domingo, 25 de janeiro de 2009

Brasil é convidado de honra para o III Festival Mundial das Artes Negras


O ministro da Cultura interino, Roberto Nascimento, e o presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP/MinC), Zulu Araújo, reuniram-se com o ministro da Cultura senegalês, Mame Birame Diouf, para discutir a programação do III Festival Mundial das Artes Negras (III Fesman), que acontece entre os dias 1º e 21 de dezembro de 2009 em Dacar, no Senegal. O Brasil será o país convidado de honra.
Na reunião, as delegações definiram a data de lançamento oficial do evento no Brasil, que será dia 25 de maio, com as presenças dos presidentes dos dois países, Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Abdulaye Wade, do Senegal.
O senegalês Mame Birame Diouf ressaltou que a reunião é muito importante, pois está sendo realizada em um país escolhido para ser homenageado e que terá um papel relevante no Festival. “O Brasil tem uma liderança muito grande na América Latina e na Comunidade Negra, por isso esse encontro de hoje é primordial. O povo senegalês espera ansiosamente pelos brasileiros”, disse.
A maior novidade desta edição é a grande repercussão que se dará ao evento com a participação de mais de 80 países. Quatro redes de satélites vão percorrer o mundo inteiro mostrando toda a programação, que será transmitida em cinco idiomas: inglês, francês, espanhol, português e árabe.

Zulu Araújo relatou ainda a previsão de dois grandes eventos pré Fesman: o 1° Fórum Nacional de Performance Negra para a Dança e Teatro, a ser realizado em Salvador, e o 2° Encontro sobre Renascimento Africano, previsto para acontecer no Rio de Janeiro.III Festival Mundial das Artes Negras - É a maior reunião das artes e da Cultura negra do mundo. Foi idealizado pelo ex-presidente do Senegal, Léopold Sédar Senghor, na década de 1960, com o tema Significação da Arte Negra pelo Povo e para o Povo; e o segundo na Nigéria, em 1977, com o tema Civilização Negra e Educação. Neste ano, irá homenagear o Brasil com o tema o Renascimento Africano. A homenagem se deve principalmente ao fato de o Brasil abrigar a segunda maior população negra mundial depois da África.

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