Brasília é hoje apontada como a capital do choro. Ouvindo o instrumentista Valdeci do Pandeiro, filho de pioneiro responsável por cuidar dos cavalos do Presidente Juscelino Kubstichek e auxiliar administrativo da Secretaria de Agricultura do GDF, contar as estórias do berço deste estilo musical na cidade, chega a parecer magia. Ele diz que no início da década de 70, os chorões se reuniam ou no apartamento da flautista Odette Ernest Dias ou no endereço do jornalista Raimundo Brito, inclusive com a presença de Waldir Azevedo.
De acordo com Valdeci, quando os encontros foram intensificados e as parcerias musicais consolidadas, os grupos de instrumentistas largaram os endereços domiciliares para se reunirem em locais como o Teatro Galpão, o bar Fina Flor do Samba ( Gilberto Salomão) ou no Auditório Dois Candangos ( UnB). Então surgiu a necessidade de fundar o Clube do Choro, em outubro de 1977.
Freqüentador das rodas de choro, o Governador Elmo Serejo não hesitou em doar sala ao lado do Centro de Convenções para a criação do Clube do Choro.
As apresentações começaram discretas, mas aos poucos foram ganhando fama, chegando a reunir até 200 pessoas em um único sábado.
Entre 1984 e 1990, a casa foi comandada pelo bandolinista Dr. Six ( apelido graças ao fato de possuir seis dedos em uma das mãos) . Depois, ele passou o bastão para Henrique Filho ( Reco do Bandolim) que profissionalizou a instituição, atualmente sede da única escola de choro do país, a Escola Rafael Rabelo.
domingo, 25 de janeiro de 2009
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