humoradas. Eles visitam os tipos, as situações, angústias e glórias do mundo da bola. As aventuras de Ronaldo Fenômeno, por exemplo, não vão ficar de fora do roteiro. Unido há 14 anos, o grupo mistura teatro e vídeo, com figurinos e cenografia próprios, tudo para fazer do palco um verdadeiro estádio.
“A característica principal de Os Melhores do Mundo é usar um pouco de improvisação, o público que nos acompanha sabe disso. Então fizemos algumas mudanças no roteiro, nas roupas, no cenário, em tudo. O futebol vai ser o pano de fundo para trazer tudo o que se passa no mundo”, conta Leal.
Depois que encerrar esta curta temporada na cidade, a cia. sai Brasil afora para apresentar essa e várias outras montagens de sucesso. Na agenda, há espetáculos marcados em Minas Gerais, Espírito Santo, Maranhão, e outros Estados.

Banda brasiliense Gonorants se apresenta de graça na Fnac Pedro Brandt

Do Correio Braziliense
27/02/2009
A brasiliense Gonorants suaviza o punk rock para tocar em livraria: som acústico
Quando lançou o disco de estreia, em dezembro, a banda brasiliense Gonorants não imaginou uma resposta tão positiva quanto a que vem recebendo.

“Não estamos conseguindo atender a todos que procuram o CD”, conta o vocalista e guitarrista Eder, 23 anos. Foram feitas apenas 500 cópias do disco (com capa impressa em gráfica e as 16 músicas gravadas em CD-R, o que explica a dificuldade para produzir mais exemplares).

“Este mês, tocamos em Palmas (TO) e já tinha uma galera de lá cantando as músicas. A recepção para o disco foi além das nossas expectativas”, comenta.

Nesta sexta-feira (27/02), o trio (além de Eder, a baixista Vanessa e o baterista Rafael) faz apresentação gratuita na Fnac, no Parkshopping, às 19h30. A classificação indicativa é livre. O show será um pouquinho diferente do que eles costumam fazer pelos palcos da cidade. “Tocaremos dentro de uma loja, então, será uma coisa mais tranquila”, avisa o vocalista. “Criamos versões para as nossas músicas. Algumas, que são mais pesadas no disco, transformamos em bossa nova ou samba”, continua.

Não é a primeira vez que os Gonorants adaptam o som para ambientes menos acostumados com o punk rock. Ano passado, fizeram show acústico na Livraria Cultura. “Colocamos vários instrumentos, saxofone, piano… O pessoal gostou, o auditório ficou cheio. O problema é que depois quem compra o nosso CD toma um susto.

Nosso som é outra coisa”, diverte-se o guitarrista. Com influências que vão dos Ramones aos Raimundos, do Ultraje a Rigor ao Little Quail, a banda aposta em sonoridade bem- humorada. Atualmente, o trio faz planos para o primeiro videoclipe e a música escolhida foi Eu quero muito ser abduzido. “Foi a mais votada na nossa comunidade no Orkut.

Acho que menos pela música, mas porque o pessoal queria ver como ficaria um clipe com discos voadores e tal”, imagina Eder.

Fim de semana circense

Tribuna do Brasil
27/02/2009

A garotada tem somente até o dia 1º de março para curtir a magia e emoção do circo na temporada de férias do Pátio Brasil Shopping. Nas oficinas circenses, crianças e adolescentes podem se divertir em atividades como cama elástica, tecido acrobático, maquiagem artística, perna de pau, lira, mini trampolim, trapézio e monociclo, entre outras. A atração é uma realização do Pátio Brasil em parceria com a Mplus Full Marketing e a ONG Lona das Artes.Por meio desta atividade lúdica, a criançada poderá trabalhar a coordenação, flexibilidade e concentração, além de brincar em um cenário inédito. A brincadeira montada na Praça Central do shopping é liberada para crianças a partir de 5 anos. Mas, adultos de qualquer idade também podem se divertir.Para participar das oficinas há três opções de pacotes com valores e tempos diferenciados. Por R$ 10 é possível brincar durante 20 minutos na cama elástica, tecido acrobático, maquiagem artística e perna-de-pau. Por R$ 15 o participante tem direito a 35 minutos nestas atrações, que também dá direito ao minitrampolim e a lira. O circuito completo custa R$ 20, com 50 minutos na cama elástica, tecido acrobático, maquiagem artística, perna-de-pau, minitrampolim, lira, trapézio e monociclo.Nas oficinas, os participantes recebem orientações de instrutores, que são artistas formados na ONG Lona das Artes, criada em Campinas.

Serviço
Férias com Oficina Circense no Pátio Brasil Shopping
Data: até 1º de marçoHorário: Seg. a sábado, das 10h às 22h, e aos dom., das 12h às 20h
Faixa etária: a partir de 5 anos de idade
Local: Praça Central do Pátio Brasil Shopping
Fonte : Tribuna do Brasil
Data : 27 de fevereiro de 2009

EXPOSIÇÕES

Jornal de Brasília
27/02/2009

Vida - De 12 de novembro de 2008 até 09 de março de 2009, de terça a sexta, das 10h às 20h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 18h. Obras do acervo da casa, com artistas brasileiros como Athos Bulcão, Oscar Niemeyer, Cícero Dias, Tarsila do Amaral, Aldemir Martins, Rodrigo Rosa e Anna Barros. Entrada Franca. Evento recomendado para todas as idades. Onde: Casa da América Latina - SCS, Qd. 04 - Ed. Anápoli - Setor Comercial Sul - Asa sul.

Colecionando História - De 13 de novembro de 2008 a 27 de fevereiro de 2009, de segunda a sexta das 10 às 18 horas. Exposição propõe um passeio pela história da humanidade e do Colecionismo narrados por meio de uma colação de soldadinhos de chumbo. Entrada gratuita. Evento livre para todas as idades. Informações: 3316-7980. Onde: Museu do Tribunal de Contas do TCU - Brasília

Heresias - Até dia 1º de março, de terça a domingo,das 9h às 19h. Retrospectiva do grande fotógrafo mexicano, Pedro Meyer, com dezenas de grandes ampliações, vídeos e textos. Visitas guiadas e oficinas gratuitas. Entrada gratuita. Evento livre para todas as idades. Onde: Espaço Cultural Contemporâneo - Ecco

Hydroklinika - Até dia 1º de março, de terça a domingo,das 9h às 19h. Individual de fotografia do artista polonês,Nicolas Grospierre, trabalho vencedor do Leão de Outro na última Bienal de Arquitetura de Veneza. Entrada gratuita. Evento livre para todas as idades. Onde: Espaço Cultural Contemporâneo - Ecco

Arte Brasileira, Desenhos e Gravuras - De 19 de dezembro de 2008 até 06 de março de 2009, de terça a sexta-feira, das 10h às 20h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 18h. Exposição de obras de artistas brasileiros do acervo da casa. Entrada Franca. Evento recomendado para todas as idades. Onde: Casa da América Latina - SCS, Qd. 04 - Ed. Anápoli - Setor Comercial Sul - Asa sul.

Tombo - Até 1º de março, terça a domingo, das 9h às 19h. Mostra individual de Glênio Lima com 16 artistas convidados. O patrimônio de Brasília é o tema das obras dos artistas plásticos. Entrada gratuita. Evento livre para todas as idades. Onde: Espaço Cultural Contemporâneo - Ecco

Estradas e Margens - De 21 de janeiro a 1º de março, diariamente, das 9h às 21h. A CAIXA Cultural inicia sua programação de exposições 2009 apresentando Estradas e Margens, do fotógrafo Rui Faquini. Os brasilienses terão a oportunidade de conhecer as diversas regiões do Brasil na mostra que conta com a curadoria de Elyeser Szturm. Entrada gratuita. Evento livre para todas as idades. Informações: 3206-9448 Onde: CAIXA Cultural

Centenário do Modelo Ford T - De 22 de janeiro até 07 de março, de terça a domingo, das 11h às 17h. 27 automóveis e objetos variados do modelo Ford T. Ingressos: R$ 10 adultos e R$ 5 estudantes, crianças de até 12 anos e idosos. Evento recomendado para todas as indades. Onde: Museu do Automóvel - SGON, Quadra 01, Lote 180/220.

