quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Ravel e Villa-Lobos são destaques do Curso de Verão

Do Correio Braziliense
29/01/2009

Carlos Aleixo, Ricardo Santoro e Sergey Arutyunyan tocam esta noite
Nesta quinta-feira (29), as harmonias se descentralizam da Escola de Música e partem para o Espaço Brasil Telecom.
Às 21h, o local receberá 70 alunos de música de câmara popular do 31º Curso Internacional de Verão da Escola de Música, com repertório de samba e MPB.
Um dos alunos é Mayara Dourado, de 19 anos e que se dedica há seis ao canto. Na apresentação de hoje, a cantora vai apresentar músicas com novos arranjos, feitos especialmente para o evento. Água de beber, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e Carcará, de João do Vale, estarão no repertório. Em Carcará, Mayara será acompanhada por Cairo de Oliveira, violonista e aluno da Escola de Música. Eles se conheceram há dois anos, em uma edição do curso e, a partir daí, surgiu a parceria que dura até hoje. “É uma oportunidade única um evento como este. Temos contato com professores renomados, além de todas as outras relações que criamos durante o curso”, explica ela.
No mesmo dia e horário, o Teatro Levino de Alcântara será palco para a Banda Sinfônica do Curso de Verão. Sob regência dos maestros Jonas Correa e Manoel Carvalho, os músicos irão executar clássicos como Rapsódia brasileira, de Francisco Braga, e Bachiana nº 2, de Heitor Villa-Lobos, o homenageado desta edição.
Mas nem só do tradicional vive a música. Composições nordestinas e chorinho estão no repertório dos 50 alunos, brasileiros e estrangeiros, que trarão para o público um tipo de música erudita diferente. Segundo o maestro Manoel Carvalho, a apresentação será uma maneira de apreciar a música popular de maneira mais trabalhada.
Mais cedo, às 19h, é a vez dos docentes. O grupo de música de câmara dos professores, formado por Carlos Aleixo (viola), Estela Cadi (piano), Lúcia Barrenechea (piano) Martha Herr (soprano), Pedro Robatto (clarineta), Ricardo Santoro (violoncelo), Rogério Wolf (flauta) e Sergey Arutyunyan, estará no Teatro Levino de Alcântara. Com cinco músicas, entre elas, Acalanto, de Camargo Guarnieri, e Enchantée, de Maurice Ravel, marcam presença na penúltima noite do curso.

Confira o cozinhão dos shows que animam a noite desta quinta-feira

Do Correiobraziliense.com.br
29/01/2009

Trompetista Moisés Alves comanda a última jam session do projeto Todos verão
Passar a noite dançando em boates agitadas e lotadas nem sempre é o desejo de alguns brasilienses.
A busca por ambientes mais calmos, para apreciar a música com uma boa companhia é muito frequente. O C’est si bon (408 Sul) é uma ótima opção. Às 20h30, o trompetista Moisés Alves comanda a última jam session do projeto Todos Verão. Os convidados vão curtir momentos surpreendentes com a presença de músicos locais tocando ao lado da banda base. E como sempre, sem ensaio prévio.
O couvert artístico custa R$ 5. Livre para todas as idades.
Os irmãos Luiz e Mário Teodoro fazem um show com muita poesia, percussão, vozes, flautas e violão. A apresentação dos músicos começa às 22h, no Feitiço Mineiro (306 Norte).
O couvert custa R$ 15. Indicado para maiores de 18 anos.
No O´Rilley (409 Sul), às 23h, a banda Conexão Capital toca sucessos do pop nacional e internacional. Para quem quiser aproveitar a noite por lá, os ingressos custam R$ 7 (para mulheres) e R$ 10 (para homens). Não indicado para menores de 16 anos. O projeto Brasília Independente, no Bistrô Rayuela (412 sul) é uma dica valiosa para quem tem interesse em curtir música sofisticada. Às 21h, os músicos Anand Rao e Marcos Airton de Souza apresentam repertório próprio com muito MPB. Vale a pena ir para apreciar músicas novas.
O ingresso custa R$ 10. Classificação indicativa: 18 anos.

Dramaturgo Léo Lama promove seminário gratuito

Do Correio Braziliense
29/01/2009


O dramaturgo Léo Lama promove seminário gratuito nesta quinta-feira (29), às 21h, no Teatro Plínio Marcos (Funarte, perto da Torre de TV), sala batizada com o nome de seu pai.

O autor é filho de Plínio Marcos, que escreveu peças revolucionárias para o teatro brasileiro, e da atriz Walderez de Barros, que atua no teatro e na televisão. O talento de Léo Lama despontou com a peça Dores de amores, escrita aos 21 anos, que ficou quatro anos em cartaz e será transformada em filme dirigido por Raphael Talma.

O autor agora dedica-se ao estudo dos relacionamentos de casais e também escrever peças para adolescentes, outras com temas religiosos, sobre arte e até musicais. No seminário, Lama fala sobre carreira, processo de criação, influência do pai em seu trabalho e a forma distinta de trabalhar a direção de atores e de enxergar o teatro. O evento faz parte da programação da Mostra de Dramaturgia de Brasília e não é recomendado para menores de 12 anos.

A Sala Plínio Marcos tem espaço para 500 pessoas

Filme sobre Lula é gravado no estádio da Vila Euclides

O Estadão
29/01/2009


SÃO PAULO - Lula, interpretado pelo ator mineiro Rui Ricardo Dias, retornou ontem ao célebre estádio da Vila Euclides - arena que o aclamou líder metalúrgico - para gravar cenas do filme Lula, o Filho do Brasil, de Fábio Barreto, produção orçada em R$ 12,5 milhões que reconstitui mais da metade da vida do presidente da República, desde a infância dramática no sertão de Pernambuco até a campanha grevista no ABC paulista.

Nos arredores do centro de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Vila Euclides - oficialmente Estádio 1º de Maio - é um marco na trajetória de Lula. Foi ali que ele fez comícios acalorados para multidões e tinha dia que eram 80 mil os seus seguidores.Aos 30 anos de idade, 33 mais novo que Lula, Rui guarda alguma semelhança com o personagem que encarna - na voz, nos gestos e até na silhueta. Ele engordou 8 quilos desde o início de dezembro, quando o cineasta Fábio Barreto o elegeu para a missão. Os cuidados com o figurino são muitos. As roupas que ele veste, iguais à que Lula usava - calça cáqui, camisa azul com o maço de cigarros no bolso esquerdo, blusão bege.

Cobre o rosto do ator uma barba espessa e de fios escuros, como era a barba de Lula, e reforçada por um bigode postiço que a caracterizadora Ana Van Steen providenciou. Ele mantém o dedo mínimo da mão esquerda puxado para trás e preso por uma fita de esparadrapo.

Lula, o Filho do Brasil é uma biografia baseada no livro homônimo da jornalista Denise Paraná. ?A história é uma superação das perdas?, revela Barreto. "Meu trabalho é o de humanizar o mito vivo que é o Lula, só não vamos entrar na fase política." O roteiro começa com Aristides, pai de Lula, indo embora de casa, em 1945.

O capítulo derradeiro é a morte da mãe, Eurídice Ferreira de Melo, dona Lindu, em 1980. O filme está na terceira semana de gravações e chegará às telas em janeiro de 2010.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Aulas de Circo para quem quer fortalecer o corpo e se divertir.

A máteria é de dezembro de 2006, mas vale a pena conferir.
João Carlos Corrêa

"Vista uma roupa como se fosse para a academia ou fazer qualquer outra atividade, como calça que dá elasticidade e camiseta”, descreve a professora de circo Rúbia Neiva sobre o que é necessário para experimentar as técnicas circenses. Rúbia explica que além de perder peso, as aulas de circo afloram o auto-conhecimento, disposição e até a melhora a auto-estima.

As aulas de iniciação normalmente são de acrobacia, que é a disciplina básica do circo. Quando um aluno entra na escola, também são realizadas aulas de malabares, pernas de pau, trapézio e tecido. Além da diversão garantida, pode-se queimar entre 200 e 300 calorias. E ter como conseqüência a boa forma: "Os exercícios praticados trabalham todos os músculos uniformemente, o que ajuda o corpo de quem está emagrecendo ou de quem deseja manter a forma a ficar mais bonito", afirma.

As técnicas de circo trabalham a força dos braços e fortalece os ombros, costas e o abdômem. As pernas e os glúteos ganham mais resistência. Há ainda melhorias na expressão corporal como equilíbrio e concentração. Como o circo exige muita flexibilidade, o alongamento – fundamental para as aulas – ajuda em vários aspectos da vida. Até o medo pode ser vencido, diz a professora circense.

Os artistas de circo dizem que a insistência para superar algumas limitações do primeiro mês de aula é fundamental. Para se ter uma noção, as aulas de circo envolvem exercícios de acrobacias de solo a exemplo de cambalhotas e estrelas. Cada aluno também é avaliado de acordo com sua resistência física para as acrobacias áreas como tecido e trapézio físico entre outros. As aulas podem ser feitas para maiores de seis anos e as únicas contra-indicações são para pessoas com problemas cardiovasculares e sintomas de lombalgia aguda. Mas é recomendável procurar um médico antes de começar a praticar qualquer atividade física.

Conheça os lugares em Brasília que oferecem aula de circo:

- Asa Sul
Clube Desportivo Setor Leste – SGAS 611, Lote SN.
Informações: 9983-3975

- Asa Norte
Teatro Mapati – SHCGN 707, Bloco K, Casa 5.
Informações: 3347-3920

- Campus da UnB
Centro Olímpico da Universidade de Brasília.
Informações: 3307-2698

- Taguatinga
Escola Classe 1. QSC 1, AE 1.
Informações: 9983-3975

- Octogonal
Academia Aginoc. SHC/AOS 6/8, Conjunto B, Lote 3.
Informações: 3361-3183 e 3234-7256

Mais informações sobre onde praticar:
www.circobrasilia.com.br


Fonte:www.xenicare.com.br

ATENÇÃO: A responsabilidade deste artigo é exclusiva de seu respectivo autor (fonte).

Teatro Goldoni apresenta a comédia Mirandolina, a taberneira

Correio Braziliense
28/01/2009

A companhia Brasilienses de Teatro apresenta uma das mais famosas comédias da renascença italiana. A peça, em cartaz desde a semana passada no Teatro Goldoni (208/209 Sul), conta a divertida história da taberneira Mirandolina (Simone Marcelo), uma mulher acostumada a ter todos os homens aos seus pés. 

O coração da bela é disputado principalmente pelo Conde de Rebula (João Rafael) e o Marquês de Cintra (Similião Aurélio), os mais refinados homens das redondezas. Porém, mesmo esbanjando seus encantos, a personagem não desperta o menor interesse em um dos hóspedes. O rude cavaleiro (Abaetê Queiroz) simplesmente despreza o “sexo frágil” e seu único prazer é humilhá-las. “Ele não gosta da frescura delas e nem do controle que exercem sobre os homens. É o personagem mais interessante, porque a gente nunca vê este tipo de cara por aí”, explica o diretor, James Fensterseifer. 

O impasse de um homem heterossexual que não gosta de mulheres é o curioso nó que Mirandolina vai tentar desatar. Por conta de uma aposta feita com Fabrício (André Reis) – o empregado da taberna, inclusive a quem foi prometida em casamento –, a jovem vai tentar conquistar o coração de pedra do machão. 

