30/07/2009

Criado para valorizar o artista local e descentralizar a cultura do DF, o projeto teve a sua primeira edição no dia 18 de abril se estendendo até o dia 19. Nessas nove edições que já aconteceram, cerca de 50 mil pessoas prestigiaram o projeto. O carteiro Aderlan Bruno esteve no evento de Sobradinho II e afirma ter gostado muito do que viu. "Adorei os shows. Nunca tive a oportunidade de ver uma apresentação do grupo Fundo de Quintal, mesmo gostando muito deles. E de repente, eles vieram aqui, no portão da minha casa. Muito boa a iniciativa", afirma. Opinião compartilhada pela estudante Jéssica Carvalho, 18 anos, que participou empolgada dos dois dias de shows na Torre de TV. "É importante dar espaço para quem é daqui. Brasília não é apenas a capital do Rock, mas uma cidade onde se escuta de tudo. Não vejo a hora do programa chegar ao Gama, cidade onde moro", diz.
Os artistas também estão satisfeitos com os resultados alcançados. "A Secretaria de Cultura está de parabéns. É muito importante que as bandas da cidade tenham um espaço como o palco que tivemos para nos apresentar. São poucas as pessoas que tem a oportunidade de subir em uma estrutura profissional", explica Rubens Leite, vocalista da banda Na Lata. Luiz Kafa, vocalista da Brazilian Blues Band, diz que "o Cultura nas Cidades vem democratizando a Cultura em Brasília. Há muito tempo a classe artística esperava uma proposta como esta para mostrar seu trabalho. É um grande passo que deve durar mais que um governo". Até mesmo os artistas que já têm uma carreira forte e consolidada gostaram de participar do projeto. "Nascemos de um festival. Existe muita gente boa que só precisa ser descoberta. Quando o Estado incentiva a cultura fica mais fácil para todo mundo. É importante que nesse contato com a cultura o público descubra que, mais que assistir a um show, trata-se de uma oportunidade de reflexão, para fazer o bem e ser feliz," afirmou o vocalista do Fala Mansa, Tato.
De acordo com o Subsecretário de Mobilização e Eventos, Gerson de Lima, o segredo para o sucesso do projeto está na equipe de pessoas que trabalham duro todos os finais de semana, e na vontade de fazer dar certo. "Trabalhamos muito para que o projeto ficasse bem amarrado e agora o artista local tem vez", conta. Fazendo um balanço destes três meses, o subsecretário avalia como sendo positivo o saldo até o momento, já que o objetivo principal, que era a descentralização da cultura e a valorização do artista de Brasília, está sendo cumprido. E completa dizendo que: "O projeto está sendo muito mais benéfico do que no início. Com a proposta de realizarmos enquetes para que a própria população decida quem sobe aos palcos, estamos analisando quem são os artistas que tem maior identidade com o público de Brasília para que sejam convidados para se apresentar nos 50 anos. Acaba sendo uma espécie de audição", concluiu.
Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal
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