Encantamento - De 28 de fevereiro a 1º de março, de terça a domingo, das 9h às 21h. A Caixa Cultural Brasília recebe até o dia 1º de março a foto-instalação Encantamento, da fotógrafa Isabel Gouvêa, que aborda o mito de Iemanjá nas celebrações, evocando o encantamento dos rituais. Entrada gratuita. Evento livre para todas as idades. Onde: Teatro da Caixa

Um Século de Concreto Armado no Brasil - De 28 de janeiro a 1º de março, de terça a domingo, das 9h às 21h. Fazem parte da mostra aproximadamente 90 ampliações fotográficas coloridas, de Lamberto Scipioni, que apresentam algumas das mais representativas obras da arquitetura e da engenharia do concreto armado criadas no Brasil nos últimos cem anos. Entrada gratuita. Evento livre para todas as idades. Onde: Teatro da Caixa

III Panorama Brasília de Artes Visuais - III Panorama Brasília de Artes Visuais. Do dia 06 de fevereiro até o dia 27 no foyer da sala Villa Lobos do Teatro Nacional. Abertos de terça-feira a sábado das 11h às 21h e domingo, de 12h às 20h. Entrada é franca. Classificação indicativa livre. Onde: Teatro Nacional Claudio Santoro – Foyer da Sala Villa-Lobos [Saiba mais]

O planeta agradece - De 09 até 28 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h. Sábados, das 8h às 18h. Reunião dos trabalhos do artista plástico Ramon Rocha feitos com peças de sucata. Entrada franca. Evento recomendado para todas as idades. Onde: Campus I da UPIS, 912 Sul, no Espaço Upis de Arte e Cultura

Interação - De 14 de fevereiro até 01 de março. Exposição de 40 fotos com temas variados, todas em preto e branco de Fernando Abranches e Georgia Zeringota. Entrada franca. Informações: (61) 9151-5696. Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Carpe Diem - SCLS 104 - Bloco D, Loja 1 - Asa Sul - 3325-5300.

¡Viva la diferencia! - De 14 de fevereiro até 28 de março, de segunda a sexta, das 9h às 21h e sábados das 9h às 15h. Mostra de 130 peças gráficas e 100 peças audiovisuais da melhor produção publicitária realizada na Espanha nos últimos quatro anos. Entrada franca. Informações: (61) 3242.0603. Evento recomendado para todas as idades. Onde: Instituto Cervantes de Brasília - SEPS 707/907, Lote D - Asa Sul - 3242-0603.

Evolução da Roupa de Baixo no Século XX (Brazilian Underwear Day) - Do dia 17 até 03 de março. A mostra, com curadoria da consultora de imagem Maria Thereza Laudares, apresenta intervenção gráfica do artista plástico Virgílio Neto sobre fotos da fotógrafa Raquel Pellicano. Onde: Shopping Conjunto Nacional - Térreo

Galeria das almas e Virgem em oração - Do dia 27 de fevereiro até 3 de maio. Eder Santos aprisiona as imagens em grandes e pequenos cubos de acrílico, incluindo dentre eles o próprio prédio do pavilhão, provocando a imaginação do espectador, fazendo-o imergir num céu aprisionado.. Informações: 3310-7987. Entrada franca. Não recomendado para menores de 10 anos. Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (SCES, Tc. 2, Cj. 22).

Experiências contemporâneas - De 04 de março até 25 de abril, de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 14h às 18h. oferece ao público um passeio por obras da coleção do grande galerista e marchand Marcantonio Vilaça. Com curadoria da professora Lisbeth Rebollo Gonçalves, Diretora do MAC USP. Entrada gratuita. Informações: 3316-5381. Evento recomendado para todas as idades. Onde: Espaço Cultural Marcantonio Vilaça - SAF Sul, quadra 04, lote 01 - edifício Sede do TCU

MÚSICA

Célia Rabello e Janete Dornelas - Dia 27 de fevereiro, sexta-feira, às 20h. Apresentação de Célia Rabello e Janete Dornelas, com de muita MPB, com canções de Chico Buarque, Marisa Monte, Nara Leão, Elis Regina, Djavan e outros clássicos. Couvert: R$ 7. Informações: 3201-1029 ou www.fulodosertao.com.br. Evento recomendado para todas as idades. Onde: Fulô do Sertão - Café e Restaurante Nordestino

Ressaca do Carnaval com Felipe Zurk - Dia 27 de fevereiro, sexta-feira. às 22h. O cantor Felipe Zurk apresenta o melhor do pop rock nacional, além de músicas autorais. Ingressos: R$ 12 feminino e R$ 15 masculino. Informações e reservas: (61) 3344-6777 ou 3341-4302. Site do músico: www.felipezurk.com.br. Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Outro

Roda de Choro - Dia 27 de fevereiro, sexta-feira, das 18 às 22 horas. Roda de choro com Paulo Córdova - bandolim; Laércio Pimentel - 7 cordas; Leo Benon - cavaquinho; Rogério Henrique - pandeiro; Dudu 7cordas - 7 cordas e Márcio Marinho - cavaquinho. Couvert artístico: R$7,50. Informações: 33497754. Evento recomendado para maiores de 18 anos. Onde: Tartaruga Lanches - 714/15 Norte Bloco E Loja 48

Um quarto de Fearn - Dia 27 de fevereiro, sexta-feira, às 23h. Discotecagem dos djs Fearn e Mergulhão; Tits e Henrie e Araque. Ingressos:R$ 10 (com nome na lista: umquartodefearn@gmail.com ) e R$ 12 (sem nome na lista). Informações: 9972-1675. Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Landscape Pub

Salomão di Pádua e Agilson Alcântara - Dia 28 de fevereiro e 1° de abril, das 17 às 20h. Valor do passeio: R$ 30 e couvert artístico de R$ 10. Informações: (61) 8419 7192 ou passeio@barcabrasília.com.br. Onde: Barca Brasília

The Beatles' songs - Dia 07 de março, sábado, às 21h. A Cia. Filarmônica apresenta uma formação diferente para mostrar o repertório do Beatles. Ingressos: R$ 35 (meia entrada para estudantes, professores e idosos) e R$45 (doadores de 01kg de alimento não perecível). Informações: (61) 3325-6240. Onde: Teatro Nacional Claudio Santoro - Sala Villa-Lobos

Iron Maiden - Dia 20 de março, sexta-feira. A banda inglêsa de Heavy Metal volta ao Brasil e encerra sua turnê mundial "Somewhere Back in Time" em Brasília. O preço dos ingressos, a classificação indicativa e o local da apresentação ainda não foram divulgados. Onde: Mané Garrincha

FESTAS

Jornal de Brasília
27/02/2009

Ressaca do Carnaval com Banda Balalaica e DJ Lêu - Dia 27 de fevereiro, sexta-feira, das 20h às 3h. Banda Balalaica e DJ Lêu - forró pé de serra. Ingressos: R$ 10 homem e R$ 5 mulher até 22 horas. Depois deste horário, R$ 15 homem e R$ 10 mulher. Informações: www.forroispilicute.com.br ou 8442 3155. Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Clube Cota mil ( Setor de Clubes Sul, trecho 2 ).

Carlinhos Piauí e Jairo Mendonça - Dia 28 de fevereiro, sábado, às 21h. Show com Carlinhos Piauí e Jairo Mendonça pelo projeto Edição de Música. Entrada franca. Evento recomendado para maiores de 16 anos. Informações: 3385-5648. Onde: Chácara do Nilo - setor leste do Gama (entrada ao lado faculdade uniplac).

Cacaso – Música e Poesia - De 05 a 15 de março, quinta a sábado às 21h e domingo às 20h. Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada). A venda antecipada de ingressos inicia-se na terça-feira da semana anterior à do espetáculo, restrita a quatro ingressos por pessoa. Informações: (61) 3310-7087. Evento não recomendado para menores de 12 anos. Onde: Centro Cultural Banco do Brasil [Saiba mais]

Lapa 40º - Dia 14 de março, sábado, às 22h. Show com Marcelo D2, Ivo Meireles; Dj Pézão & Barata - soul/black music do Criolina. Informações: 8414-9529. Onde: AABB

TEATRO

Jornal de Brasília
27/02/2009


De Volta aos Anos 90 - Do dia 07 de fevereiro até 01 de março, às 20h. Espetáculo sobre os mais marcantes acontecimentos da década, além de paródias e coreografias escrachadas dos piores sucessos dos anos 1990. Ingressos: R$ 40 (inteira). Informações: (61) 3262-9090 ou 8122-5012. Evento não recomendado para menores de 12 anos. Onde: Teatro dos Bancários

Você não é perfeita, tchau - Do dia 12 de fevereiro até 01 de março, de quinta a sábado, às 21h e domingo, às 20h. Ingressos: quinta R$ 10 (meia) e sexta, sábado e domingo R$ 15 (meia). Reservas: 3443 0606. Evento não recomendado para menores de 14 anos. Onde: Teatro Goldoni da Casa d'Italia