“Se ela ganhar, além de lavar a honra feminina, vai se livrar do compromisso com Fabrício”, ressalta Fensterseifer. A trama vivida pela taberneira é uma das primeiras peças do Renascentismo que trata sobre temas feministas, afirma a atriz Simone Marcelo. 

“É fantástico a questão de um texto de 1753 ainda ter o mesmo efeito nos dias atuais. Infelizmente, ainda vivemos em um mundo machista e com personalidades fortes como as que são tratadas pela companhia”, ressalta. Será que Mirandolina vai abrandar o coração do cavaleiro grosseirão? Ou ela vai preferir casar com o pobre empregado? Quem sabe até ceder aos encantos de um dos refinados lordes da cidade? “Isso a gente não conta, é segredo! Quem quiser saber o fim da irônica Mirandolina, vai ter que assistir até o final”, avisa Simone.

Após 25 anos, Ritchie relança álbum com 'Menina Veneno'

O Estadão
AE - Agência Estado
28/01/2009

Cantor diz que álbum agrada não só aos fãs da década de 80, mas também a quem não viveu o período

RIO DE JANEIRO - Em agosto de 2008, durante uma reunião de trabalho, num café, com o novo empresário, o cantor Ritchie foi interpelado por um representante da gravadora Sony, de quem ouviu: "Você sabia que eu continuo vendendo seu primeiro álbum até hoje?" Ritchie e o empresário já conversavam sobre o desejo de relançar o álbum Voo de Coração, que completara 25 anos seis meses antes. Naquele momento, concluíram: o encontro não era só coincidência, e sim um sinal de que o projeto tinha mesmo de ser realizado. O relançamento deu-se perto do Natal passado.

Considerado um marco do rock brasileiro, o disco, praticamente só de parcerias de Ritchie com Bernardo Vilhena, tem no lado A seu maior hit, Menina Veneno, além dos também sucessos A Vida Tem Dessas Coisas, Casanova e Voo de Coração; no lado B, Pelo Interfone. À época, o LP vendeu mais de 1 milhão de cópias.

O CD foi totalmente remasterizado em 2008 a partir das fitas originais. O álbum agrada não só aos fãs da década de 80, mas também a quem não a viveu - no site de Ritchie, www.ritchie.com.br, os comentários não são só de quarentões. O cantor fixou o preço do produto em R$ 12,90.

No CD, o público tem, além das dez faixas originais (No Olhar, Preço do Prazer, A Carta, Parabéns Pra Você e Tudo Que Eu Quero complementam as já citadas), três bônus: Mi Niña Veneno, The Letter e Baby Meu Bem. No segundo semestre, o cantor inglês lança um DVD e um CD com inéditas. Entre os planos para o futuro, poderá constar ainda o lançamento de um CD com suas 14 músicas incluídas em novelas, entre elas Menina Veneno, que entrou em Pão Pão Beijo Beijo, Casanova, tema de abertura de Champagne, ambas em 1983, e a última, Fala, tema do personagem de José Mayer em A Favorita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rui e Vani estão de volta em 'Os Normais 2'

O Estadão
AE - Agencia Estado
28/01/2009

Luiz Fernando Guimarães e Fernanda Torres dizem que novo filme é ainda mais engraçado
Divulgação
'Os Normais 2': Lançamento do novo filme está previsto para o segundo semestre
SÃO PAULO - Eles riram ao ler o roteiro, divertem-se o tempo todo no set, acham a maior graça quando assistem às próprias cenas gravadas. Os Normais 2 (Globo Filmes) é a maior diversão para Fernanda Torres e Luiz Fernando Guimarães. Com previsão de lançamento para o segundo semestre, o filme, que começou a ser rodado dia 5 de janeiro nos estúdios da Globo, em Jacarepaguá, no Rio, tem o desafio de bater a ótima marca alcançada pelo primeiro, de 2003: três milhões de espectadores.

O diretor, José Alvarenga Junior, garante que a continuação é ainda mais engraçada que o original criado por Alexandre Machado e Fernanda Young. Se Os Normais - O Filme conta o início do relacionamento de Rui e Vani, o novo retoma a história que ficou no ar na série exibida pela Globo de 2002 a 2004. Eles já estão noivos há 13 anos, e resolvem partir para aventuras sexuais que os ajudem a "manter acesa a chama da paixão". Têm a ideia de chamar uma outra mulher para sua cama.

"No primeiro, tínhamos o compromisso de transformar um programa de TV de sucesso num filme de sucesso. Ele tinha tons de comédia romântica. Agora a ideia é buscar o que tinha de mais engraçado na série. É uma comédia rasgada, para as pessoas rirem do início ao fim", diz Alvarenga. Ele já sonha com um número 3; talvez um filme de verão sobre uma viagem de férias de Rui e Vani.As participações especiais são de atores que já integraram a série: Cláudia Raia, Drica Morais, Daniele Winits, Aline Morais, Daniel Dantas. Daniele Suzuki é novidade. Ela faz uma bicampeã de kickboxing confundida por Rui e Vani com uma bissexual. Os normais se animam achando que encontraram uma parceira para o ménage à trois, e ficam surpresos quando sabem que ela não tem os mesmos planos que eles.

As cenas do trio foram gravadas na semana passada. A equipe teve de se controlar para não cair na gargalhada na hora do "ação!". "A gente tem rido muito", conta Fernanda. Já Luiz Fernando vê um ar "quase juvenil" nas aventuras dos dois personagens - que, para ele, saíram do ar "no auge, no momento certo".

A novata no filme, Daniele Suzuki, que era fã da série e adora Os Normais - O Filme, ri desde a primeira leitura do roteiro. "As situações são surreais. O casal é muito cara-de-pau!" As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

ROTEIRO - Festas

Jornal de Brasília
27/01/2009

Dancin´Gate´s - Dia 27 de janeiro, terça-feira, às 22h. Rock, pop, MPB, black music e eletrônica com DJ Marcelo Luiz. Ingressos a R$ 10 (feminino) e R$ 15 (masculino), até 23h. Após, R$ 15 (feminino) e R$ 20 (masculino). Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Gate's Pub

Quarta Vinil - Dia 28 de janeiro, quarta-feira, às 22h. Rubens Carvalho comanda o som apenas com toca discos, nas pick-ups. Ingressos a R$ 7, até 23h. Após, R$ 10. Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Gate's Pub

Balada no Buteco - DJ Christopher Br. - Dia 31 de janeiro, sábado, 20h. O melhor da música eletrônica com o DJ Christopher Br. house, dance, electro e funk. Ingressos a R$ 10 (masculino) e R$ 5 (feminino). Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Poizé

Bizarre Love Triangle - Especial U2 - Dia 31 de janeiro, sábado, ás 23h. Edição especial da festa anos 80 para comemorar o relançamento dos três primeiros CDs da banda liderada por Bono Vox. Com os DJs residentes Raí e Ronaldo Mode. Evento não recomendado para menores de 18 anos. Ingresso: R$ 12 (lista amiga, R$ 10, pelo e-mail festa80bizarre@gmail.com). Onde: Landscape Pub

Dancin´ Gate´s - Dia 1º de fevereiro, domingo, às 22h. Rock, pop, MPB, black music e eletrônica com DJ Marcelo Luiz. Ingressos a R$ 10 (feminino) e R$ 15 (masculino), até 23h. Após, R$ 15 (feminino) e R$ 20 (masculino). Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Gate's Pub

Balada no Buteco - DJ Arthur - Dia 05 de fevereiro, quinta-feira, às 20h.O melhor da música eletrônica com o DJ Arthur, com house, dance, electro, funk. Ingressos a R$ 7 (masculino) e R$ 5 (feminino). Evento não recomendado para menores de 18 anos. Onde: Poizé

ROTEIRO - Teatro

Jornal de Brasília (DF)
27/01/2009

Até o talo! - De 09 de janeiro a 1º de fevereiro, sexta e sábado, às 21h e domingo, 20h. O show utiliza elementos como o stand-up e o besteirol, para mostrar a potencialidade de um ator em cena representando personagens com características fortes e humorísticas em três esquetes. Ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Evento não recomendado para menores de 14 anos. Informações: 3301-6320. Onde: Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga Norte

Os Três Porquinhos - De 17 de janeiro a 15 de fevereiro, sempre aos sábado e domingos, ás 17h. O espetáculo da Cia Néia & Nando apresentará Os três Porquinhos . A história é fiel aos contos de fada, mas terá um cenário trdimencional e convidará o publico para integrar com os personagens. Censura livre. Informações: 3443-3149. Onde: Escola Parque 308 sul. Onde: Escola Parque 308 sul.

II Mostra Brasil Telecom de Teatro para Crianças - De 18 de janeiro a 01 de fevereiro, sempre aos domingos, às 16h. O público infantil será privilegiado, com mostra de teatro. Três grupos, um do Rio de Janeiro, um de São Paulo e outro de Goiás trazem seus melhores espetáculos. Cia Pandorga (RJ) vem com a peça O menino que brincava de ser no dia 18 de janeiro. A Cia Circo de Bonecos (SP), com Circus, a nova tournnée no dia 25. E no dia primeiro de fevereiro é a Cia Nu Escuro (GO) que finaliza a mostra, com a peça Carro Caído . Ingressos a R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia entrada para estudantes, professores, idosos e clientes celular pós-pago Brasil Telecom). Onde: Espaço Brasil Telecom. Onde: Espaço Brasil Telecom.

Mirandolina - De 21 de janeiro a 1º de fevereiro, de quarta a sábado, às 21h e domingo, às 20h. Mirandolina é um dos mais famosos textos de comédia da Renascença Italiana. Escrita por Carlo Goldoni em 1753, está entre as peças em que o autor buscava uma nova linguagem teatral, afastando-se dos personagens tipificados da Commedia DellArte. Ingressos a R$ 20 (inteira), quarta e quinta, e R$ 30 (inteira), de sexta a domingo. Evento não recomendado para menores de 14 anos. Onde: Teatro Goldoni

Loucos por Amor - Dias 30, 31 e 1º de janeiro, sexta e sábado, às 20h e domingo às 19h. Grupo Já da Cooperativa Paulistana de Teatro apresenta texto de Sam Shepard sobre um triângulo amoroso formado por Eddie, May e Martin. Em um hotel de beira de estrada, Eddie acaba de reencontrar May, que tentava reconstruir sua vida longe dele. A relação entre o casal é cheia de conflitos, traição, acusações e violência. Neste tenso clima, surge Martin, um novo amigo que se vê no fogo cruzado entre os dois amantes. Ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Evento não recomendado para menores de 14 anos. Onde: Teatro da Caixa

Carro Caído - Dia 1º de fevereiro, domingo, às 16h. A peça conta a história de um carreiro de nome Rubião que possuía uma grave mania de falar nome feio junto com nome santo. Um dia ele é surpreendido pela visita do Coisa Ruim, que o leva para o inferno. Ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Evento livre para todas as idades. Onde: Espaço Brasil Telecom

PalcoBrasília movimenta o Brasília Alvorada Hotel

Do Correio Braziliense
27/01/2009
Irlam Rocha Lima

Com nova formação, o Madredeus apresenta o CD duplo Metafonia
As culturas brasileira e portuguesa estarão lado a lado até 1° de fevereiro, com a realização da primeira edição do PalcoBrasília, que reunirá escritores, músicos e atores em saraus e debates literários, shows, performances, leitura dramática e exposições fotográficas. Promoção das empresas brasilienses Casa da Cultura e Girau Projetos Sócio-Culturais, em parceria com a Embaixada de Portugal, o evento ocupará as instalações do ballroom do Brasília Alvorada Hotel.

