sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Banda brasiliense Gonorants se apresenta de graça na Fnac Pedro Brandt

Do Correio Braziliense
27/02/2009
A brasiliense Gonorants suaviza o punk rock para tocar em livraria: som acústico
Quando lançou o disco de estreia, em dezembro, a banda brasiliense Gonorants não imaginou uma resposta tão positiva quanto a que vem recebendo.

“Não estamos conseguindo atender a todos que procuram o CD”, conta o vocalista e guitarrista Eder, 23 anos. Foram feitas apenas 500 cópias do disco (com capa impressa em gráfica e as 16 músicas gravadas em CD-R, o que explica a dificuldade para produzir mais exemplares).

“Este mês, tocamos em Palmas (TO) e já tinha uma galera de lá cantando as músicas. A recepção para o disco foi além das nossas expectativas”, comenta.

Nesta sexta-feira (27/02), o trio (além de Eder, a baixista Vanessa e o baterista Rafael) faz apresentação gratuita na Fnac, no Parkshopping, às 19h30. A classificação indicativa é livre. O show será um pouquinho diferente do que eles costumam fazer pelos palcos da cidade. “Tocaremos dentro de uma loja, então, será uma coisa mais tranquila”, avisa o vocalista. “Criamos versões para as nossas músicas. Algumas, que são mais pesadas no disco, transformamos em bossa nova ou samba”, continua.

Não é a primeira vez que os Gonorants adaptam o som para ambientes menos acostumados com o punk rock. Ano passado, fizeram show acústico na Livraria Cultura. “Colocamos vários instrumentos, saxofone, piano… O pessoal gostou, o auditório ficou cheio. O problema é que depois quem compra o nosso CD toma um susto.

Nosso som é outra coisa”, diverte-se o guitarrista. Com influências que vão dos Ramones aos Raimundos, do Ultraje a Rigor ao Little Quail, a banda aposta em sonoridade bem- humorada. Atualmente, o trio faz planos para o primeiro videoclipe e a música escolhida foi Eu quero muito ser abduzido. “Foi a mais votada na nossa comunidade no Orkut.

Acho que menos pela música, mas porque o pessoal queria ver como ficaria um clipe com discos voadores e tal”, imagina Eder.

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