Três Anos para 2012 - só rir salva - Do dia 26de fevereiro até 15 de março, de quinta a sábado às 21h e dom às 20h. Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Informações: 3443 0606. Evento não recomendado para menores de 14 anos. Onde: Sala Adolfo Celli (Casa D’ Itália entrequadra 208/209 Sul Entrada pelo Eixinho)

Os Melhores do Mundo Futebol Clube - Dias 27 e 28 de fevereiro e 01 de março. Estreia nacional da peça Os Melhores do Mundo Futebol Clube. Ingressos: R$ 50 inteira. Informações: 3325-6256. Classificação indicativa não informada. Onde: Teatro Nacional Claudio Santoro - Sala Villa-Lobos

Pupurri Cláudio Falcão - Dia 27 e 28 de fevereiro e 1º de março. Sexta e sábado às 21h e domingo às 20h. Teatro com os melhores momentos das mineirisses de Berenice, os cearensses de Gorete e um irreverente grito de carnaval de Mary. Ingressos: R$ 30 (inteira). Informações: (61) 3032-1330. Evento não recomendado para menores de 16 anos. Onde: No Espaço Mosaico - 714/715 Norte - Bloco D Loja 16 - Próximo ao Colégio Leonardo Da Vinci –

Suíte 1 - De 27 de fevereiro a 1º de março. Sexta e sábado, com sessões às 20h e domingo, às 19h. Escrita em 2002 pelo dramaturgo Philippe Minyana, um dos mais importantes autores franceses contemporâneos, "Suíte 1" faz parte de uma trilogia criada num contexto de pesquisa e observação do homem e que se utiliza da reflexão estética e política. Para retratar a vida em sociedade e o cotidiano, o espetáculo dirigido por Marcio Abreu mistura poesia, crítica e bom humor. Bilheteria: 3206-6456 (aberta de quarta-feira a domingo, das 12h às 21h). Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais e empregados da CAIXA). Evento recomendado para todas as idades. Onde: Teatro da CAIXA - SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da CAIXA

Bicharada Solta - Dia 1° de março, domingo, às 18h. Inspirado no clássico Os Saltimbancos, a peça Quarteto do Cerrado abre a temporada de teatro infantil do Terraço Shopping. Todas as peças do mês vão homenagear o Dia da Água. Entrada franca. Evento recomendado para todas as idades. Onde: Praça das Palmeiras - Terraço Shopping

Ministros da América Latina defendem investimento em cultura contra crise

Jornal de Brasília
27/02/2009

Ministros de Cultura e responsáveis pela área na América Latina e no Caribe pediram hoje em Buenos Aires que os países invistam no fortalecimento da diversidade para conter a crise financeira global.
Os titulares também defenderam que a cultura seja usada como ferramenta transformadora para combater a pobreza e as desigualdades sociais.
"Inventemos uma nova teoria que respeite nossa diversidade. Usemos a cultura não só como uma ferramenta da democracia, mas como potencialidade de transformação", defendeu a ministra da Educação e Cultura do Uruguai, María Simón.
Ao discursar no 16º Fórum de Ministros de Cultura e Encarregados de Políticas Culturais da América Latina e do Caribe, a funcionária uruguaia advertiu de que "a crise começou antes do ano passado, e na (área de) cultura", com a criação do que chamou de "ilhas de uniformidade" por parte da globalização.
Em sintonia com essa ideia, o embaixador da Venezuela em Buenos Aires, Arévalo Méndez, estimulou a região a criar "uma consciência coletiva para que, depois, seja gerada uma consciência de pertinência e outra de identidade".
"As potências centrais nos colocaram para combater nos âmbitos culturais. Fomos pasto fácil do modelo consumista, que gera poder político e, portanto, econômico", considerou o diplomata.
"Fortaleçamos a identidade própria, descubramos e avaliemos mil vezes o que é nosso. Façamos um censo, se for necessário. Resgatemos nossos valores e trabalhemos em políticas compartilhadas para combater o neocolonialismo. Só assim sairemos do atoleiro da pobreza e da desigualdade", assegurou.
Méndez disse que a América Latina e o Caribe "não podem voltar a pagar por uma crise" como aconteceu no século passado "com a reconstrução da Europa", após a Segunda Guerra Mundial.
O ministro de Cultura e Comunicação do Haiti, Olsen Jean Julien, desenvolveu a mesma linha de raciocínio e destacou que a cultura terá um "papel determinante" para enfrentar a crise.
"Transformar as pessoas em consumidoras é simplesmente reduzir a cultura. Se não identificarmos qual é a nossa e perdermos a capacidade de nos reconhecer, teremos sido vencidos na batalha", destacou.
O ministro haitiano considerou que as novas tecnologias "podem servir para reconstruir os valores próprios", e defendeu que "a cultura invada a educação".
"Não se trata de seguir criando indústrias culturais, mas de respeitar a diversidade cultural como foco na educação", disse.
Mario López Chavarri, ministro da embaixada do Peru na Argentina, convocou a região a resgatar experiências como a que o país possui, que, "frente às crises, desenvolveu a maior miscigenação da cultura, que o levou a se reconhecer melhor e a criar novas expressões culturais".
Os participantes deste fórum, que termina amanhã, ressaltaram a importância que a participação do Estado deve ter como "regulador e promotor" das manifestações culturais.
As políticas públicas "não devem ser entendidas como formas de censura", mas como ferramentas "para regular e facilitar expressões culturais", afirmou o ministro de Cultura do Paraguai, Ticio Escobar.
Já o vice-ministro de Cultura de Cuba, Fernando Rojas, destacou a necessidade de aplicar políticas públicas na cultura para que a região "possa se defender dos atentados contra a diversidade".
Com firmeza idêntica se expressou a equatoriana Glenda Calvas Chávez, subsecretária técnica do Ministério de Cultura, para quem "se o Estado não participar diretamente, haverá um atentado contra os direitos culturais".
Na mesma linha se pronunciou o ministro de Culturas da Bolívia, Pablo Groux, ao ressaltar que o Estado deve aplicar "regulações sérias", porque, disse, "fala-se de identidades e invisibilidades".
Alfonso Nieto, conselheiro da embaixada do México em Buenos Aires, usou um tom mais moderado e, apesar de ter coincidido na necessidade de desenvolver uma "maior mestiçagem" cultural, apontou um pensamento do escritor mexicano Carlos Fuentes.
"Ele diz que, quando uma civilização se fecha, enfraquece e tende a desaparecer. Aprofundemos a diversidade, mas não caiamos no narcisismo cultural. Mantenhamos nossas janelas abertas", refletiu.
Agência EFE

Vencedores do Oscar agitam salas de cinema da capital

JB Brasília
Da Redação
29/02/2009

A festa do Oscar, que premiou os melhores filmes do ano, aconteceu no domingo passado (22) e a maioria das produções podem ser conferidos nas salas dos cinemas de Brasília. O grande vencedor da noite foi Quem quer ser um milionário, que recebeu recebeu 10 indicações ao Oscar e abocanhou oito estatuetas, incluindo melhor filme e melhor diretor.
O longa conta a história de Jamal Malik, um orfão de 18 anos das favelas de Mumbai, que está há apenas um passo de ganhar o surpreendente prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana do programa de televisão 'Quem Quer Ser Um Milionário?'. Preso sob suspeita de ter trapaceado, ele conta à polícia sua incrível história de vida como um menino de rua, e sobre a garota que tanto ama, mas que também perdeu. Mas o que um jovem sem nenhum interesse em dinheiro estaria fazendo nesse programa? E como é possível que ele soubesse todas as respostas?