Entre as atrações, destaque para o recital de voz e violão da cantora e compositora gaúcha Adriana Calcanhotto e o show do grupo lusitano Madredeus & A Banda Cósmica. Um dos produtores da Girau, Jorge Luiz Silva, conta que a ideia surgiu há dois anos: “Inicialmente, pensávamos em desenvolver um projeto em parceria com embaixadas, para promover a cultura em Brasília.

A proposta era uma noite de música, artes cênicas e gastronomia. Quando estabelecemos parceria com a Casa da Cultura, a ideia evoluiu e resolvemos incluir, também, literatura, artes plásticas, fotografia e vídeo”. De acordo com ele, a primeira embaixada, Portugal, aderiu prontamente ao projeto e tornou-se correalizadora. “Quando fomos elaborar a programação, contamos com representante da embaixada, que nos deu algumas sugestões. Uma delas foi sobre a duração do evento”, conta ele. “Esse é o primeiro de uma série. Nos próximos, ainda neste ano, as parcerias serão com as embaixadas da França, Colômbia, Itália e Japão.”

O ballroom do Brasília Alvorada Hotel receberá tratamento acústico e estará equipado com sistema de iluminação, sonorização e telões, visando a oferecer conforto aos artistas e espectadores nas noites de cultura. A cenogradia terá coordenação do diretor de arte Frank Dezeuxis, especialista em artes plásticas, desenho arquitetônico e design. A expectativa dos organizadores é de que o PalcoBrasília venha receber cerca de mil pessoas por dia. Parte das ações será disponibilizada via internet para 1.500 municípios afastados dos grandes centros urbanos, com imagens transmitidas pela empresa de cursos a distância Eadcon.

Saraus
Além das apresentações de Calcanhotto, na quarta-feira, e do Madredeus, no próximo sábado, haverá destaques literários, como o lançamento do livro A eternidade, de Inês Pedrosa, seguido de performance cênica com os atores Adeilton Lima, Cristiane Sobral, Jones Schneider e Núbia Santana (nesta terça, às 19h); e a palestra da poeta Elisa Lucinda sobre a utilidade da poesia (quarta-feira, às 16h); além do sarau literário Fernando Pessoa, com Inês Pereira, Elisa Lucinda e Paulo José Cunha.

ROTEIRO - Onde dançar!

Do Correiobraziliense.com.br
27/01/2009

Três baladas agitam a noite de Brasília nesta terça-feira

DJ Joãozinho Chapéu de Couro é um dos destaques da animação desta terça-feira
Brasília transforma os bares e restaurantes da cidade em palcos de música animada e repertórios variados, nesta terça-feira (27/01).
O Roda Chopp, faz, a partir das 22h, um misto de estilos musicais no projeto Folia de terça. Diretamente de São Paulo, o cantor Felipe Duarte, do grupo “Os Travessos”, e o vocalista do grupo “Doce Encontro”, Eder, tocam sucessos do pagode. A animação também é garantida com a presença dos MCs Mazinho e Rogério (funk), dos grupos NaGandaia (Pagode) e Só de Pirraça (Swingueira), além dos DJs Joãozinho Chapéu de Couro (Funk e Axé) e Marçal (House). O ingresso é VIP (para mulheres) e R$ 15 (para homens), até às 22h30, com o nome na lista (mande e-mail para foliaterca@gmail.com). Indicado para maiores de 18 anos.

No Gate’s Pub, a festa fica por conta do DJ Marcelo Luiz, com muito rock, pop, MPB, black music e música eletrônica, às 22h. A balada é uma tradição do projeto Dancin’ Gate’s. Até às 23h, os ingressos custam R$ 10 (para mulheres) e R$ 15 (para homens). Após o horário, a entrada custa R$ 15 (para mulheres) e R$ 20 (para homens). Não indicado para menores de 18 anos.

No Stadt Bier (SIG, Quadra 06), às 23h30, os músicos Andréia Leone e Rafael Lima apresentam um repertório cheio de bossa nova, MPB e pop rock. No repertório, sucessos de Adriana Calcanhotto, Caetano Veloso, Capital Inicial, Djavan, Ed Motta, Elis Regina, entre outros. O couvert artístico custa R$ 4. Classificação indicativa: 18 anos.

ROTEIRO - Cinema, Música e Exposições

Tribuna do Brasil
27/01/2009

O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes(Brasil, 2009). Diretor: Walbercy Ribas. Gênero: animação. Classificação livre. Em sua segunda aparição, Grilo Feliz quer gravar um CD, mas é atrapalhado por uma vilã que pirateia discos.
Cinemark 4 - 15:00 e 19:40, Cinemark 9 - Taguatinga - 11:40, Park 11 - 15:00 e 17:00, Top Mall 2 - 14:30, 16:30, 18:30 e 20:30.

CINEMA
EM CARTAZ

Austrália(EUA/ Austrália, 2009). Diretor: Baz Luhrmann. Gênero: romance. Duração: 165 minutos Elenco: Nicole Kidman, Hugh Jackman e David Wenham. Classificação 10 anos. Aristocrata inglesa em viagem pela Austrália durante a Segunda Guerra Mundial conhece um australiano rústico e se apaixona por ele.
Academia de Tênis 2 - 15:20, 18:30 e 21:40, Brasília 3 - 14:00, 17:20 e 20:40, Cinemark 2 - 11:50, 15:15, 18:40 e 22:05, Cinemark 5 - Taguatinga - 12:00, 15:25, 18:55 e 22:20, Cinemark 9 - 12:35, 16:15, 19:45 e 23:15, Embracine 1 - 14:50, 18:20 e 21:30, Park 4 - 14:20, 17:40 e 21:00, Pátio 6 - 14:10, 17:30 e 20:50.

A Troca(The changeling, EUA, 2008). Diretor: Clint Eastwood. Gênero: drama. Duração: 141 minutos. Elenco: Com Angelina Jolie, Gattin Griffith e Joh Malkovich. Classificação: 16 anos. Após cinco meses de desaparecimento do filho, é oferecida à mãe a possibilidade de ficar com garoto que ela tem certeza não ser seu filho.
Academia de Tênis 2 - 16:20, 19:00 e 21:40, Brasília 1 - 18:30 e 21:20, Cinemark 6 - Taguatinga - 21:25, Cinemark 8 - 12:40, 15:40, 18:50 e 21:50, Embracine 5 - 14:50, 18:30 e 21:15, Park 6 - 18:20.

Bolt – Supercão(Bolt, EUA, 2008). Diretor: Byron Howard e Chris Williams. Gênero: animação. Duração: 99 minutos. Elenco: Wood Harrelson, John Travolta, Thomas Haden Church, Bernie Mac, Susie Essman, Bruce Greenwood. Classificação: livre. Após deixar programa de tevê por acidente, um pastor alemão que acreditava ter superpoderes conhece o mundo real. Cinemark 5 - 19:45, Embracine 6 -20:30(dublado), Park 2 - 19:30 (dublado), Pátio 3 - 19:00 (dublado) e 21:10 (dublado).

Crepúsculo(Twilight, EUA, 2008). Diretor: Catherine Hardwicke. Gênero: terror. Duração: 120 minutos. Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner e Michael Welch. Classificação: 12 anos. Ao chegar a Washington para morar com o pai, adolescente depara-se com uma família misteriosa e se apaixona por um de seus membros.
Arcoplex 3 - 19:10 e 21:30, Cine Premier Sobradinho 1 - 21:00 (dublado), Cinemark 5 - 22:10, Cinemark 8 - Taguatinga - 22:35, Liberty 4 - 21:00, Lumière 2 - 21:15 (dublado).

Madagascar 2 - A Grande Escapada(Madagascar – Escape 2 Africa, EUA, 2008). Diretor: Eric Darnell e Tom McGrath. Gênero: animação. Duração: 89 minutos. Elenco: Ben Stiller, David Schwimmer, Jada Pinkett, Will.i.am (Moto Moto – voz), Alec Baldwin (Makunga – voz), Chris Rock, Sacha Baron Cohenm, Bernie Mac ( Zuba – voz), Cedrir the Entertainer. Classificação: livre. Os animais estão novamente fora do zoológico de Nova York. Desta vez, a aventura se passa na África, onde o leão Alex reencontra sua família.
Cine Premier Sobradinho 1 - 19:00 (dublado), Cinemark 4 - 19:20 (dublado), Cinemark 6 - Taguatinga - 19:20 (dublado), Park 7 - 20:30 (dublado).

Marley e Eu(Marley & me, EUA, 2008). Diretor: David Frankel. Gênero: comédia romântica. Duração: 110 minutos. Elenco: Owen Wilson, Jennifer Aniston, Alan Arkin, Eric Dane, Haley Bennette, Nathan Gamble e Clarke Peters. Classificação: 10 anos. Inspirado no livro de John Grogan, o filme conta a história de casal recém-casado que resolve testar o talento para a maternidade adotando um labrador. Cinemark 1 - 19:10 e 21:45, Cinemark 1 - Taguatinga - 19:45(dublado) e 22:20, Cinemark 6 - 21:05(dublado), Embracine 4 - 21:10, Park 11 - 19:10.

O Curioso Caso de Benjamin Button(The curious case of Benjamin Button, EUA, 2008). Diretor: David Fincher Gênero: drama. Duração: 166 minutos. Elenco: Brad Pitt, Tilda Swinton e Cate Blanchett. Classificação: 12 anos. As dificuldades de um homem que nasce com 80 anos e rejuvenesce à medida que o tempo passa. Academia de Tênis 1 - 19:00 e 22:00, Arcoplex 1 - 20:30, Brasília 4 - 21:00, Cinemark 2 - 22:20, Cinemark 3 - Taguatinga - 21:20, Embracine 2 - 21:20, Park 1 - 21:00, Pátio 6 - 20:30, Terraço 4 - 20:50.

O Corajoso Ratinho Despereaux(The tale of Despereaux, Inglaterra, EUA, 2008). Diretor: Sam Fell e Robert Stevenhagen. Gênero: animação. Duração: 90 minutos. Elenco: vozes de Matthew Broderick, Dustin Hoffman e Emma Watson. Classificação: livre. Num mundo encantado, três improváveis heróis são os personagens de um conto de fadas. Cinemark 11 - 19:30, Cinemark 8 - Taguatinga - 20:20, Deck Norte IV - 19:20 (dublado) e 21:20 (dublado), Park 5 - 20:40 (dublado).

