Folha OnLine
16/02/2009
da Efe, em Madri
A organização da Feira de Arte Contemporânea de Madri (Arco) --que teve sete galerias brasileiras entre as 13 expositoras-- classificou como acima das expectativas sua edição encerrada nesta segunda-feira, embora o público tenha caído 5% em relação ao ano passado, para cerca de 200 mil visitantes.
A diretora da Arco, Lourdes Fernández, afirmou que a crise econômica não foi notada na capital da Espanha --país que sofreu queda de 1% no PIB no quarto trimestre do ano passado e já acumula mais de 3 milhões de desempregados.
11.fev.2009/Paul White/AP
Obra do artista Isaac Montoya, uma das obras em exposição na feira internacional
Segundo ela, as vendas se mantiveram e que, embora tenham se incluído quadros de preços mais baixos, houve mais compradores.
Apesar disso, ela não divulgou números concretos de vendas, alegando que nem sempre as galerias os informam.
Entre as galerias que investiram na venda de quadros mais baratos esteve a brasileira Leme, que apostou em artistas nacionais e peruanos com preços a partir de 2.000 euros (R$ 5.822).
Outra expositora brasileira, Nara Roesler expôs de clássicos a artistas jovens, com preços que variaram entre 4.000 euros (R$ 11,6 mil) e 150 mil euros (R$ 436,6 mil).
Por sua vez, algumas galerias apresentaram artistas específicos, como a Novembro, que aposta em Rocha Pitta, A Gentil Carioca (Carlos Contente) e Vermelho (Nicolas Robbio).
A pintora mineira Lygia Clark (1920-1988) representou os artistas consagrados do Brasil, mas o quadro mais caro ainda era do colombiano Fernando Botero, custando nada menos do que 450 mil euros (R$ 1,3 milhão).
Segundo Lourdes Fernández, o preço da maioria dos quadros vendidos, embora menos, também era bem salgado, em torno de 100 mil euros (R$ 291,1 mil).
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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