Milk- a voz da igualdade
A performance do ator Sean Pean, que levou o Oscar de melhor ator com Milk- a voz da igualdade, também pode ser conferida ao londo da próxima semana. O filme conta a história de Harvey Milk, o primeiro político assumidamente gay a ficar à conquistar um cargo. A vida de Milk mudou a história, e sua coragem mudou vidas. No início dos anos 70, um nova-iorquino que resolveu viver em São Francisco com o namorado, abrindo a pequena loja de revelação fotográfica Castro Camera num bairro operário, surpreendeu a todos ao se tornar um verdadeiro agente de mudanças. Numa época em que o preconceito e a violência contra homossexuais eram aceitos abertamente como norma, Milk buscou direitos iguais e oportunidades para todos, mergulhando de cabeça nas turbulentas águas da política.
O leitor
Já a melhor atriz de 2008 foi Kate Winslet, com O Leitor. A protagonista Hanna foi uma mulher solitária durante grande parte da vida. E ela não imagina que o envolvimento com um caso de verão mudará sua vida para sempre.
JB Brasília
Da Redação
27/02/2009

Depois de quatro anos em turnê pelo país, chega a Brasília o espetáculo Suíte 1, da Companhia Brasileira de Teatro, sediada em Curitiba. A peça, que será encenada pela primeira vez na capital federal, sobe ao palco do Teatro da Caixa em curta temporada, de 27 de fevereiro a 1º de março. Sexta e sábado, com sessões às 20h, e domingo, às 19h.
Escrita em 2002 pelo dramaturgo Philippe Minyana, um dos mais importantes autores franceses contemporâneos, Suíte 1 faz parte de uma trilogia criada num contexto de pesquisa e observação do homem e que se utiliza da reflexão estética e política. Para retratar a vida em sociedade e o cotidiano, o espetáculo, dirigido por Marcio Abreu, mistura poesia, crítica e bom humor.
No palco, o elenco formado por Ranieri Gonzalez, Christiane de Macedo, Chiris Gomes, Giovana Soar, Nadja Naira e Thais Tedesco encena a insistente convivência de um homem e cinco mulheres em situações alternadas e numeradas, que misturam conversas e refeições. A partir daí, buscam restituir à memória os fatos de um passado comum. Não se trata de uma trama convencional e sim de um divertido retrato do cotidiano.
O cenário de Suíte 1 é despojado: sobre um piso branco, os elementos são apenas uma mesa quadrada, sete cadeiras, um mini-refrigerador, uma cafeteira, um CD player portátil, um carrinho de bebê e um teclado. Neste ambiente, o homem e as cinco mulheres, porta-vozes do texto, reafirmam a própria existência em meio a aparente banalidade de suas vidas.
- É uma obra que nos oferece um discurso atual, revelado numa seqüência condensada de frases curtas, interrompidas, repetidas e ressignificadas, em uma espécie de partitura dramática e bem-humorada do cotidiano. Não é propriamente a transposição da fala cotidiana para a cena, mas a recriação de sua sonoridade e força poética - define o diretor Marcio Abreu.
Ficha Técnica
Texto: Philippe Minyana
Tradução: Giovana Soar
Elenco: Ranieri Gonzalez, Christiane de Macedo, Chiris Gomes, Giovana Soar, Nadja Naira e Thais Tedesco
Direção: Marcio Abreu
Cenário e Sonoplastia: Marcio Abreu
Figurinos: Maureen Miranda
Iluminação: Nadja Naira
Serviço:
Espetáculo "Suíte 1", com a Companhia Brasileira de Teatro
Data: 27 e 28 de fevereiro e 1º de março
Horário: sexta e sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Local: Teatro da Caixa - SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da Caixa
Recepção: 3206-9448; Administração: 3206-9450; Bilheteria: 3206-6456 (aberta de quarta-feira a domingo, das 12h às 21h)
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais e empregados da Caixa)
Classificação etária: livre

Hamilton de Holanda, Jaques Morelenbaum e Marcos Suzano se apresentam na capital

JB Brasília
Da Redação
27/02/2009

Uma apresentação inédita promete marcar o último final de semana de fevereiro no Espaço Brasil Telecom. Hoje (27) e amanhã(28) Hamilton de Holanda (bandolim 10 cordas), Marcos Suzano (pandeiro e percussão) e Jaques Morelenbaum (cello) sobem ao palco para a gravação de um CD ao vivo. Dorival Caymmi, Baden Powell, Egberto Gismonti e outros grandes nomes da música popular brasileira compõem o repertório do show que terá estreia mundial em Brasília.
Ao participar de um show do Hamilton de Holanda Quinteto em Curitiba, Suzano iniciou uma parceria com o bandolinista que se concretizou no Festival de Jazz de Barcelona no final de novembro de 2008 e depois seguiu para Itália e França. O resultado foi tão elogiado que os músicos resolveram gravar um CD juntos. Mas foi no início de 2009, em um encontro casual pela cena musical carioca, que Jaques se juntou ao duo.
Aliado a técnica e inquietação eletrônica de Suzano e a elegante experiência de Morelenbaum, o virtuosismo polifônico de Hamilton gera uma profusão de ritmos e ideias, onde o espírito é se deixar levar. Musicalmente tudo é possível: das tranquilas baladas ao caos do experimentalismo. Isso sem esquecer a participação da plateia.
Os artistas
Nascido no Rio de Janeiro e brasiliense por adoção, Hamilton de Holanda começou a tocar bandolim aos cinco anos de idade e mais tarde, ao adicionar duas cordas extras, dez no total, reinventou o instrumento. Nos Estados Unidos, a imprensa logo o chamou de 'Jimmy Hendrix do bandolim'. Sua maneira de tocar, o aumento do número de cordas e decibéis, aliados à velocidade de solos e improvisos, inspiraram uma nova geração e um novo som.
Marcos Suzano escutava rock na adolescência até ouvir a percussão de um bloco carnavalesco e ficar fascinado. Freqüentou a casa de Hermeto Pascoal e Radamés Gnattali e estudou ritmos africanos ao lado de um grupo com Paulo Moura. Participou da primeira banda de Marisa Monte e desenvolveu técnicas para o pandeiro, difundidas em cursos e workshops. Em 1993, sua parceria com o músico pernambucano Lenine se transformou no elogiado disco 'Olho de Peixe'.
Já o violoncelista Jaques Morelenbaum iniciou sua carreira musical como integrante do grupo A Barca do Sol. Participou de mais de 500 álbuns de Tom Jobim, Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Maria Bethania, Milton Nascimento e Chico Buarque, entre outros. Em 2001 colaborou junto a uma banda internacional com Sting, na gravação de seu álbum/DVD 'All this time', registrado ao vivo na Toscana, Itália. Desde 1991, mantém parceria com Caetano Veloso, acumulando em seguidos projetos as funções de diretor musical, arranjador e violoncelista.
Serviço:
Trio Experimental, com Hamilton de Holanda, Marcos Suzano e Jaques Morelenbaum
Onde: Espaço Brasil Telecom, no Brasília Alvorada Hotel. SHTN trecho 01, blocos A e B
Quando: 27 e 28 de fevereiro
Horário: 21 horas
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia entrada para estudantes, professores, idosos e clientes celular pós-pago Brasil Telecom).
À venda na bilheteria do teatro (de terça a sexta das 12 às 19 horas, sábado, das 14 às 22h.
Com informações do Espaço Brasil Telecom

Antonio Banderas é escalado para filme de Woody Allen

Jornal do Brasil
REUTERS
27/02/25009


LOS ANGELES - Woody Allen está dando uma pitada internacional a seu próximo projeto. O roteirista e diretor acaba de contratar Antonio Banderas para um filme que ainda não tem título. Além do espanhol, a indiana Freida Pinto (Quem quer ser um milionário?), a britânico-australiana Naomi Watts, o norte-americano John Brolin e o galês Anthony Hopkins também farão parte do elenco.
As filmagens devem começar em Londres, ainda este ano. Como é costume quando se trata de Woody Allen, o enredo é secreto.
Recentemente, Banderas trabalhou em The other man e Vem dançar. Ele também está escalado para ser um dos dubladores do quarto filme da série Shrek, a ser lançado em maio de 2010.

Kiss, mesmo preparando novo disco, valoriza material antigo

Jornal do Brasil
JB Online

27/02/2009

RIO - Numa aparição no canal pago de televisão Fox, o guitarrista do Kiss, Paul Stanley, disse que a banda deseja continuar tocando suas canções clássicas nos shows - ainda que pense em lançar material novo.
A banda, que vem ao Brasil em abril para dois shows (no Anhembi, São Paulo, dia 7 de abril e na Apoteose, no Rio, dia 8) irá entrar em estúdio em março para gravar seu primeiro disdo de inéditas desde Psycho circus (1998). O álbum terá Stanley como produtor. O site Gigwise relembrou que, em 2008, Stanley afirmou que o disco será feito "da maneira que eu quiser fazê-lo".
Mas as canções que construíram o nome da banda estarão sempre nos shows - assegura o músico.
- O ato de tocá-las aumenta nosso apetite para entrar em estúdio. E com certeza isso se refletirá no novo material, que terá o mesmo nível de sentimento e de ferocidade - afirmou. - Nunca ficarei cansado dessas canções. Elas me fizeram, ao mesmo tempo, satisfeito e rico. E fizeram várias pessoas muito, mas muito felizes.
O músico ainda completou:
- Seria desrespeitoso e indigno ficar cansado de algo que tem todo esse significado.