O Dia em que a Terra Parou(The day the Earth stood still, EUA, 2008). Diretor: Scott Derrickson. Gênero: ficção. Duração: 106 minutos. Elenco: Keanu Reeves, Jennifer Connelly e Jaden Smith. Classificação: 10 anos. Alienígenas visitam o planeta para avisar sobre uma crise global.
Arcoplex 4 - 19:10 e 21:20, Brasília 3 - 19:10 e 21:30, Cine Premier Sobradinho 2 - 20:45, Cinemark 13 - 21:00, Cinemark 3 - 19:35 e 22:00, Cinemark 7 - Taguatinga - 20:00 e 22:25, Deck Norte I - 19:30 e 21:40, Embracine 1 - 19:00 e 21:30, Lumière 1 - 19:20 e 21:20, Park 3 - 19:20 e 21:50, Park 9 - 21:20(dublado), Pátio 2 - 19:20 e 21:40, Terraço 5 - 19:10 e 21:30.

Quarentena(Quarantine, EUA, 2008). Diretor: John Erick Dowdle. Gênero: terror. Duração: 89 minutos. Elenco: Jennifer Carpenter, Steve Harris e Jay Hernandez. Classificação: 16 anos. Equipe de reportagem fica presa dentro de um edifício onde os moradores estão infectados por vírus desconhecido.
Cinemark 4 - Taguatinga - 19:35 e 21:45, Cinemark 7 - 20:00 e 22:05, Park 10 - 20:00 e 22:00, Pátio 4 - 20:10 e 22:10.

Se Eu Fosse Você 2(Se eu Fosse Você 2, Brasil, 2008). Diretor: Daniel Filho. Gênero: comédia. Duração: 105 minutos. Elenco: Glória Pires, Tony Ramos, Maria Luisa Mendonça, Marcos Paulo, Ary Fontoura, Chico Anysio, Cássio Gabus Mendes. Classificação: 10 anos. Em meio a crise no casamento e a descoberta da gravidez da filha, casal troca novamente de corpo.
Arcoplex 2 - 20:00 e 22:00, Brasília 2 - 19:50 e 22:00, Cine Premier Sobradinho 3 - 19:15 e 21:15, Cinemark 12 - 20:10 e 22:30, Cinemark 5 - Taguatinga - 20:25 e 22:40, Cinemark 9 - 19:00 e 21:20, Deck Norte II - 19:30 e 21:30, Embracine 3 - 19:10 e 21:20, Liberty 1 - 19:00 e 21:00, Liberty 2 - 20:00, Park 4 - 19:10 e 21:20, Park 8 - 19:50 e 21:50, Pátio 5 - 19:30 e 21:30, Terraço 3 - 19:30 e 21:50.

Sete Vidas(Seven Pounds, EUA, 2008). Diretor: Gabriele Muccino. Gênero: drama. Duração: 127 minutos. Elenco: Will Smith, Rosario Dawson, Woody Harrelson, Madison Pettis, Barry Pepper, Sarah Jane Morris. Classificação: 14 anos. Ben Thomas tenta esquecer culpa do passado salvando vidas de completos desconhecidos até que conhece a frágil Emily.
Cinemark 10 - 21:25, Cinemark 2 - Taguatinga - 19:55 e 22:30, Deck Norte V - 19:20 e 21:40, Embracine 7 - 19:00 e 21:30, Liberty 3 - 20:30, Park 11 - 21:40.

Surpresas do Amor(Four Christmases, EUA/ Alemanha, 2008). Diretor: Seth Gordon. Gênero: comédia. Duração: 92 minutos. Elenco: Vince Vaughn, Reese Whiterspoon e Robert Duvall. Classificação: 12 anos. Casal tenta fugir das festas de Natal em família, mas é impedido por um nevoeiro.
Cinemark 11 - 21:40, Deck Norte III - 19:20 e 21:20, Embracine 8 - 19:30, Park 2 - 21:40, Pátio 1 - 21:20, Terraço 2 - 21:00.

Um Faz-de-Conta que Acontece(Bedtime stories, EUA, 2008). Diretor: Adam Shankman. Gênero: comédia. Duração: 104 minutos. Elenco: Adam Sandler, Guy Pearce e Courteney Cox. Classificação livre. As histórias inventadas por um tio para distrair os sobrinhos transformam-se em realidade. Arcoplex 1 - 14:10(dublado), 16:00 (dublado), 17:50 (dublado), 19:40 (dublado) e 21:30 (dublado). Cinemark 12 - 12:20 (dublado), 14:40 (dublado), 17:10 (dublado), 19:30(dublado) e 21:50(dublado). Cinemark 3 - Taguatinga - 11:05 (dublado), 13:15(dublado), 15:35 (dublado), 17:55 (dublado), 20:15 (dublado) e 22:35(dublado). Deck Norte I - 17:20, 19:30 e 21:40. Embracine 3 - 14:00 (dublado), 16:20 (dublado), 18:30 (dublado) e 20:30 (dublado). Park 3 - 14:40 (dublado), 17:00 (dublado), 19:20 (dublado) e 21:40(dublado). Pátio 2 - 14:15 (dublado), 16:30 (dublado), 18:50 (dublado), 1:10 (dublado). Terraço 2 - 14:00 (dublado), 16:20 (dublado), 18:40 (dublado), 21:00 (dublado).

MÚSICA

Andréia Leones e Rafael Lima
Show de MBP, Bossa Nova e Pop Rock com a dupla promete agitar a noite dessa terça, às 22h30, no Stadt Bier - SIG Qd. 6,Lt. 2, 190. O couvert custa R$ 4,00 e a entrada é só para maiores, 18 anos. Para mais informações 3344-6777 ou 3341-4302.


EXPOSIÇÃO

Tombo
Após cinco anos sem realizar uma exposição individual em Brasília, o artista Glênio Lima apresenta ao público sua primeira grande mostra no ECCO, com curadoria de Bené Fonteles. A mostra reúne um conjunto de obras que traduzem seu olhar para um universo múltiplo de possibilidades de criar. Local: ECCO - Espaço Cultural Contemporâneo, SCN Quadra 3 Lote 5. De terça a domingo, das 9h às 19h , até 07 de fevereiro. Classificação livre. Entrada franca.

Fotograma 2008
O projeto abre espaço na Galeria do Embracine CasaPark aos artistas em suas mais diversas linguagens, para criações a partir de obras cinematográficas. FOTOGRAMA é constituído de duas premissas: em toda exposição o suporte é constituído de 24 partes como num minuto cinematográfico e o tema sempre será o cinema, em qualquer dos seus aspectos: filmes, personagens, histórias e afins. Local: Embracine Casa Park, SGCV/Sul – Lote 22 – Loja 4 – 2ºpavimento. Diariamente das 14 às 23h, até 20 de fevereiro. Classificação livre. Entrada franca.

Estradas e Margens
A exposição Estradas e Margens propõe ao espectador uma visita ao mundo inusitado e complexo das estradas brasileiras, revelando suas matas e seus lugares desabitados, desde anos passados até a modernidade. São caminhos tortuosos empoeirados ou alagados, estradas asfaltadas. Nos variados percursos, surgem estranhas construções, fachadas coloridas, igrejinhas, bares, acontecimentos e situações que ferem o olhar do viajante e despertam seus devaneios. As imagens, reunidas por Rui Faquini durante 30 anos, formam um conjunto belo e poético. Local: Caixa Cultural, SBS Q. 4, Lt. 3/4 - 1º andar. Diariamente, das 9h às 21h, até 1º de março. Classificação livre. Entrada franca.

Realidade e fantasia juntas na obra de Miguel de Cervantes

Tribuna do Brasil (DF)
27/01/2009
Autor: Milene Sodré
Dom Quixote e Sancho Pança atravessam a Espanha e o tempo para contar suas aventuras


Um cavaleiro andante que vivia num mundo de sonhos e seu fiel escudeiro resolveram, no século 17, caminhar pela Espanha à procura de aventuras.

Essa história, a princípio simples, elevou seu criador ao posto de um dos maiores escritores da literatura mundial. Estamos falando do espanhol Miguel de Cervantes que, em 1605, escreveu o livro “El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha”.

Naquela época, os livros de cavalaria eram muito populares. Narravam histórias fantásticas, com personagens nobres, puros e que lutavam pelo amor, pela paz e pela justiça. Miguel de Cervantes resolveu inovar e criou um personagem que gostava demais de ler esses livros. Gostava tanto que enlouqueceu, a ponto de querer imitar os seus heróis. Assim nasceu Dom Quixote. O nobre endoidecido andava pela Espanha como se fosse um desses grandes homens dos livros de cavalaria. Mas para que sua aventura fosse parecida com as maravilhosas proezas daqueles heróis, a imaginação delirante de Quixote fez alguns ajustes na realidade. Tratava monges como feiticeiros e lutava com moinhos de vento como se fossem gigantes malfeitores, convencendo-se de que apenas homens destemidos como ele poderiam derrotá-los e, assim, trazer paz e justiça para a Espanha.

A história de Dom Quixote encantou muitas pessoas. No mesmo ano em que o livro foi lançado, foram feitas seis edições. No que se refere a traduções, a obra só é superada pela Bíblia. Além disso, inspirou peças de teatro, óperas, balés, filmes, programas e desenhos animados. Os espanhóis Salvador Dalí e Pablo Picasso e o brasileiro Cândido Portinari foram alguns dos pintores que tentaram dar forma aos personagens de Cervantes.

O escritor brasileiro Monteiro Lobato também era fã da história e escreveu Dom Quixote para crianças, contado por Dona Benta. A herança de Dom Quixote é tão forte que existe até um adjetivo – quixotesco – para se referir aos homens que, como o cavaleiro, são extremamente idealistas. Ao escrever Dom Quixote, Miguel de Cervantes pretendia ridicularizar os livros de cavalaria, que eram muito populares na sua época, por narrarem histórias fantásticas cheias de realce e pompa na ação dos personagens.

Assim, em seu livro, o personagem principal é um nobre que enlouqueceu porque lia sem parar esses romances, e que passou a querer imitar seus heróis preferidos. Amadis de Gaula, Diana, La Araucana e Orlando Furioso são alguns desses livros citados por Cervantes como pertencentes à biblioteca de Dom Quixote.

O nobre chamava-se, na verdade, Alonso Quijano e acreditava de tal forma nos ideais cavalheirescos de amor, paz e justiça que se preparou para sair pelo mundo em defesa desses valores. Numa região espanhola chamada Mancha, Alonso Quijano escolheu um título bonito para usar: Dom Quixote de la Mancha. Depois, apelidou um cavalo velho de Rocinante e elegeu uma mulher ideal a quem dedicou seu amor: uma camponesa que ele viu como uma dama da alta nobreza e a quem deu o nome de Dulcinea del Toboso. Em suas aventuras, Quixote levou junto seu fiel escudeiro, o pobre camponês Sancho Pança. No livro, Dom Quixote representa o lado espiritual e nobre da natureza humana, o amor do honesto e do ideal, tão valorizado nos tais romances de cavalaria. Já o cavaleiro Sancho Pança, cheio de responsabilidades e preocupações, vivia num mundo oposto ao de seu amigo. Aliás, a amizade entre o cavaleiro e o escudeiro é considerada uma das manifestações de maior respeito entre pessoas diferentes descritas na literatura.

