segunda-feira, 4 de maio de 2009

Virada Cultural atrai 4 mi de pessoas, estima Prefeitura

O Estadão
AE - Agencia Estado
04/05/2009

SÃO PAULO - Como nas edições anteriores, os shows musicais foram os que atraíram o maior público na 5ª Virada Cultural de São Paulo, que terminou ontem, no início da noite, com apresentações de Maria Rita na Avenida São João e Beto Guedes no Teatro Municipal. A maratona, que também teve peças de teatro, filmes de terror, dança, malabarismo e manifestações de artistas plásticos, atraiu cerca de 4 milhões de pessoas, segundo estimativas da Prefeitura, novo recorde do evento.

Dentre as mais de 800 atrações, merecem destaque as dos ídolos populares do palco no Largo do Arouche, a maratona em homenagem a Raul Seixas na Praça da Luz e os shows da Avenida São João. Se bem que cada palco teve seus bons momentos no horário nobre de sábado e na tarde de domingo, sempre acompanhados por multidões.

Como se previa, choveu calcinha no show de Wando, que cantou acompanhado apenas de seu guitarrista e som de play-back. Em seguida, quem reinou no Largo do Arouche foi Reginaldo Rossi. Afetação e bom humor teve o show de Edy Star, no palco Toca Raul. O bolerão Sessão das Dez foi o ponto alto. O show do Instituto tocando Tim Maia Racional foi o melhor da noite no palco da São João. O Camisa de Vênus sonoramente reformulado (com Luiz Carlini da guitarra) atraiu uma molecada que usava fraldas quando o grupo baiano fez sucesso com pedradas como Silvia e Não Matei Joana D?Arc.

Mesmo desfalcados de Moraes Moreira, os Novos Baianos proporcionaram à multidão que lotou a São João ontem à tarde um momento de rara felicidade. Em boa forma vocal, Baby (ex-Consuelo) e Paulinho Boca de Cantor recriaram com brilho as melhores canções de seu álbum mais incensado, Acabou Chorare, de 1972, como A Menina Dança, Mistério do Planeta e Besta É Tu. O ponto alto foi quando o grupo cantou as clássicas Preta, Pretinha e Sampa (Caetano Veloso).

De vestido de paetê frente única e sandália de prata, Maria Rita fez um show sensual e animado. Com muito samba no pé, dançou o tempo todo e foi muito simpática com o público. Jogou charme e até mesmo flertou com a plateia. Entre uma música e outra, na hora dos aplausos chegou a pedir mais e mais palmas, levantando os braços para cima. No que foi calorosamente atendida.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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