Guitarrista do U2 lamenta vazamento de novo álbum

Jornal do Brasil
Portal Terra
27/02/2009

LONDRES - Assim como tem acontecido com boa parte dos lançamentos de álbuns, No line on the horizon, novo disco do U2, caiu na internet dias antes da data marcada. O guitarrista The Edge lamentou o episódio.
- Infelizmente, o álbum acabou vazando semanas antes na Austrália - disse o músico à rádio XFM.
Por outro lado, o irlandês enxerga um lado bom neste episódio.
- A única coisa boa é que nossos fãs já nos deram sinal positivo. Mesmo que eles tenham ouvido o CD de graça - concluiu.
Este é o 12º álbum do grupo. O último lançamento do grupo irlandês foi How to dismantle an atomic bomb, de 2004.

Gravadoras desaceleram lançamentos de discos perdidos

MARCUS PRETO
Colaboração para a Folha
27/02/2009

Nadando contra a corrente do atual mercado de música, dez álbuns gravados entre 1958 e 1980 por Alaíde Costa, Angela Maria, Beth Carvalho, Cauby Peixoto, Dalva de Oliveira, Elizeth Cardoso, João Nogueira, Paulo Sérgio, Rosinha de Valença e Taiguara são transformados em CD pela primeira vez. Lançados pela EMI, eles chegam às lojas com repertório e projetos gráficos fiéis às versões originais.
20.fev.2009/Pedro Carrilho/Folha Imagem
Músico Charles Gavin, que recupera acervos de gravadoras, comenta crise do mercado

Essa linha de edição, que traz para o formato digital títulos que estavam há muito tempo perdidos na era do LP, vem sendo gradualmente freada pelas gravadoras. E beira estacionar. O alerta vem dos principais profissionais que, contratados pelas próprias empresas, têm se dedicado a esse tipo de projeto na última década.
"Comecei a trabalhar com isso em 1998 e, desde então, consegui emplacar reedições em todas as gravadoras, todos os anos", lembra Charles Gavin, 48, baterista dos Titãs e um dos primeiros a garimpar os acervos das companhias de disco. "No ano passado, mesmo com o gancho do cinquentenário da bossa nova, não consegui emplacar nada --e olha que tentei em todas elas."
Gavin lembra que, mais que mero prazer saudosista, a recuperação desses álbuns perdidos oxigena os artistas do presente e prepara a música do futuro. "Tom Zé só passou a ser regravado quando seus discos voltaram em formato de CD. O mesmo vale para os Novos Baianos, João Donato, Marcos Valle...", enumera. "A nova geração de músicos do Brasil só está sendo influenciada por esses mestres porque teve, de novo, acesso a eles. E a gente não pode deixar isso parar."
Marcelo Froes, 42, outro veterano da área, também sentiu a queda. "Os anos de 2002/ 2003 foram os mais ativos para mim. São dessa época os boxes de Zé Ramalho, Fagner, Erasmo Carlos, Nara Leão, Gilberto Gil e Elza Soares", diz. "Diversos outros projetos foram preparados e nunca saíram. Reedições passam por uma questão de política interna, a tal 'vontade de fazer', que independe do interesse comercial."
Devagar e sempre
Para Thiago Marques Luiz, 29, responsável pelos dez títulos que a EMI lança agora, não se trata de descaso das gravadoras. "Elas simplesmente não conhecem o próprio acervo", diz. "Um diretor de marketing não tem obrigação de saber que o primeiro LP da Dalva de Oliveira está inédito em CD e é bacana para o público dela."
Para Jorge Lopes, 50, do marketing estratégico da EMI, o que torna esse tipo de produto pouco viável é uma questão de "tempo na prateleira". "Ainda que os discos não encalhem e acabem sempre se pagando, o giro deles é muito lento", diz. "Estou com esse disco da Dalva na mão agora. Foram fabricados mil. Daqui a dois meses, eu te conto quantos tenho no estoque: serão no mínimo 500."
Outro pesquisador requisitado, Rodrigo Faour, 36, diz que a crise atingiu até os projetos relacionados a artistas de grande apelo popular. "Há anos eu tento relançar todos os álbuns da Simone, mas não consegui até agora. E olha que ela foi a maior vendedora de discos dos anos 80", lembra ele, que conseguiu viabilizar recentemente a caixa "Camaleão", com os 17 álbuns de Ney Matogrosso.
Procuradas pela Folha, as cinco principais gravadoras atuantes no Brasil afirmam que vão continuar relançando material de acervo --só que com mais cuidado.
"Essa história de reedição começou de uma forma apocalíptica, como se o mundo físico fosse acabar e tivéssemos que lançar tudo enquanto havia tempo", diz Fernanda Brandt, 27, da Warner. "Já vimos que não é assim. A indústria está em crise, mas ela não vai acabar. Os catálogos estão sendo usados com maismoderação. E as coisas devem permanecer assim, devagar e sempre."

Sérgio Rizzo: Filme "Três Macacos" é oportunidade de conhecer o cinema turco

da Folha Online
27/02/2009

Uma longa lista de filmes foram inscritos para concorrer ao Oscar 2009. Entre eles está a produção turca "Três Macacos", que estreia no Brasil nesta sexta, e foi indicada oficialmente pelo país para tentar uma vaga entre os cinco finalistas da categoria melhor filme estrangeiro.
Sérgio Rizzo, crítico da Folha, diz que alguns filmes que vão estrear buscam se projetar por causa do Oscar, ainda que tenham ficado de fora da lista final dos concorrentes. Para ele, a não indicação de "Três Macacos" ao prêmio é compreensível. "É um filme pesado, diferente dos indicados, mas é um trabalho do ponto estético notável", avalia.
Ouça outros podcasts com a participação do crítico.
Segundo o crítico, a quinta produção do diretor Nuri Bilge Ceylan terá a mesma sorte que os dois trabalhos anteriores dele no Brasil --"Distante" e "Climas". Esses longas só foram exibidos pela Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, sendo que o segundo chegou a ser lançado muito discretamente no circuito comercial.
A trama do longa-metragem gira em torno de um acidente de automóvel que acontece logo no início do filme. Esse acidente terá consequências na vida de pelo menos quatro personagens: o aspirante a político, que dirigia o automóvel, o seu motorista a mulher e o filho do seu motorista. No elenco estão Hatice Aslan, Gürkan Aydin e Yavuz Bingöle.
Rizzo ressalta que o cinema turco é pouco exibido no Brasil e que nos últimos anos foi possível assistir aos filmes dirigidos por Fatih Akin, cineasta de origem turca radicado na Alemanha.
"Mas os seus filmes 'Contra a Parede' e do 'Outro Lado' tratam das relações entre essas duas culturas. A cultura alemã e a cultura turca. "Três Macacos", ao contrário, mergulha para valer na sociedade turca e sai de lá com um olhar um tanto atormentado", afirma Rizzo.
"'Três Macacos' também deve entrar em poucas salas sem muito esforço de publicidade, de modo que o interessado em conhecer um pouco melhor o cinema turco deve correr para vê-lo logo, antes que saia de cartaz".
Quer ser avisado dos podcasts de Sérgio Rizzo? Basta utilizar seu canal em RSS. Para aprender a mexer no RSS, clique aqui.
Folha OnLine
da France Presse, em Paris
27/02/2009

O César, considerado o Oscar do cinema francês, será entregue nesta sexta-feira no teatro de Châtelet, em Paris, quando o ator americano Dustin Hoffman receberá um prêmio pelo conjunto de sua carreira.
Divulgação
"Um Conto de Natal", de Arnaud Desplechin
O filme "Mesrine", de Jean-François Richet, com dez indicações, lidera a lista dos favoritos, seguido de "Um Conto de Natal", de Arnaud Desplechin, e "Séraphine", de Martin Provost.
O americano Sean Penn, Oscar de melhor ator por "Milk - A Voz da Igualdade", entregará o César de melhor filme, enquanto a britânica Emma Thompson está encarregada de homenagear Hoffman.
A atriz Charlotte Gainsbourg presidirá a cerimônia, que será apresentada pelo ator e diretor Antoine de Caunes.
Os outros filmes candidatos são "Le Premier Jour du Reste de ta Vie", de Rémi Bezançon, "Entre les Murs", de Laurent Cantet, Palma de Ouro de Cannes em 2008, "Il y a Longtemps que Je T'aime", de Philippe Claudel, e "Paris", de Cédric Klapisch.
As candidatas ao César de melhor atriz são Yolande Moreau ("Séraphine"), Catherine Frot ("Le Crime est Notre Affaire"), Kristin Scott Thomas ("Il y a Longtemps que Je T'aime"), Sylvie Testud ("Sagan") e a escocesa Tilda Swinton ("Julia").
Entre os atores competem Guillaume Depardieu, falecido em outubro passado e indicado postumamente por "Versalles", Vincent Cassel ("Mesrine"), Albert Dupontel ("Deux Jours à Tuer"), Jacques Gamblin ("Le Premier Jour du Reste de ta Vie") e François-Xavier Demaison ("Coluche").
Folha OnLine
27/02/2009