Na história de Cervantes, os dois saem pela Espanha em busca de aventuras. A narrativa tem dois planos: o imaginário, que seria o mundo do cavaleiro, e o realista, representado pela visão do escudeiro. Talvez pelo modo como soube dosar imaginação e realidade, Cervantes ficou conhecido como um dos maiores escritores do mundo. Quando constrói o plano da imaginação, ele mantém as dimensões e a estrutura do mundo real. E consegue isso através do amor que Dom Quixote dedica a seus sonhos. O cavaleiro vive neles como se só existisse aquela maneira de ver o mundo. Ele ama, respeita e entende tão bem esse mundo que o leitor, às vezes, se confunde. Esse fato é de verdade ou é mais um dos sonhos do Quixote? Quando Dom Quixote volta para casa, já está bastante cansado. Ele recupera a razão e volta a ser de novo o nobre Alonso Quijano, mas o próprio Sancho Pança, seu oposto no plano imaginário, o anima a partir em busca de novas façanhas heróicas! Assim, entre realidade e imaginação, Miguel de Cervantes não toma partido de nenhum dos dois mundos. Fica a cargo do leitor perceber que talvez não exista nada real que não tenha um pezinho na imaginação, nem nada que, vindo da imaginação, não possa pisar devagarinho na nossa realidade.

Receita cobra imposto de renda sobre incentivo, diz Mônica Bergamo

Folha On-Line
27/01/2009

Um novo entendimento da Receita Federal sobre os recursos conseguidos via leis de incentivo para projetos culturais está trazendo preocupação para cineastas e produtores. Vários deles estão recebendo multas altas do próprio governo ao captarem dinheiro das empresas em seus projetos, informa a coluna Mônica Bergamo, publicada nesta terça-feira (27) na Folha.
A íntegra da coluna está disponível na internet para assinantes do jornal ou do UOL.
Conforme a coluna, a Receita passou a incidir imposto de renda sobre os recursos, o que não ocorria até pouco tempo atrás. Com a fiscalização, as multas cobradas chegam a ser maiores do que o próprio valor gasto nas produções.
É o caso do cineasta Silvio Tendler, entrevistado pela coluna. Ele recebeu multa de R$ 1,3 milhão (mais que o dobro do que conseguiu para financiar um documentário) por ter lançado os recursos como investimentos e não como receita.
Outros cineastas afetados já estão em contato com o governo para derrubar a nova norma, informa ainda a coluna.

Cuba não exibe "Che" por falta de cópias do filme

Folha On-Line
27/01/2009
da Efe, de Havana

O Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica de Cuba (Icaic) afirmou nesta segunda-feira (26) que as duas partes de "Che", do cineasta americano Steven Soderbergh, não foram exibidas no país porque não havia cópias da fita em Cuba.
Divulgação
Benicio del Toro na pele de Ernesto Che Guevara em filme de Steven Soderbergh
"Queremos estrear as duas partes, 'A Guerrilha' e 'O Argentino', mas as cópias ainda não foram entregues", afirmou à Agência Efe uma fonte do Icaic.
Os filmes de Soderbergh foram apresentados em duas ocasiões em dezembro durante o Festival de Cinema Internacional de Havana, com a presença do protagonista, o ator Benicio del Toro, que encarnou o guerrilheiro Ernesto "Che" Guevara.
Benicio del Toro qualificou como "sensacional" a recepção que "Che" recebeu na capital cubana, onde os longas-metragens haviam gerado grande expectativa.
No entanto, só os participantes do festival e um público restrito puderam ver os filmes.
Mais tarde, um representante dos produtores disse em entrevista coletiva no evento que 20 cópias do longa-metragem seriam doadas para ser exibidas na ilha.
"Esperamos que isso aconteça. Houve uma boa acolhida nas apresentações especiais", afirmou a fonte, que confirmou que espera poder exibir os filmes em março, em meio às atividades que celebram o 50º aniversário do Icaic.
O longa de Soderbergh foi apresentado em Cannes no ano passado, onde Del Toro obteve a Palma de Ouro de melhor ator. No Brasil, "Che" foi exibido na Mostra de Cinema de São Paulo do ano passado.

Neil Gaiman ganha prêmio de literatura infantil

Folha On-Line
27/01/2009
da Associated Press, de Nova York

Neil Gaiman recebeu nesta segunda-feira (26) um dos principais prêmios da literatura infantil: a Medalha John Newbery, pelo livro '"The Graveyard Book" ("O Livro do Cemitério", em tradução livre).
Divulgação
O quadrinista inglês Neil Gaiman, autor da premiada série de HQ "Sandman"
A história narra as desventuras de um garoto criado por um vampiro, um lobisomem e uma bruxa.
A obra é uma homenagem do escritor britânico ao clássico "O Livro da Selva" ("The Jungle Book", no título original), de Rudyard Kipling, protagonizado por Mogli, menino criado por lobos.
"Eu nunca pensei em ser um ganhador do Newberry. É um prêmio tão consagrado", afirmou Gaiman.
"Com exceção das primeiras páginas, o livro não existe para assustar as pessoas. Eu já escrevi a minha cota de coisas perturbadoras, mas esse livro é realmente uma maneira de discutir o processo de amadurecimento e, claro, a tragédia deliciosa de ser pai. Se você fizer o seu trabalho direito, seus filhos irão crescer e deixá-lo", disse.
Divulgação
"The Graveyard Book", ganhador da Medalha John Newberry
Conhecido pela série "Sandman", Gaiman trabalhou por mais de 20 anos em "The Graveyard Book".
A história começa com um bebê fugindo do assassino de seus pais e de sua irmã mais velha. O garoto engatinha até um cemitério, onde é adotado por fantasmas, que o chamam de Nobody (Ninguém).
No blog de Gaiman, ele escreveu que "The Graveyard Book" não é um livro para crianças.
Segundo Gaiman, a obra é um livro para "todas as idades, embora não saiba quando essa idade começa. Eu acho que eu teria adorado a obra aos oito anos, mas não acho que todos os garotos de oito anos fossem iguais a mim".
"The Graveyard Book" também irá chegar às telas de cinema. No ano passado, Gaiman vendeu os direitos de adaptação para a Framestore, uma companhia britânica de efeitos especiais.

Diretor do sindicato dos atores de Hollywood se demite em meio a polêmica

Folha On-Line
27/01/2009
da France Presse, em Los Angeles


O diretor do sindicato dos atores de cinema e televisão dos Estados Unidos (SAG) renunciou ao cargo nesta segunda-feira (26), após duas semanas de discussões pelo lançamento de uma greve para obter pagamentos melhores dos estúdios, informou a revista "Variety".

Divulgação
Renúncia de Doug Allen na direção do SAG teria ocorrido por controvérsia sobre greve
A partida de Doug Allen, um dos principais negociadores do SAG, ainda não foi confirmada pelo sindicato, que reúne cerca de 120 mil membros e cujo convênio coletivo com a Aliança de Produtores de Cinema e Televisão (AMPTP, que representa os estúdios de cinema), venceu em junho de 2008.
O anúncio ocorre duas semanas depois da direção do SAG se reunir a portas fechadas durante 30 horas para discutir a eventual convocação de uma greve, e que foi concluída sem que se chegasse a qualquer resultado concreto.
A imprensa especializada em Hollywood atribuiu a renúncia às divisões no seio da organização sindical, depois que a simples menção a uma possível greve dividiu os atores em dois grupos, defendendo ou atacando a iniciativa.

Yusuf Islam grava canção em benefício a vítimas em Gaza

O Estadão
27/01/2009

LONDRES - O cantor britânico Yusuf Islam lançou na segunda-feira uma canção criada para fins beneficentes e cuja receita será doada a uma agência das Nações Unidas que ajuda refugiados na Faixa de Gaza.
O cantor, que mudou seu nome original, Cat Stevens, para Yusuf Islam quando tornou-se muçulmano, vai doar o dinheiro obtido com "The Day the World gets Round" à UNRWA, a agência das Nações Unidas de assistência aos refugiados palestinos, e à organização Save the Children, para ajudar famílias na Faixa de Gaza, anunciou a UNRWA em comunicado.
Gravada originalmente pelo falecido ex-beatle George Harrison, a canção tem Islam nos vocais e Klaus Voorman, conhecido por muitos como o "quinto beatle", no baixo.
Islam disse que espera que a música "ajude a lembrar às pessoas do imenso legado de amor, paz e felicidade que podemos compartilhar quando refletimos sobre as guerras e os preconceitos inúteis da humanidade e começamos a mudar nossos hábitos tolos".
A canção está disponível para download no endereço http://www.jamalrecords.com/cgi-bin/commerce.cgi?display=home.
A ofensiva israelense de três semanas na Faixa de Gaza matou 1.300 palestinos, 700 dos quais civis. A guerra, que começou em 27 de dezembro, terminou pelo menos temporariamente em 18 de janeiro, quando Israel e o Hamas iniciaram cessar-fogos separados. Israel diz que lançou a ofensiva devido aos foguetes disparados pelo Hamas contra seu território, que já mataram pelo menos 21 israelenses desde 2001.
A UNRWA disse que abrigou mais de 50 mil civis em mais de 50 abrigos improvisados, a maioria em escolas, e que tem sido um centro vital de distribuição de ajuda. A agência da ONU também está exercendo papel de liderança nos esforços de recuperação depois da guerra, além de fornecer educação, atendimento de saúde e serviços sociais. Isso inclui escolas para mais de 196 mil crianças e assistência alimentar a mais de 750 mil refugiados.

Sean Penn desponta como favorito ao Oscar

O Estadão
27/01/2009

Ele foi aplaudido de pé na premiação do sindicato; 'Quem Quer Ser Um Milionário?' deve levar como melhor filme
AE - Agencia Estado
Arquivo/AE
Sean Penn concorre ao Oscar de melhor ator por seu trabalho em 'Milk - A Voz da Liberdade'
SÃO PAULO - Os prováveis vencedores do Oscar foram conhecidos no fim de semana, quando o sindicato dos atores e a associação de produtores de cinema e TV americana divulgaram seus favoritos.
Formadas essencialmente por votantes da Academia, as duas entidades costumam antecipar os nomes que ganharão a desejada estatueta. E, a julgar pelas cerimônias do final de semana, Sean Penn deverá levar o Oscar de ator, por seu trabalho em Milk - A Voz da Liberdade, e o filme Quem Quer Ser um Milionário? é o franco favorito para ser a melhor produção do ano.
Penn foi aplaudido de pé pelos colegas, no evento ocorrido na noite de domingo, em Los Angeles. E a certeza de que ele se credencia definitivamente ao Oscar estava estampada nas feições contrariadas de Frank Langella, que concorria pelo seu brilhante trabalho em Frost/Nixon e se viu obrigado a levantar durante o aplauso para evitar um constrangimento.
Em Milk - A Voz da Liberdade, Sean Penn vive Harvey Milk, um dos primeiros ativistas que lutaram pelos direitos dos homossexuais. "Mas o filme tem um apelo universal", disse ele. "Atores não interpretam personagens gays ou heterossexuais, mas seres humanos; daí eu estar, junto com a equipe de produção, muito orgulhoso pelo trabalho. Trata-se de uma história de direitos iguais para todos os homens.
"Outra surpresa foi a premiação de Meryl Streep como melhor atriz, por A Dúvida. Recordista de indicações para o Oscar (com a deste ano, já soma 15), ela arrancou gargalhadas ao confessar, no palco, que nem tinha comprado um vestido à altura de uma premiada. A vitória, no entanto, não reforça sua chance para o Oscar, pois o caminho parece cada vez mais pavimentado para finalmente premiar Kate Winslet, vencedora no domingo como atriz coadjuvante por O Leitor, derrubando a espanhola Penélope Cruz.
Habituada a ser preterida na maioria das premiações (foram cinco indicações para o Globo de Ouro antes de vencer duplamente neste ano, além de seis para o Oscar), ela finalmente deverá ser reconhecida pela Academia.
Já o prêmio para melhor ator coadjuvante foi o esperado: Heath Ledger foi novamente escolhido, por Batman - O Cavaleiro das Trevas.
Outra barbada deverá ser a eleição de Quem Quer Ser um Milionário? - afinal, o filme de Danny Boyle foi eleito pela associação de produtores, além de ter seu elenco premiado pelo sindicato dos atores.
As informações são do Jornal da Tarde.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Nova composição da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura


