IRINEU FRANCO PERPETUO
Colaboração para a Folha
14/04/2009
Com o Municipal fechado, e a programação da Osesp ignorando o compositor, cabe à série de assinaturas do Mozarteum Brasileiro a tarefa de abrir as comemorações paulistanas dos 250 anos de morte de um dos mestres do barroco: Georg Friedrich Händel (1685-1759).
Prolífico autor de óperas, mas celebrado especialmente por seus oratórios, o músico nasceu na Alemanha, atuou também na Itália, e passou a maior parte da carreira na Inglaterra --um cosmopolitismo que faz seu sobrenome ser grafado de diversas formas: Händel, Haendel, Handel ou até mesmo Hendel.
Divulgação
Maestro Rolf Beck, que rege trechos de obras do compositor alemão Händel
"Haendel Gala" é o nome que se dá ao espetáculo que conta a vida do compositor, mesclando música e elementos teatrais.
A partir de texto do britânico Richard Armbruster, o ator Sérgio Viotti (com figurino de época) faz o papel de Händel, enquanto Daniel Warren encarna seu biógrafo, Romain Rolland (1866-1944).
"Todos os eventos biográficos que são mostrados estão relacionados bem de perto com a música que o público vai ouvir", explica Armbruster.
"Seguimos Händel desde seus anos de poder na Inglaterra, na faixa dos 50 anos, até a doença final, quando seus olhos falharam e ele se tornou cego."
Divulgação
Maestro Rolf Beck, que rege trechos de obras do compositor alemão Händel
"Haendel Gala" é o nome que se dá ao espetáculo que conta a vida do compositor, mesclando música e elementos teatrais.
A partir de texto do britânico Richard Armbruster, o ator Sérgio Viotti (com figurino de época) faz o papel de Händel, enquanto Daniel Warren encarna seu biógrafo, Romain Rolland (1866-1944).
"Todos os eventos biográficos que são mostrados estão relacionados bem de perto com a música que o público vai ouvir", explica Armbruster.
"Seguimos Händel desde seus anos de poder na Inglaterra, na faixa dos 50 anos, até a doença final, quando seus olhos falharam e ele se tornou cego."
Do gigantesco conjunto de obras de Händel, a parte musical está centrada nos oratórios que o autor escreveu nas duas últimas décadas de vida.
"As composições que reunimos mostram a profunda tristeza de Händel perdendo a vista e a luta entre ódio e fé quanto ao desejo do Pai Todo-Poderoso", explica o maestro Rolf Beck, que rege trechos de "O Messias", "Israel no Egito", "Judas Macabeu" e "Salomão", à frente do Coral da Academia do Festival de Schleswig-Holstein e a Orquestra Barroca Elbipolis, de Hamburgo.
"Trata-se de uma orquestra barroca bem jovem, formada por instrumentistas do norte da Alemanha, da Bélgica e da Holanda", conta o regente.
"Trata-se de uma orquestra barroca bem jovem, formada por instrumentistas do norte da Alemanha, da Bélgica e da Holanda", conta o regente.
HAENDEL GALA
Quando: hoje e amanhã, às 21h, na Sala São Paulo (pça. Júlio Prestes, s/nº, tel. 0/xx/11/3223-3966), de R$ 85 a R$ 230; dom., às 11h, versão mais breve, sem a parte teatral, na plateia externa do Auditório Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, portão 3 do parque Ibirapuera), entrada franca, classificação indicativa livre
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