Sucesso de público, Cesar Traldi e Cleber Campos voltam ao Auditório Ibirapuera neste fim de semana
Livia Deodato - O Estado de S. Paulo
06/03/2009
SÃO PAULO - O breu toma conta do Auditório Ibirapuera, dois pares de baquetas surgem luminosas. Gritos na plateia, que antecedem uma sinfonia ritmada de percussão. O número apresentado há dois anos fez tanto sucesso que o Duo Paticumpá, composto por Cesar Traldi e Cleber Campos, incluiu o vídeo desta apresentação no primeiro disco que lançam neste fim de semana - e no mesmo local onde as baquetas no estilo ‘Jedi’, de Star Wars, fizeram crianças e adultos aplaudirem de pé.
Veja o vídeo das baquetas luminosas
Os músicos, que se conheceram no curso de bacharelado de percussão erudita da Unicamp, reuniram uma série de composições que vêm trabalhando desde aquele tempo para, agora, apresentá-las em uma única compilação. O álbum possui sete faixas instrumentais de, no mínimo, cinco minutos cada uma (além do vídeo), com uma sonoridade deliciosa, que faz uso de marimbas, trompete, saxofone, contrabaixo, violão e bateria, graças aos convidados especiais que, inclusive, participam dos shows desta sexta e sábado.
Daniela Cervetto (percussão), Tibô Delor (contrabaixo), Rubinho Antunes (trompete), Vitor Mateus (violão), Danilo Penteado (contrabaixo) e Carolina Cervetto (saxofone) acompanham o duo formado em 2005 e que já levou sua inventiva música até para a Croácia e Eslovênia. "Convidamos todos eles a fim de incorporar os novos timbres e tessituras que iam surgindo da mescla dos instrumentos", diz Cleber.
Das oito composições do álbum de estreia, que leva o nome onomatopeico do duo, apenas duas foram ‘emprestadas’ de outros autores. Cantiga de Violeiro, de Luiz D’Anunciação, e A Message to a Friend, de Ney Rosauro, foram escolhidas por Cleber e Cesar por seu acento tipicamente brasileiro, o baião.
"A nossa proposta, desde o início, é conciliar a música erudita com a de influência folclórica especialmente brasileira", relata Cleber. Com a licença de adicionarem instrumentos que tornassem a composição ainda mais vívida - no caso da música de Ney Rosauro, por exemplo, originalmente composta para vibrafone ou sax e marimba, o duo somou trompete, contrabaixo e bateria.
Nos shows deste fim de semana, Cleber e Cesar ainda vão mostrar duas músicas que não foram incluídas no novo disco: Afta-Stuba, de Mark Ford, e Musique de Tables, do belga Thierry de Mey, cuja composição foi pensada como uma coreografia de bailarinos, só que feita com as mãos. "Propõe um outro olhar sobre a percussão, pois além do som expõe o movimento realizado para a execução da música." A única pessoa que até agora não gostou dessa história foi o passageiro do avião que estava sentado na frente de Cleber, em uma viagem à Espanha há pouco mais de um ano. Ele se irritou com a ‘coreografia’ que era ensaiada na mesinha.
Serviço
Auditório Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n.º, portão 2, tel. 3629-1014.
Veja o vídeo das baquetas luminosas
Os músicos, que se conheceram no curso de bacharelado de percussão erudita da Unicamp, reuniram uma série de composições que vêm trabalhando desde aquele tempo para, agora, apresentá-las em uma única compilação. O álbum possui sete faixas instrumentais de, no mínimo, cinco minutos cada uma (além do vídeo), com uma sonoridade deliciosa, que faz uso de marimbas, trompete, saxofone, contrabaixo, violão e bateria, graças aos convidados especiais que, inclusive, participam dos shows desta sexta e sábado.
Daniela Cervetto (percussão), Tibô Delor (contrabaixo), Rubinho Antunes (trompete), Vitor Mateus (violão), Danilo Penteado (contrabaixo) e Carolina Cervetto (saxofone) acompanham o duo formado em 2005 e que já levou sua inventiva música até para a Croácia e Eslovênia. "Convidamos todos eles a fim de incorporar os novos timbres e tessituras que iam surgindo da mescla dos instrumentos", diz Cleber.
Das oito composições do álbum de estreia, que leva o nome onomatopeico do duo, apenas duas foram ‘emprestadas’ de outros autores. Cantiga de Violeiro, de Luiz D’Anunciação, e A Message to a Friend, de Ney Rosauro, foram escolhidas por Cleber e Cesar por seu acento tipicamente brasileiro, o baião.
"A nossa proposta, desde o início, é conciliar a música erudita com a de influência folclórica especialmente brasileira", relata Cleber. Com a licença de adicionarem instrumentos que tornassem a composição ainda mais vívida - no caso da música de Ney Rosauro, por exemplo, originalmente composta para vibrafone ou sax e marimba, o duo somou trompete, contrabaixo e bateria.
Nos shows deste fim de semana, Cleber e Cesar ainda vão mostrar duas músicas que não foram incluídas no novo disco: Afta-Stuba, de Mark Ford, e Musique de Tables, do belga Thierry de Mey, cuja composição foi pensada como uma coreografia de bailarinos, só que feita com as mãos. "Propõe um outro olhar sobre a percussão, pois além do som expõe o movimento realizado para a execução da música." A única pessoa que até agora não gostou dessa história foi o passageiro do avião que estava sentado na frente de Cleber, em uma viagem à Espanha há pouco mais de um ano. Ele se irritou com a ‘coreografia’ que era ensaiada na mesinha.
Serviço
Auditório Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, s/n.º, portão 2, tel. 3629-1014.
Sexta e sábado, às 21 horas. R$ 30.
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