Até o dia 31 de janeiro, o Ministério da Cultura divulgará a nova composição da CNIC para o biênio 2009/2010. O anúncio foi feito pelo ministro da Cultura interino, Roberto Nascimento, em reunião com entidades do setor cultural, artístico e empresarial, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Representantes das entidades
A reunião integra o processo de seleção dos novos membros da CNIC que, no próximo dia 10 de fevereiro, irão assumir os trabalhos da Comissão com o desafio de apoiar o Governo Federal na redefinição dos critérios de análise de projetos e na reforma da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
“Foram habilitadas 21 entidades representativas do setor, de caráter nacional, que entregaram uma lista de candidatos que serão avaliados pelo Ministério”, informou Nascimento.
“A participação social nos processos decisórios do governo é fundamental para assegurar mais transparência e democracia na gestão e aplicação dos investimentos federais em cultura”, reforçou. “A nova gestão da CNIC encontrará uma série de inovações e revisão de procedimentos que vão permitir mais agilidade e eficiência na análise dos projetos apresentados.”
Como parte dessas inovações, merece destaque a implantação do novo formulário de projetos, que permite a inscrição eletrônica desde o dia 1º de janeiro, por meio do site do MinC. “A idéia é que, até o segundo semestre, as reuniões da CNIC estejam totalmente digitalizadas, garantindo mais segurança e celeridade”, anunciou o ministro interino.O novo sistema permitirá que todos os dados referentes à gestão do incentivo fiscal sejam acessados pelo público via Internet, permitindo que qualquer cidadão possa acompanhar todos os passos da tramitação de projetos no Ministério da Cultura, conforme este blog já informou

Brasil é convidado de honra para o III Festival Mundial das Artes Negras


O ministro da Cultura interino, Roberto Nascimento, e o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP/MinC), Zulu Araújo, reuniram-se com o ministro da Cultura senegalês, Mame Birame Diouf, para discutir a programação do III Festival Mundial das Artes Negras (III Fesman), que acontece entre os dias 1º e 21 de dezembro de 2009 em Dacar, no Senegal. O Brasil será o país convidado de honra.
Na reunião, as delegações definiram a data de lançamento oficial do evento no Brasil, que será dia 25 de maio, com as presenças dos presidentes dos dois países, Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Abdulaye Wade, do Senegal.
O senegalês Mame Birame Diouf ressaltou que a reunião é muito importante, pois está sendo realizada em um país escolhido para ser homenageado e que terá um papel relevante no Festival. “O Brasil tem uma liderança muito grande na América Latina e na Comunidade Negra, por isso esse encontro de hoje é primordial. O povo senegalês espera ansiosamente pelos brasileiros”, disse.
A maior novidade desta edição é a grande repercussão que se dará ao evento com a participação de mais de 80 países. Quatro redes de satélites vão percorrer o mundo inteiro mostrando toda a programação, que será transmitida em cinco idiomas: inglês, francês, espanhol, português e árabe.

Zulu Araújo relatou ainda a previsão de dois grandes eventos pré Fesman: o 1° Fórum Nacional de Performance Negra para a Dança e Teatro, a ser realizado em Salvador, e o 2° Encontro sobre Renascimento Africano, previsto para acontecer no Rio de Janeiro.III Festival Mundial das Artes Negras - É a maior reunião das artes e da Cultura negra do mundo. Foi idealizado pelo ex-presidente do Senegal, Léopold Sédar Senghor, na década de 1960, com o tema Significação da Arte Negra pelo Povo e para o Povo; e o segundo na Nigéria, em 1977, com o tema Civilização Negra e Educação. Neste ano, irá homenagear o Brasil com o tema o Renascimento Africano. A homenagem se deve principalmente ao fato de o Brasil abrigar a segunda maior população negra mundial depois da África.

Criação do Ibram – Instituto Brasileiro de Museus

Os museus e o setor museológico brasileiros ganham uma nova dimensão. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta semana, a Lei nº 11.906, que cria o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, que deverá coordenar a Política Nacional de Museus (PNM).
Além de gerenciar uma política pública para a área museológica, o Ibram trabalhará na melhoria dos serviços do setor - aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento de políticas de aquisição e preservação de acervos, e na criação de ações integradas entre os museus brasileiros.
“A aprovação da criação do Ibram e da instituição do Estatuto de Museus estruturam o setor museológico brasileiro e colocam o Brasil no mesmo patamar dos países de grande expressão na área museológica. Essa é a maior reestruturação na área dos museus já ocorrida no Brasil”, declara José do Nascimento Júnior, diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan), que assumirá a presidência do novo órgão.
De acordo com Nascimento Júnior, as primeiras metas da autarquia serão abrir o diálogo entre a área de museus e as artes visuais, ampliar a política de financiamento e fomento, criar instituições museológicas em municípios de pequeno porte - numa realidade em que apenas 20% dos municípios brasileiros têm museus e a maioria deles está concentrada nas grandes cidades. Nascimento também inclui como prioritário atender o “desejo de memória” da população, com a criação de museus em favelas, áreas quilombolas e indígenas. O novo órgão contará com cerca de mil cargos e expectativa de R$ 110 milhões em verbas do orçamento da União. Com uma estrutura capaz de ampliar as ações desenvolvidas pela Política Nacional de Museus, o órgão sucederá o Iphan nos direitos, deveres e obrigações relacionados aos 28 museus federais.

Inclusão-

Cantar é terapia para pacientes de Alzheimer do HUB

O estímulo ao canto tem trazido bons resultados para pacientes de Alzheimer em tratamento no Hospital Universitário de Brasília (HUB). Criado em 2005, o coral da unidade funciona como terapia complementar para os portadores da doença.De acordo com o idealizador da proposta e presidente da Associação Mundial de Gerontologia e Geriatria, Renato Maia, a iniciativa tenta recuperar a memória, a alegria e o bem-estar dos pacientes."Não foi possível ainda comprovar isso através de testes científicos, mas familiares tem notado que os casos de pacientes que freqüentam o coral tem ficado mais estáveis, eles estão muito mais alegres e comparecem ao centro com mais disposição do que antes", disse.Para Maia, os encontros do coral são animados. O grupo, que conta com quase 30 pessoas, tem no repertório sambas, marchinhas de carnaval e músicas folclóricas. As músicas escolhidas são geralmente fáceis e do passado. São aquelas que os pacientes tiveram mais oportunidade de ouvir e que tem maior possibilidade de recordar.Além dos pacientes, os familiares são convidados a participar do coral. Segundo Maia, a integração entre parentes e portadores da doença é muito importante, pois melhora a qualidade de vida deles.Muitos pacientes com Alzheimer sequer conseguem cantar a letra da música corretamente. O familiar é quem auxilia e incentiva e essa forma de terapia visa também a contribuir para o bem-estar do familiar, que sofre muito com a pessoa que tem a doença, afirma o coordenador.Segundo ele, a terapia complementar não visa apenas descobrir a cura da doença, controlar a agressividade e melhorar a memória dos pacientes, mas também fazer com que os pacientes reencontrem a alegria de viver.De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), o mal de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro, que atinge, atualmente, entre 17 e 25 milhões de pessoas em todo o mundo. Esquecimento e confusão mental são os principais sintomas da doença. A causa ainda é desconhecida e não há cura. Entretanto, já existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear a evolução da doença.

Alanis Morissete – Público menor do que a expectativa, mas bem animado

Cerca de 3,7 pessoas foram assistir a cantora canadense Alanis Morissete, 34 no Ginásio Nilson Nelson na última sexta feira. O público lotou a área VIP, parte da arquibancada, mas a pista ficou vazia. Durante 1 hora e 40 minutos, ela cantou os sucessos de sua carreira, amparada por sua banda. Destinou o set-list diretamente no desejo do público. Durante a apresentação, relembrou até a canção, já quase esquecida, Not the doctor e repassiy a carreira, interpretando pelo menos uma faixa de cada disco.

Brasília: a capital do chorinho

Brasília é hoje apontada como a capital do choro. Ouvindo o instrumentista Valdeci do Pandeiro, filho de pioneiro responsável por cuidar dos cavalos do Presidente Juscelino Kubstichek e auxiliar administrativo da Secretaria de Agricultura do GDF, contar as estórias do berço deste estilo musical na cidade, chega a parecer magia. Ele diz que no início da década de 70, os chorões se reuniam ou no apartamento da flautista Odette Ernest Dias ou no endereço do jornalista Raimundo Brito, inclusive com a presença de Waldir Azevedo.
De acordo com Valdeci, quando os encontros foram intensificados e as parcerias musicais consolidadas, os grupos de instrumentistas largaram os endereços domiciliares para se reunirem em locais como o Teatro Galpão, o bar Fina Flor do Samba ( Gilberto Salomão) ou no Auditório Dois Candangos ( UnB). Então surgiu a necessidade de fundar o Clube do Choro, em outubro de 1977.
Freqüentador das rodas de choro, o Governador Elmo Serejo não hesitou em doar sala ao lado do Centro de Convenções para a criação do Clube do Choro.
As apresentações começaram discretas, mas aos poucos foram ganhando fama, chegando a reunir até 200 pessoas em um único sábado.
Entre 1984 e 1990, a casa foi comandada pelo bandolinista Dr. Six ( apelido graças ao fato de possuir seis dedos em uma das mãos) . Depois, ele passou o bastão para Henrique Filho ( Reco do Bandolim) que profissionalizou a instituição, atualmente sede da única escola de choro do país, a Escola Rafael Rabelo.

Contra-baixo é ponto alto na cidade para esta segunda-feira

Senhores Baixos ou “baixos em alta”

Dois expoentes e virtuosos deste instrumento são excelentes opções para os apreciadores da boa música na noite desta segunda feira:

Contrabaixista disputado por estrelas da MPB como Chico Buarque, Caetano Veloso, Edu Lobo, Maria Bethânia entre outros, Jorge Helder é destaque na programação do show e concerto do Curso Internacional de Verão. Nesta segunda, às 21 horas, no teatro Carlos Galvão da Escola de Música, o músico vai apresentar temas de sua autoria, como Bolero Blues , gravada por Chico Buarque no álbum Carioca.

Já Hamilton Pinheiro é a estrela da noite na creperia C’est si bom ( 408 sul) onde é responsável pela Jam Session, com participação de José Cabrera no piano, Juninho de Sousa na Guitarra e Rafael dos Santos na bateria.

