O Estado de São Paulo
AE - Agencia Estado
18/02/2008
SÃO PAULO - O crítico carioca Paulo Sérgio Duarte traz em seu livro Arte Brasileira Contemporânea (Sílvia Roesler Edições de Arte/Opus Investimentos, 300 págs., R$ 150), uma espécie de "quem é quem" na arte contemporânea brasileira.
De uma lista inicial de 300 nomes, entre artistas jovens ou veteranos de sua geração - Duarte tem 63 anos e longa carreira como diretor de importantes instituições como a Funarte - ele escolheu 77 artistas que testemunham o que a arte brasileira tem de melhor: sua diversidade. Dessa lista não constam artistas seminais.
Afinal, não se trata de um catálogo, mas apenas de um recorte. Dificilmente outro crítico de renome viria a contestar o valor de seus eleitos: da turma que já ultrapassou a barreira dos 50 anos fazem parte, entre outros, Antonio Dias, Antonio Manuel, Arthur Barrio, Carlos Zilio, Carmela Gross, Cildo Meireles, Iole de Freitas, José Resende, Miguel Rio Branco, Nuno Ramos, Paulo Pasta e Tunga. Na turma que ainda não passou dos 40 estão a paulistana Laura Vinci e a paraibana Oriana Duarte.
O livro de Duarte vem acompanhado de um CD-ROM e um DVD, justamente por não se tratar de uma edição para especialistas. Como reconhece o crítico, seu texto ?oscila entre um tom professoral e um passeio informal? pela arte contemporânea. No CD-ROM estão 15 entrevistas com teóricos, críticos e curadores.
No DVD, dirigido pelo cineasta Murilo Salles, o leitor é convidado a visitar templos da arte contemporânea (como o Instituto Cultural Inhotim, em Minas Gerais, que abriga a coleção Bernardo Paz) e ainda ganha nos extras vídeos de artistas como Laura Erber (1979), Marcelo Cidade (1979), Thiago Rocha Pitta (1980) e Mariana Manhães (1977).
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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