O cineasta Ang Lee presidirá o júri internacional da 66ª Mostra Internacional de Cinema de Veneza, que acontece entre os dias 2 e 12 de setembro, informou a organização do evento nesta sexta-feira.
08.set.07/Domenico Stinellis/AP
Diretor Ang Lee recebe o Leão de Ouro pelo filme "Lust, Cation"

Lee ganhou o Leão de Ouro duas vezes: a primeira por "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005) e a segunda por "Lust, Caution" (2007).
O diretor do festival, Marco Müller, sugeriu o nome do diretor taiwanês, que foi aprovado pela Bienal de Veneza, presidida por Paolo Baratta.
Um dos mais premiados cineastas da atualidade, Lee ganhou o Oscar de melhor direção por seu trabalho em "O Segredo de Brokeback Mountain"; a Academia também premiou "O Tigre e o Dragão" (2000) com quatro estatuetas, incluindo melhor filme estrangeiro.
Ele também recebeu dois Ursos de Ouro no Festival de Berlim: em 1993, com "Banquete de Casamento", e em 1996, com "Razão e Sensibilidade".

Grafiteira de 11 anos faz sucesso na Grã-Bretanha

Folha OnLine
MARIA LUISA CAVALCANTI
da BBC Brasil, em Londres
27/02/2009

Uma menina britânica de 11 anos está sendo chamada de "a jovem Picasso da arte de rua" por causa de seus trabalhos de graffiti.

BBC
Solveig, 11, frequentemente usa as letras S, O e L em seus desenhos, considerados inovadores entre os grafiteiros veteranos
Solveig, que mora na cidade litorânea de Brighton, começou a pintar muros perto de sua casa aos 8 anos.
"Eu já gostava de desenhar. Até que um dia vi um pessoal pintando, pedi para fazer também e adorei", disse ela à BBC Brasil.
Agora, ela é convidada por grafiteiros para participar de pinturas em Londres e outras grandes cidades britânicas.
"Todo mundo nesse meio é adulto. Mas eles gostam de mim e me respeitam", afirmou.
Ela chegou até a ser chamada para tatuar um personagem na perna de um fã.
Berlim e Brasil
Arquivo pessoal
Solveig mostra tatuagem no braço de um fã
Os graffitis de Solveig são caracterizados pelas cores fortes e os desenhos bem delineados. Muitos dos trabalhos consistem apenas no nome da artista. Outras vezes, apenas as letras S, O e L aparecem.
Ela costuma assinar as obras e colocar a idade que tinha quando pintou. A menina também costuma posar ao lado das pinturas e deixar as fotos em seu site na internet.
Entre seus trabalhos preferidos, está uma pintura em um trecho das ruínas do Muro de Berlim.
"É uma sensação estranha pintar um muro onde as pessoas levavam tiros se tentassem pular para o outro lado", escreveu ela em seu site.
Arquivo pessoal
Solveig começou a fazer grafittis em Brighton
Há dois anos, Solveig e a família estiveram de férias em Natal (RN). "Eu tive vontade de pintar um muro lá, mas não encontramos tinta nem um local legal", contou ela à BBC Brasil.
"Sei que algumas pessoas pensam que o graffiti suja as ruas, mas eu não acho. Acho que fica bonito", disse.
Além do graffiti, Solveig diz que gosta de brincar com suas Barbies e colecionar figurinhas da série de TV britânica "Doctor Who".
A atenção da mídia, no entanto, fez com que os pais decidissem "diminuir o ritmo" das atividades da menina, para que ela se dedique mais à escola.
Folha de São Paulo
da BBC Brasil

27/02/2009

Uma versão homossexual da clássica peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare, causou uma discussão no Parlamento britânico na quinta-feira (26).
A peça Romeu e Juliano foi reescrita pelo professor de teatro de uma escola do leste de Londres e encenada por alunos adolescentes para marcar o Mês Histórico de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros, em fevereiro.
A apresentação irritou o parlamentar Philip Davies, do Partido Conservador, que disse que o fato foi "inacreditável".
"Qualquer pessoa com um mínimo de bom senso gostaria que seus filhos aprendessem sobre Romeu e Julieta e não sobre Romeu e Juliano", afirmou Davies em discurso na Câmara dos Comuns. Ele também representa a Campanha contra o Politicamente Correto no Parlamento."Acho preocupante que essa obra-prima da literatura seja usada para esse propósito politicamente correto", concluiu.

Legítimo
Já a líder da Câmara dos Comuns, Harriet Harman, do Partido Trabalhador, lembrou o colega Davies que na época de Shakespeare muitos personagens femininos eram interpretados por homens e vice-versa.
"Vamos realizar um debate na próxima semana para discutir a nova proposta para a legislação da igualdade. Assim, poderemos assegurar que todas as pessoas deste país sejam tratadas com justiça e respeito, e não sejam submetidas ao preconceito, à discriminação, e a comentários baratos como o seu", disse ela a Davies.
Para o professor Stanley Wells, diretor do Shakespeare Birthplace Trust e o maior especialista em Shakespeare na Grã-Bretanha, é "legítimo" adaptar a obra do autor.
"Shakespeare já foi usado e adaptado para servir a vários propósitos ao longo dos séculos", afirmou. "Trata-se de um exercício legítimo encontrar significados para o público de hoje nos mitos e lendas do passado, principalmente se isso ajudar as pessoas a entenderem umas às outras."
A peça também foi defendida pelo ator britânico Ian McKellen (o Gandalf, de O Senhor dos Anéis), que é porta-voz do grupo de defesa dos direitos dos homossexuais Stonewall e que assistiu à apresentação na Leytonstone School.
"Fiquei emocionado em ver crianças tentando combater a homofobia", afirmou. "E Romeu e Julieta provoca exatamente o tipo de discussão necessária para abordar os assuntos relativos à homossexualidade."
Folha de São Paulo
27/02/2009

A última revista em quadrinhos do Homem-Aranha é oficialmente a mais vendida do século 21. Trata-se de "Amazing Spider-Man", edição 583 com o presidente Barack Obama na capa.
Reprodução/Marvel
Obama fez participação em quadrinho do Homem-Aranha
A publicação já ultrapassou as 350 mil unidades vendidas, e precisou ser reimpressa quatro vezes pela Marvel, informa o site "ICV2", que acompanha as vendas de quadrinhos nos Estados Unidos.
Até o lançamento deste gibi, o mais vendido do século era "Captain America #25", que vendeu 250 mil unidades.
Apesar do recorde, os números não estão nem perto do que ocorria no início da década de 90, quando a venda de gibis de super-heróis ultrapassava a casa das milhões de unidades.
"Amazing Spider-Man"
A revista com o encontro de Obama com o Homem-Aranha chegou às bancas no dia 14 de janeiro nos Estados Unidos, seis dias antes da posse de Obama, no dia 20.
No quadrinho, um dos mais antigos inimigos do Homem-Aranha tenta estragar a cerimônia de posse de Obama, em Washington. O herói --de quem Obama é fã declarado-- salva a cerimônia do 44º presidente americano.
De acordo com o editor-chefe da Marvel, Joe Quesada, a ideia de produzir uma revista com Obama surgiu quando a editora descobriu que o político coleciona os quadrinhos do personagem.