Adriana Calcanhotto está entre os destaques da semana



O Hotel Brasília Alvorada recebe, a partir desta terça-feira (27), um projeto que deve movimentar a cidade na última semana de janeiro. Trata-se do ‘palcobrasília’, que unirá artistas do Brasil e de Portugal num mesmo evento. Entre as atrações, shows, performances cênicas, exposição, lançamento de livros, debates literários e gastronomia. Para os amantes da música brasileira, quarta-feira (28) é o grande dia. Adriana Calcanhotto, uma das mais expressivas cantoras de MPB da atualidade, chega à capital para show especial de voz e violão. Para a apresentação os ingressos são individuais em mesas de 4, 6 e 10 lugares – meia-entrada R$ 90,00 (setores A), R$ 80,00 (setor B) e R$ 50,00 (setor C).

Animando na segunda-feira

Os pagodeiros de plantão vão comandar a noite do Feitiço Mineiro (306 Norte), às 21h. Nelsinho Félix (vocal e pandeiro), acompanha o Evandro Barcelos (violão de 7 cordas), Léo Benon (cavaquinho) e Bruno Lustosa (surdo) em um repertório só de clássicos do samba. Os convidados podem curtir horas de som de ótima qualidade. Você paga R$ 10 pelo couvert. Indicado para maiores de 18 anos.

Criolina recebe projeto musical de Goiânia para começar a semana

Para muitos, segunda é dia de curar a ressaca do fim de semana. Outros, no entanto, preferem esquecer essa “regra” e cair na balada. Para essa turma, a cidade reserva opções, sim. O ponto de encontro da maioria acaba sendo o Bar do Calaf, onde a Criolina, Festa da Música Negra reúne, a partir das 21h, os fãs da black music e dos DJs residentes Pezão e Barata, com suas preciosidades sacolejantes. Nesta noite, o evento tem como convidado o projeto 5Ativa, de Goiânia. O som da galera que agita o Centro Cultural Martin Cererê, às quintas-feiras, reúne estilos como samba, jazz, funk e afoxés. Ingressos a R$ 10 (feminino) e R$ 15 (masculino), até às 23h. Após esse horário, R$ 15 (feminino) e R$ 20 (masculino). Não recomendado para menores de 18 anos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Brasil define nomes para a Bienal de Veneza


da Folha de S.Paulo
Dois artistas de fora do eixo Rio-São Paulo foram os escolhidos pelo curador Ivo Mesquita para representar o Brasil na Bienal de Veneza, programada para ser aberta ao público no dia 7 de junho: o fotógrafo paraense Luiz Braga e o pintor alagoano Delson Uchôa. Mesquita, curador da polêmica 28ª Bienal de São Paulo, encerrada em dezembro, confirmou, ontem, à Folha, sua seleção.
A galeria Oeste, que representava Braga, fechou as portas no mês passado. "Estamos brilhando na razão inversa do mercado", comentou ele, por telefone, do Rio de Janeiro. Já Uchôa é representado pela antiga Brito Cimino, que passa a se chamar Luciana Brito.
Luiz Braga/Divulgação
Foto "Babá Patchouli", trabalho de 1989 do paraense Luiz Braga, representante da Geração 80 e um dos escolhidos para bienal
Presença no circuito
Ambos são da mesma geração, nascidos em 1956, e são artistas com presença no circuito institucional.
Uchôa participou da histórica mostra "Como Vai Você, Geração 80?", realizada em 1984, no Parque Lage, no Rio, e mais recentemente da 24ª Bienal de São Paulo, com curadoria de Paulo Herkenhoff, em 1998, e do 30º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna, em 2007, organizada por Moacir dos Anjos.
Típico representante da Geração 80, Uchôa cria suas pinturas sobre suportes distintos como fotos e tecidos plásticos, a exemplo de "Entre o Céu e a Terra", trabalho que exibiu em "Contraditório", o Panorama de 2007, também visto em Madri, no ano passado.
Já Braga, apesar de nunca ter participado de uma Bienal de São Paulo, teve várias exposições em instituições nacionais como o Museu de Arte de São Paulo, onde também faz parte da coleção Masp-Pirelli, e o Museu de Arte Moderna de São Paulo, além de outras no exterior, como na Photographer's Gallery, de Londres.



"Sou meio 'off' por trabalhar e morar em Belém, mas é minha escolha. Meu trabalho não está pautado pelo mercado, sempre fui fiel ao que chamo de território interior do olhar, muito mais influenciado pelas artes plásticas do que pela fotografia", conta Braga.
As imagens que serão vistas em Veneza ainda não foram selecionadas pelo curador. "O Ivo me disse que vai para Belém no próximo mês, mas a gente já sabe por quais caminhos vamos trilhar, que são a cor e a luz, os mais marcantes do meu trabalho", diz o paraense.
Em abril, o fotógrafo participa da primeira mostra organizada por conta do Ano da França no Brasil, na Pinacoteca do Estado.Lá, ele irá exibir 25 imagens inéditas, ao lado de fotógrafos franceses como Pierre Verger e Marcel Gautherot.
Segundo a Folha apurou, a decisão de Mesquita não agradou a alguns conselheiros da Fundação Bienal, como Jens Olesen, que havia indicado a artista Regina Silveira, também da Luciana Brito, para representar o país na mostra de Veneza.
Foi a segunda vez que Mesquita indicou artistas para o pavilhão brasileiro: há dez anos, sua dupla foi composta por Iran do Espírito Santo e Nelson Leirner.

Há 38 anos astros da música internacional se reúnem em Festival alternativo e sem patrocínio

É o sonho de qualquer amante de música: promover, no quintal de casa, shows de alguns dos mais populares artistas do mundo, como Radiohead, Oasis, The Cure, Killers, Paul McCartney e Coldplay. É o que faz Michael Eavis, que desde 1970 organiza o gigantesco Glastonbury Festival no gramado de sua fazenda, na cidade de mesmo nome, na Inglaterra.
Hoje com 73 anos, o fazendeiro Eavis consegue atrair nomes de peso do pop internacional e reunir 180 mil pessoas de uma maneira quase anacrônica para os padrões atuais. Porque o Glastonbury não faz parte dos festivais corporativos, ligados a empresas privadas que dominam o circuito de grandes eventos no mundo.
Como Eavis consegue contratar gente como The Who e R.E.M. sem contar com um grande patrocinador? "Não é um evento lucrativo --perdemos dinheiro no ano passado. Mas as bandas topam tocar por cachês mais baixos porque sabem que não fazemos isso por dinheiro. Glastonbury tem uma história e um conceito sólidos", afirma Eavis, que acaba de receber, no Midem, um prêmio pela contribuição do festival a causas ecológicas.
A curiosa e distinta história a que se refere Eavis começou em 19 e 20 de setembro de 1970, primeira edição do evento. Ele trabalhava na fazenda, era fã de Elvis e de rock e costumava tocar música pop para suas vacas. Então decidiu montar um festival, como se fosse algo muito simples. O fato é que durante dois dias, passaram pela fazenda de Eavis, entre outros, Marc Bolan (do T-Rex). O evento recebeu 1.500 pessoas, que pagaram uma libra por ingresso (com direito a tomar leite fresco).
O festival cresceu exponencialmente --170 mil pessoas no ano passado, com mais de 2.000 atrações que se dividiam entre performances de música, teatro, comédia e artes plásticas, em dezenas de palcos. Assim, as 400 vacas da fazenda de Eavis não circulam mais pelo evento, como acontecia antigamente. Entre 24 e 28 de junho deste ano, os animais serão levados para uma área afastada dos palcos, para não serem incomodados pelo barulho.
Grandes artistas aceitam tocar em Glastonbury por preço baixo porque sabem que o festival não tem fins lucrativos. No ano passado, Eavis doou cerca de 2 milhões de libras (quase R$ 6,5 milhões) a entidades carentes britânicas, e enviou ao Senegal sete toneladas de galochas que haviam sido utilizadas pelo público, para tentar evitar o lamaçal criado pelas chuvas. "Os hippies dos anos 1970 estavam 40 anos à frente do tempo", brinca Eavis. "Naquela época, eles já se preocupavam com a natureza."
Para a edição 2009 do Glastonbury, Eavis diz que já vendeu 90% dos ingressos --mesmo sem ter anunciado ainda as atrações. Um dos nomes cotados é o da banda Little Joy, de Rodrigo Amarante (Los Hermanos) e Fabrizio Moretti (Strokes). Emily Eavis, filha de Michael e co-organizadora do festival, disse em entrevista que o disco da banda foi um dos melhores que ouviu em 2008, e que "adoraria" tê-la no evento.

Filme sobre vida de Lula, com estreia prevista para 2010, começa a ser rodado

FÁBIO GUIBU da Agência Folha, em Garanhuns e Caetés (PE)
Nunca na história deste país a vida de um retirante nordestino eleito duas vezes presidente da República havia sido retratada em filme. Isso começou a mudar esta semana, no Agreste de Pernambuco, com o início das filmagens de "Lula, o Filho do Brasil", longa de Fábio Barreto com estreia comercial prevista para janeiro de 2010, ano de sucessão presidencial.
Classificado pelo diretor como "um drama épico sobre uma certa família Silva", o filme, orçado em R$ 12 milhões, retrata a vida do presidente e de seus familiares, do nascimento de Lula, em 1945, até a morte da mãe, Eurídice Ferreira de Melo, a dona Lindu, em 1980.
Baseado no livro homônimo da historiadora Denise Paraná, publicado em 1996, "Lula, o Filho do Brasil" tem como protagonista o pouco conhecido ator de teatro Rui Ricardo Diaz.
Diaz será um dos cinco "Lulas" que aparecerão no filme. Além dele, interpretarão o mesmo papel um bebê de três meses, um menino de dois anos, outro de sete e um adolescente de 13. Precavida, a produção providenciou ainda mais dois reservas, para o bebê e para o menino de dois anos.
As primeiras gravações foram feitas em Caetés (a 250 km de Recife, PE), ex-distrito de Garanhuns, terra natal do presidente. As cenas iniciais mostram dona Lindu, interpretada pela global Glória Pires, dando à luz o futuro presidente.
Luiz Inácio cresce em meio à seca, e a saga dos Silva no Agreste só termina quando Lula, 7, embarca com a mãe e seis irmãos em um pau-de-arara, com destino a São Paulo. A cena da saída, gravada sob o sol forte do meio-dia, foi repetida 12 vezes ontem até ser aprovada.
O filme vai mostrar ainda a trajetória operária de Lula e também seus dois casamentos, com Lurdes e Marisa Letícia. Para o papel da primeira mulher foi escolhida a filha de Glória, Cléo Pires. Já a atual primeira-dama do país será interpretada pela atriz Juliana Baroni, ex-paquita Catuxa Jujuba.
A previsão é que as gravações terminem no dia 21 de março. De setembro a dezembro, a obra participará de festivais internacionais e, em janeiro, entrará no circuito comercial. Segundo Fábio Barreto, há possibilidade de lançamento simultâneo na América do Sul.
Para ele, a coincidência entre a estreia e o ano eleitoral não passa mesmo disso: uma coincidência. "Vamos mostrar uma história humana, não um filme chapa-branca, feito para puxar o saco do presidente", disse.
"Quem espera um filme político pode esquecer, ele é completamente separado da efervescência eleitoral." Ainda segundo Barreto, a produção não utilizou nem um centavo de incentivos ou recursos públicos.
Diaz, o Lula adulto do filme, afirma que nem chegou a pensar numa eventual influência do filme na eleição ou vice-versa. "A gente fala de um Lula apartidário, quase apolítico", disse. "Ele não tem partido, não é de esquerda nem é comunista. Está num movimento e surge como liderança", afirmou.
O ator, que não diz em quem votou para presidente, engordou oito quilos para o papel e, com a ajuda de uma fonoaudióloga, treina para reproduzir a voz rouca de Lula. "Tenho que ser discreto, não posso ser caricato", disse. "O tom precisa ser sugerido, porque isso é uma característica forte dele, mas não pode ser estereotipado."
Eleitora de adversários do presidente nos dois últimos pleitos, Glória Pires confessa que não sabia "nada" sobre a vida de Lula antes do seu engajamento político e que, com o filme, aprendeu a admirá-lo.
Para ela, a obra pode, sim, ajudar a consolidar a popularidade do presidente. "Mas não vejo nenhum problema nisso, porque ele já é um fenômeno de popularidade", declarou.

