Do Site da Secretaria de Cultura do DF
03/06/2009
Na foto: Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional sob regência do maestro Sílvio Barbato
Brasília - e muito particularmente sua comunidade cultural - está de luto.
Nenhuma tragédia guarda em si apenas a dor dilacerante dos que ficaram. Toda tragédia guarda segredos que se revelam em pílulas de angústia e horror. As 228 pessoas que voavam com seus planos e esperanças foram tragadas de súbito pelo imprevisto de um acidente em uma máquina, meticulosamente, construída para não falhar.
À imperfeição da obra dos homens junta-se a perplexidade de nossa incompreensão dos desígnios de Deus.
O acidente que chocou o mundo não escolheu pátria nem destino. A confirmação da notícia de que o maestro Sílvio Barbato e a soprano Juliana de Aquino estavam no voo se abateu sobre Brasília com a intensidade inevitável de sua carga trágica.
O maestro Sílvio Barbato, como Juliana de Aquino, aprenderam a amar Brasília com um amor do tamanho de seus talentos. Brasília, sendo amada por eles, ama-os generosamente.
Barbato, ao lado do imenso Cláudio Santoro, implantou e deu consistência a esta orquestra que hoje está entre as três melhores do País, nas mãos talentosas do Maestro Ira Levin.
Às suas famílias a nossa mais sentida solidariedade.
Por Silvestre Gorgulho, Secretário de Cultura do Distrito Federal
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