Axl Rose chama guitarrista Slash de "câncer"

Folha de São Paulo
da Reuters, em Los Angeles
27/02/2009

O vocalista do Guns n' Roses, Axl Rose, declarou que Slash, seu antigo colega de banda, é um "câncer".
Reprodução
Guitarrista Slash e o vocalista Axl Rose, quando tocavam juntos no Guns n' Roses
Rose é o único integrante original do Guns n' Roses, cujo primeiro álbum de estúdio em 17 anos, "Chinese Democracy", vendeu abaixo do esperado, apesar de ter ficado no 14º lugar na lista dos mais vendidos do ano passado.
Slash, que atualmente toca no Velvet Revolver, deixou a banda na metade dos anos 90; tanto o guitarrista quanto Rose alegam razões diferentes para essa saída.
O vocalista quase não promoveu o trabalho mais recente do Guns, concedendo poucas entrevistas.
A entrevista mais recente de Rose foi publicada pelo site spinner.com nesta sexta-feira. Nela, Rose falou sobre o retorno da formação original do grupo.
Ele considerou ser possível voltar a tocar com o baixista Duff McKagan, mas reiterou que há "probabilidade zero de tocar novamente com Slash".
"Pessoalmente, eu o considero um câncer que é melhor ser removido, evitado, e quanto menos se ouve falar dele, melhor", declarou.
O vocalista também criticou a forma de Slash tocar guitarra, afirmando que ele perdeu sua ousadia e que está mais preocupado em ser "uma prostituta dos holofotes".
Sobre os outros integrantes, Rose disse que o guitarrista Izzy Stradlin não é um parceiro muito confiável, e que o baterista Steve Adler (que foi mandado embora do Guns em 1990 pelo abuso de drogas) está muito envolvido com advogados.
"Um show ou até duas músicas podem significar anos de batalhas judiciais", comentou Rose, fazendo referência ao processo aberto pelo baterista contra o Guns n' Roses por direitos autorais.

'Simpsons' deve superar recorde de longevidade nos EUA

O Estadão
27/02/2009

LOS ANGELES - A Fox anunciou na quinta-feira que encomendou mais duas temporadas da série de animação "Os Simpsons", o que significa que o programa lançado em 1989 irá superar "Gunsmoke" como a série mais duradoura do horário nobre da televisão norte-americana.
"Os Simpsons" entrará no segundo semestre em sua 21a temporada, depois de ter igualado no ano passado o recorde de longevidade do faroeste "Gunsmoke" (1955-75).
Na concorrente NBC, "Law & Order" está na sua 19a temporada, desde 1990. Na série criada pelo cartunista Matt Groening, a cidade de Springfield serve como microcosmo dos Estados Unidos. Ali habitam os cinco integrantes da família Simpson --o estúpido Homer, sua bem-intencionada esposa Marge e os filhos Bart, Lisa e Maggie.
A série já ganhou 24 prêmios Emmy. Várias celebridades --de Paul McCartney a Elizabeth Taylor-- já emprestaram suas vozes para a série, que frequentemente aborda comicamente temas delicados, como a discriminação racial e a religião.
Em 2007, um filme baseado na série arrecadou mais de 527 milhões de dólares nos cinemas do mundo todo.
(Reportagem de Alex Dobuzinskis)

Festival Rec Beat vai até amanhã em São Paulo

O Estadão
AE - Agencia Estado
29/02/2009

SÃO PAULO - Uma "mistureba" latino-americana vinda do Recife agita a cidade neste pós-carnaval. Desde ontem, acontece no Sesc Pompeia o festival Rec Beat, evento criado na folia da capital pernambucana, em 1993, e que virou tradição por lá. Neste ano, os organizadores decidiram realizar uma edição em São Paulo, que vai até amanhã. Antonio Gutierrez, o Guti, idealizador do festival, aproveitou a passagem das bandas que compõem a festa pela cidade para apresentá-la aos paulistanos.
"Queríamos levar para fora de Recife essa grande mistura de músicas", diz.Hoje, se apresentam, a partir das 21h, o grupo Bomba Estereo, vindo da Colômbia, e também a DJ brasileira Catarina Dee Jah.
Formada em 2005, o Bomba Estereo mescla ritmos caribenhos tradicionais - como cumbia, bullerentue e champeta - com sons eletrônicos, reggae e hip hop. Já o som de Catarina é composto por uma releitura de samba, hip hop, dub e tecnobrega. Amanhã, dominam o palco o DJ brasileiro Dolores e o chileno Original Hamster, também a partir das 21h.
Hamster, outro adepto das misturas, mixa hip hop, funk, rock, techno e folk. Dolores é figurinha carimbada na cena musical de Recife: depois de trabalhar como designer gráfico, passou a remixar faixas de estrelas como Gilberto Gil e Os Tribalistas. Ontem, subiram ao palco os grupos Desorden Publico, da Venezuela, e a brasileira Júlia Says.
As informações são do Jornal da Tarde.
O Estadão
AE - Agencia Estado
27/02/2009

SÃO PAULO - Há um cena poderosa em Força Policial. É o confronto entre pai e filho, interpretados por Jon Voight e Edward Norton. O pai reprova o filho por seu depoimento à Corregedoria.
Não se trata mais de encobrir ou denunciar a corrupção da polícia. Dane-se a instituição. Agora, o que está em jogo é a unidade da família. O pai quer salvar a família, o filho recusa-se. É um preço muito alto a pagar.Força Policial chama-se Pride and Glory, no original. Orgulho e Glória. Originalmente, deveria ser interpretado por Mark Wahlberg, Hugh Jackman, Robert Duvall, Ed Harris e Anthony LaPaglia, mas parte desse elenco já estivera reunida em outra narrativa policial, Os Donos da Noite, de James Gray.
Não admira que o elenco original fosse saindo, e sendo substituído. Foi melhor assim. Para o grande público, o maior atrativo de Força Policial, já delineado no trailer, é o confronto entre Edward Norton e Colin Farrell, o tira honesto e o corrupto. Não são irmãos, como Caim e Abel. São cunhados. São bons, mas o melhor de Força Policial está em outros atores. Noah Emmerich é excepcional como Fran, o irmão mais velho, e Jon Voight deixa de ser, como tem sido ultimamente, apenas o pai da atriz Angelina Jolie para reatar com o ator extraordinário que foi na juventude, no começo dos anos 70. Força Policial é assinado por Gavin O?Connor e a família é o tema da trama.
As informações são do Jornal da Tarde.

Novo álbum do U2 é um sucesso, mas Bono nem tanto--críticos

MIKE COLLETT-WHITE - REUTERS

LONDRES - A banda irlandesa U2 vai lançar na próxima segunda-feira seu 12o álbum gravado em estúdio, e, embora o trabalho venha sendo altamente elogiado, críticos argumentam que o papel duplo do vocalista Bono, de roqueiro e "salvador" de campanhas em favor dos pobres e outros, pode estar prejudicando a música.
"No Line On The Horizon" chega às lojas da Europa na segunda e dos EUA na terça, e, como um dos maiores lançamentos de discos de 2009, será observado de perto por um setor musical ansioso por reverter as fortes quedas sofridas nas vendas de álbuns. Ninguém imagina que o U2 seja capaz de salvar a indústria musical sozinho, assim como ninguém pensa que Bono sozinho possa aliviar a pobreza global. Mesmo assim, a expectativa é grande em torno do primeiro álbum do grupo em mais de quatro anos lançado pelo selo Universal Music Group, da Vivendi. Candidato a maior álbum do ano antes mesmo de ser lançado, "No Line" vem sendo descrito como o álbum mais experimental do U2 desde 1991 e possivelmente o melhor desde então. "Simplesmente é o melhor álbum do U2 desde 'Achtung Baby'", escreveu a revista Q no final de uma resenha em que atribuiu cinco estrelas ao álbum.
"É possível que, com o tempo, ele mostre ser ainda melhor". A revista Rolling Stone também deu cinco estrelas ao álbum, e a revista Mojo, quatro. "No Line" foi produzido por Brian Eno e Daniel Lanois, que colaboraram com a banda em "The Unforgettable Fire", de 1984, e seu maior álbum até hoje, "The Joshua Tree", que vendeu estimados 25 milhões de cópias. O último álbum do U2, "How to Dismantle an Atomic Bomb", vendeu 9 milhões de cópias em todo o mundo. Críticos dizem que "No Line", gravado no Marrocos, em Dublin, Londres e Nova York, marca o retorno à abordagem mais experimental de "Achtung Baby" e "Zooropa". Embora a maioria tenha ficado bem impressionada com o resultado, há vozes discordantes. "Apesar do tempo e esforço evidentes gastos no álbum, o tom é irregular e às vezes perfunctório", escreveu Andy Gill, do jornal The Independent. O primeiro single do álbum de 11 faixas, que o U2 vem tocando em shows de premiação recentes, é o acelerado "Get On Your Boots", mas é "Magnificent", em tom de hino, que mais impressionou os especialistas, seguido por "White as Snow".
As canções tratam de temas como o amor, a guerra, a esperança e, possivelmente mais que nunca, ser Bono. O vocalista do U2 vem há anos conjugando sua carreira de superastro do rock com a de líder de campanhas, alguém que incentiva empresários e líderes mundiais a combater desde a Aids até a pobreza. Há quem pense que essa sua missão está começando a prejudicar a harmonia, distanciando potenciais fãs e colorindo tudo o que o U2 faz.
"Está ficando cada vez mais difícil ouvir a música do U2 sem filtrá-la por seus sentimentos em relação ao outro Bono, aquele misto estridente de idealismo, agenda política e ego", escreveu J. Freedom du Lac no The Washington Post. Apesar disso, diz ele, "No Line On The Horizon" é "magnífico em alguns momentos".