Curso de Verão da Escola de Música traz excelentes shows para o brasiliense

Despertar a emoção do público nunca foi tão fácil. Notas harmoniosas invadem os concertos do 31° Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (EMB). Quem observa se encanta, afinal, é a oportunidade de apreciar músicos de estilos e gêneros variados num mesmo espaço. Eles trocam ideias, ensinam e brindam a comunidade com espetáculos apaixonantes. E o melhor: de graça. Haverá três apresentações neste fim de semana. Nesta sexta (23/01), às 21h, concerto de violão, sax e piano traz Marcus Tardelli, revelação do violão brasileiro. O compositor toca, no Teatro Levino de Alcântara da EMB, na 602 Sul, sucessos de seu álbum Unha e carne, entre outras músicas. “Nada melhor que valorizar a cultura do Brasil”, comenta Tardelli. Além do artista, o saxofonista francês Bruno Totaro e a pianista brasileira Maria Teresa Madeira fazem apresentações individuais. Também pelo Curso de Verão, a Orquestra Barroca brilha no Espaço Brasil Telecom (no Hotel Brasília Alvorada), às 21h. Na presença de Heinz Schwebel (trompete) e Lívia Lavorente (soprano), alunos e professores executam a cantata nº 51 de Bach, intitulada Jauchzet Gott in allen Landen!. “Uma notável obra, de um gênio mais notável ainda”, elogia o regente Lincoln Andrade. Amanhã, às 21h, o público pode voltar ao Teatro Levino de Alcântara para acompanhar trios e quartetos de câmara. Lúcia Barrenechea (piano), Sérgio Barrenechea (flauta), Pedro Robatto (clarineta), Ricardo Santoro (violoncelo), Sergey Arutyunyan (violino) e Carlos Aleixo (viola) se unem aos alunos da escola para tocar obras de Martinu, Brahms, Villa-Lobos e outros compositores. O curso segue até o dia 31. A programação completa está no site www.emb.com.br.

Bailarinos fazem performances em diversos pontos da cidade


Do Correio Braziliense
A primeira edição do projeto Marco Zero, em 2008, foi na Torre de TV
Cercado por quatro paredes, o bailarino não precisa lidar com a imensidão do espaço aberto. Pode levantar um braço sem que o gesto se perca no horizonte. Se der um pulo, poderá até sugerir um voo. Mas foi exatamente para experimentar a ausência da segurança quando somem as quatro paredes que a bailarina Marcelle Lago criou o Marco Zero, projeto que integra dança e arquitetura em sessões de performances pelos espaços públicos da capital. A primeira edição foi no ano passado, na Torre de TV. A segunda teve início esta semana com uma série de oficinas e chega ao público, nesta sexta (23/01) e sábado, em performances de 10 profissionais convidados. A primeira etapa do Marco Zero pode ser conferida hoje, a partir das 18h30, em frente ao Museu da República. O grupo de bailarinos inscritos para a oficina do uruguaio Martim Inthamoussú, organizador do festival Montevideo Sitiada, faz exercícios ao ar livre. São esboços das intervenções programadas para amanhã e domingo, espécie de ensaio que busca a interação com o público e o espaço urbano para testar os movimentos. “Ministramos as oficinas no local das apresentações”, avisa Marcelle. A partir das 13h de amanhã, os bailarinos vão ocupar a Rodoviária e o Museu da República para séries de performances em que pretendem estabelecer diálogos entre os movimentos corporais, o cenário arquitetônico e os frequentadores dos dois locais. “A ideia é que os bailarinos trabalhem performances e happenings com coreografias específicas para cada espaço. Podem trabalhar dentro de um percurso e a ideia é que a intervenção coreográfica seja diferente das artes plásticas”, adianta Marcelle. O grupo de artistas reúne nomes como o ator Alessandro Brandão e os bailarinos Luciana Lara, Júlio Campos, Gabriel Sanches, Alexandre Nas e Cleani Marques. As performances começam no Plano Piloto. Primeiro os bailarinos tomam a praça em frente ao Museu da República para, em seguida, se dirigir à Rodoviária. O metrô será o meio de transporte até a Praça do Relógio, em Taguatinga. É no centro da cidade que o Marco Zero encerra as sessões. “Quando pensei na arquitetura, pensei na relação do bailarino com esse cenário que não é o da sala de aula. O corpo, muitas vezes, está condicionado à sala. Dentro do espaço arquitetônico, a relação é diferente, o movimento fica menor e é preciso se relacionar com o espaço para ele não te engolir”, explica a idealizadora do projeto.

Alanis Morissette-


Já houve tempos em que Brasília seria uma das ultimas escalas de uma turnê de um artista internacional. Desde 2003, quando o BMF (Brasília Music Festival) sacudiu a cidade com varias atrações gringas de peso. Depois de vir pela primeira vez a Brasília para o BMF, Alanis Morissette avisou que voltaria. E voltou. Pela terceira vez no Brasil depois do Festival, Alanis volta ao Brasil, com uma giga turnê de 11 shows percorrendo todo o país. Hoje, às 22 horas, no Ginásio Nilson Nelson, Alanis faz a etapa Brasiliense de sua turnê. Clássicos como Jagged little pill, You oughta know e Ironic são sucessos garantidos.

Renata Jambeiro x 2-

Uma das vozes femininas mais expoentes do planalto central estará se apresentando duas vezes esse final de semana. Renata Jambeiro atuará como intérprete hoje, às 20 horas, no Fulo do Sertão(404 Norte), interpretando clássicos de Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso Gilberto Gil, entre outros, acompanhada pela violonista Gil Lopes. E amanhã, as 17 horas, Renata é convidada para fazer muito samba pelo Grupo Seu Kunka, no Bar do Calaf.

Ellen Oléria-


No Festival Interno de Música Candanga em 2003, promovido pela UnB, Ellen foi a vencedora na categoria Melhor Intérprete. Desde então, ela veio vencendo festivais, e agitando as noites dos Brasilienses sempre com muita animação e suas conhecidas caras e bocas. Agora, Ellen faz pré lançamento de seu primeiro CD, Peça, hoje e amanhã, às 20 horas, na Caixa Cultural (SBS Quadra 4). Acompanhada pelo guitarrista Rodrigo Bezerra, pela baixista Paula Zimbres e pelo tecladista Felipe Viegas

Tenho febre, mas vou buscar nosso dinheiro

Por Correio Braziliense

Por conta do superaquecimento da Terra e dos inúmeros conflitos políticos existenciais que perduram na superfície, dois homens são confinados a viverem juntos em um abrigo.
Local: Teatro Adolfo Celi - Casa D'Itália, 208/209 SulData: Quinta a Sábado, às 21 e Domingo, às 20hPreço inteira: R$ 20Preço meia: R$ 10De: 22/01/2009Até: 25/01/2009

Julia Lemmertz e Clarice Niskier duelam no palco do CCBB na estreia nacional de Maria Stuart


Do Correio Braziliense
No espetáculo Maria Stuart, atrizes travam embate com três horas de duração
Era para ser uma leitura dramática a fim de rememorar os 200 anos de morte do dramaturgo alemão Friedrich Schiller (1759 – 1805). No entanto, as relações de vida e morte entre as rainhas Maria Stuart e Elizabeth seduziram tanto as atrizes Clarice Niskier e Julia Lemmertz que elas encerraram o projeto pensando no espetáculo. Quatro anos depois, o desejo virou montagem concreta com estreia nacional nesta sexta-feira (23/01), às 21h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). “Começar a temporada por Brasília, a capital do país, é especial porque o texto trata dessa visão de poder”, observa o diretor Antonio Gilberto. Com temporada de quinta a domingo, até 15 de fevereiro, Maria Stuart põe em cena o embate entre as duas rainhas, primas de sangue, Elizabeth (Inglaterra) e Maria Stuart (Escócia). Escrita em 1799, a obra promove um encontro que nunca existiu, apesar de Elizabeth mandar decapitar Maria, em uma das decisões mais polêmicas da história do absolutismo inglês. O texto é um clássico atualíssimo na discussão sobre liberdade, legitimidade e poder do Estado. “Sou um entusiasta da dramaturgia alemã e quero que o espectador pense sobre as guerras de agora a partir de Schiller”, indica Antonio Gilberto. Para não embebedar o espectador com uma reconstituição de época, o diretor optou por deixar cenário e figurinos distantes do tempo histórico. A tradução de Manuel Bandeira, extremamente poética, é também preservada na prosódia dos intérpretes. “A ideia foi aliar a poesia de Bandeira com a do Schiller”, conta Julia Lemmertz. Em cena, Julia Lemmertz e Clarice Niskier se encontram pela primeira vez no palco. São duas das mais importantes atrizes de teatro da geração surgida nos anos 1980. Para fazer Maria Stuart, Clarice teve que interromper temporariamente a trajetória do monólogo A alma imoral, um sucesso de público e crítica. “Adiamos o projeto ao máximo para tê-la ao meu lado”, conta Julia. Ao lado de grande elenco, com participação dos veteranos Ednei Giovenazzi e Amélia Bittencourt, elas prometem um embate memorável, à altura da histórica montagem de Ziembinski (1955), com as irmãs Cacilda Becker e Cleyde Yáconis nos papéis de Maria Stuart e Elizabeth. Com três horas de duração (incluindo intervalo), a peça tem a esperada cena do encontro entre as rainhas (no final do primeiro ato), criada a partir da magia dramática de Schiller. Nos ensaios, que se iniciaram em setembro, Julia Lemmertz e Clarice Niskier não escondem a emoção em viver duas personagens cunhadas por uma forte dimensão humana. “As rainhas são antagonistas, mas nós duas somos complementares”, revela Julia, que começa o processo intuitiva, enquanto Clarice segue racional. As duas intérpretes ficaram bastante tocadas ao associar o texto ao tempo presente de guerra insana no Oriente Médio. Nesse conteúdo, reside a atualidade do Schiller num clássico que sempre acontecerá quando duas grandes atrizes desejarem repetir no palco a peleja das rainhas iniciada em 1800, quando o espetáculo estreou.