Quatro cantoras independentes confirmam talento em CDs

AE - Agencia Estado
27/02/2009


SÃO PAULO - A nação das cantoras tem vozes para acordar uma galáxia. Elas são muitas e estão sempre chegando. Sem pressa nem compromisso comercial, vindos do fim de 2008, ainda por "acontecer", estão aí para ser apreciados os álbuns das paulistas Dani Gurgel e Cris Aflalo, da mineira Mariana Nunes e da gaúcha Marisa Rotenberg, repletos de boas ideias. As quatro, coincidentemente, estão no segundo trabalho e confirmam o talento revelado nas promissoras estreias.
Além de trabalharem em esquema independente, todas têm em comum o fato de apostar em compositores contemporâneos seus, com uma ou outra revisão pessoal do cancioneiro de outras gerações, como fazem Mariana e Cris. Há um senso de coletividade que se expressa nas produções atuais, das quais essas cantoras são catalisadoras, e que Dani já manifesta no título de seu CD, Nosso.
Marisa Rotenberg teve a oportunidade de trabalhar no Rio. O contato com músicos cariocas e visitantes foi determinante não só para o resultado do CD Boa Hora (produzido por Gastão Villeroy e Eugênio Dale), mas para abrir seus horizontes sonoros no geral. Já o criativo Flávio Henrique é da turma de Mariana Nunes e seu nome predomina no bonito CD A Luz É Como a Água, do qual foi o produtor, arranjador e autor de algumas faixas. Cris Aflalo estreou em disco com o ótimo Só Xerêm dedicado à obra de seu avô.
Mais urbana do que regional, ela revela sua bem-vinda porção compositora em 4 das 11 faixas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Introdutor da bossa nova na Europa diz que gênero mudou a música mundial

Jornal de Brasília
26/02/2009

Guitarrista e compositor brasileiro Jayme Marques
O violonista e compositor brasileiro Jayme Marques, introdutor da bossa nova na Europa, acha que seus contemporâneos Vinícius de Moraes e Antonio Carlos Jobim mudaram a música mundial há meio século.
"Vinícius de Moraes e Antonio Carlos Jobim foram pessoas que transformaram a música, não só a do Brasil, mas a do mundo, com a bossa nova", disse Marques à Agência Efe nesta quarta-feira.
No Brasil para uma série de shows com a cantora Maria Creuza no Rio de Janeiro e em São Paulo, Marques, que vive na Espanha há 50 anos, disse que a bossa nova conseguiu um lugar preferencial no gosto do público e na história da música porque nasceu "da espontaneidade" do fim dos anos 50 e do começo dos anos 60, e num país que à época "era o mais tranquilo do mundo".
"Não era uma música pré-fabricada. Não se pretendia vender um produto", disse Marques, quem como purista da bossa nova não vê com bons olhos os artistas que dão um toque de samba em interpretações de clássicos como "Garota de Ipanema", quebrando a sensualidade da composição original.
Segundo Marques, "cada coisa tem seu nome, tem seu espaço", e é preciso respeitar isso porque as fusões da bossa nova com outros estilos "botam todo o clima a perder".
"A bossa nova tem um pouco de jazz, mas não é jazz; tem um pouco de samba, mas não é samba; tem um pouco de choro, mas não é choro. Todos (os gêneros) têm sua personalidade", disse o sul-mato-grossense com seu inseparável violão.
De acordo com o músico, foi a "saudade" que o trouxe de volta ao Brasil após 50 anos. "Para mim, (voltar ao Brasil) significa cursar uma matéria pendente. Vivi no Rio de Janeiro dos 14 aos 20 anos e sempre ficou em mim aquela coisa de vir aos grandes cenários de Rio", disse.
O artista, nascido em Campo Grande, vive na Espanha desde 1960, onde fez sua carreira. Porém, apesar disso, não perdeu o contato com as raízes musicais do Brasil, cujos movimentos acompanha de muito perto.
"Vejo muito bem a música brasileira. O Brasil tem raízes muito fortes e isso se nota em qualquer estilo", declarou Marques.
Apesar ser um promotor da bossa nova, o compositor também revela seu gosto pelas canções de Zeca Pagodinho, um sambista tradicional do Rio de Janeiro e que hoje é um dos campeões de venda no país.
Agência EFE

Barca Brasília

do site http://www.sindilegis.org.br/site
26/02/2009

A voz aveludada de Salomão di Pádua e o violão refinado de Agilson Alcântara
Um programa imperdível para este fim de semana é o passeio na Barca Brasília com música e muito charme. A voz harmoniosa do intérprete e compositor Salomão di Pádua estará acompanhada do violão inconfundível do experiente Agilson Alcântara. No repertório Gilberto Gil, Caetano, Chico Buarque de Holanda, Tom Jobim, Vander Lee, Gonzaguinha, Cazuza, Renato Russo e vários outros expoentes da Música Popular Brasileira. O passeio na Rota Dom Bosco, no Lago Paranoá, além de proporcionar uma visão diferenciada da cidade de Brasília e dos vários atrativos naturais e arquitetônicos da orla, reaviva o sonho registrado em 30 de agosto de 1883 que faz relação ao projeto da nova capital como terra prometida.
Salomão di Pádua é um artista em contínuo movimento. Sua origem maranhense reforça o estilo identificado com os ritmos brasileiros. Desde a estréia em 1992, no Teatro João do Vale, no Centro Histórico de São Luiz, que sua carreira se consolida com apresentação em vários palcos do Brasil. Hoje é uma presença marcante no Clube da Bossa Nova de Brasília, considerado por muitos, como um músico dotado de grande sensibilidade, bom gosto na escolha do repertório e por sua qualidade técnica. Para o palco flutuante Barca Brasília ele promete surpreender o público mostrando muita garra nas interpretações.
Agilson Alcântara, violonista, formou-se na Escola de Música de Brasília, onde estudou com Paulo André, Jaime Ernest Dias e Alencar Sete Cordas. É integrante da Orquestra de Violões e já acompanhou Clodo Ferreira, Célia Rabelo, Cely Curado e muitos intérpretes e compositores de renome da cidade. Um músico ágil com mãos habilidosas na construção de acordes limpos e perfeitos. Assistir Agilson Alcântara acompanhando Salomão di Pádua será um grande privilégio para os seletos passageiros da Barca Brasília deste fim de semana pós-carnaval.
Recomenda-se levar equipamento de fotografia e/ou vídeo, pois enquanto acontece o espetáculo musical, o crepúsculo, com luzes multicoloridas, ilumina o espelho d’água, proporcionando motivos que chamam atenção. Cada um dos atrativos, avistados na orla do Lago, foi cuidadosamente inventariado para o enriquecimento do passeio que se torna muito interessante. Brasília, a cidade pássaro, ganha uma dimensão fantástica, das águas do Lago para a orla. Durante a navegação é surpreendente a história da Vila Amauri, que a cada dia torna-se conhecida como a “Atlântida” do planalto submersa no Lago Paranoá.
A Barca Brasília garante, com sua equipe, segurança, conforto e um atendimento personalizado.
Venha participar!

Serviço
Barca Brasília, MPB de qualidade com Salomão di Pádua e Agilson Alcântara
Dias 28 de fevereiro e 1º de março – sábado e domingo
Saída da Barca: 17h com retorno às 20h30
Cais do Bay Park Hotel: SHTN Trecho 02 Lote 05.
Valor do passeio: R$ 40,00, desconto 25% = R$30,00 por pessoa.
Couvert artístico: R$ 10,00 (consumo de alimentos e bebidas à parte).
Consumo de alimentos e bebidas à parte.
Reservas e informações:
www.barcabrasilia.com.br
passeio@barcabrasilia.com.br
Telefones: 8419-7192 (Edmilson Figueiredo) e 8432-6234 (Amon Trajano).
Evento não indicado para menores de 16 anos desacompanhados.

Fonte: Barca Brasília